Ouça áudio que incriminaria o deputado Paulo Pimenta

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Zero Hora
Sexta-feira. Coluna da jornalista Rosane Oliveira.

O deputado Paulo Pimenta anunciou ontem que vai interpelar judicialmente o jornalista Cláudio Humberto, que na coluna de quarta-feira relacionou seu nome à Operação Solidária da Polícia Federal.
Zero Hora teve acesso à gravação citada por Cláudio Humberto. Trata-se de um diálogo de seis minutos entre as mais de 100 mil ligações interceptadas pela Operação Solidária. Nele, o empresário Marco Antônio Camino, dono da MAC Engenharia e investigado pela PF, e um interlocutor desconhecido conversam de forma cifrada em meados de 2008.
No telefonema, o interlocutor — possivelmente um lobista de Brasília — dá a entender que um tesoureiro do PT chamado Cristian (possivelmente o ex-tesoureiro do PT estadual Cristian Silva) teria ficado sabendo de “negócios” feitos pelo empreiteiro Athos Cordeiro, também investigado pela PF e que é costumeiramente chamado de “Campeão” em interceptações telefônicas. O tesoureiro teria ficado sabendo que “Campeão deu 2 litros e meio” a alguém.
Segundo o relato do interlocutor a Camino, o tesoureiro teria procurado “Massa” (apelido que costuma ser atribuído a Antonio Dorneu Maciel, réu no inquérito da fraude no Detran) e teria dito que “eles estavam de fora”. Também, que Cristian saberia de “todos os investimentos feitos na área”.
Camino e o interlocutor combinam de não receber o tesoureiro, dando a entender que isso geraria problemas. O interlocutor de Camino diz ter ficado surpreso por uma pessoa ter “contado tudo” e que alguém já estaria cogitando chamar “o que arde na boca” (interpretado por Cláudio Humberto como Paulo Pimenta) para dizer que “a coisa complicou”. Os dois combinam, ainda, de mandar recados a Cordeiro para deixá-lo “nervoso”.
Conforme o superintendente da Polícia Federal, delegado Ildo Gasparetto, são duas pessoas falando de uma terceira e não se visualizou elementos para uma investigação específica sobre esse caso.
— Caso alguém apresente algo mais, com certeza, iremos investigar — afirma o delegado.
Pimenta diz desconhecer tal diálogo e que irá interpelar judicialmente quem fizer insinuações sobre ele.
— Isso aí não me diz respeito, nunca ouvi falar nisso. Minhas contas de campanha estão à disposição e são públicas. Considero uma ilação.
ZH não conseguiu localizar Cristian Silva.

Link para ouvir o áudio da conversa: http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/2010/02/26/o-que-arde-nos-olhos/?topo=13,1,1,,,13

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2 comentários:

Anônimo disse...

Conforme o superintendente da Polícia Federal, delegado Ildo Gasparetto, são duas pessoas falando de uma terceira e não se visualizou elementos para uma investigação específica sobre esse caso.

Que estranho...no caso da fitas, também eram duas pessoas (lair e marcelo) falando de uma terceira (Yeda). Mas neste caso, PF, MPF, RBS e PT acharam que era "prova suficiente".

Kafka disse...

Essa nossa PF tem partido, por isso estamos no RS com uma bagunça generalizada, pois só o PT pode jogar pimenta nos olhos dos outros.
Não existe denuncia que chegue na PF contra o PT que ela ou outra entidade dê as reais explicações a sociedade a Dita é Dura.

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