Duelo na mídia - Jornalista (Escosteguy) ataca jornalista (Nassif)

No RS, jornalista evita atacar jornalista, embora faça isto de maneira oblíqua quase todos os dias. Não é o que ocorre em São Paulo, onde o jogo é aberto. Está neste caso a briga que travam Luís Nassif e Diego Escosteguy. A carta aberta a seguir, é de Escosteguy, editor de Veja, ex-Veja, e vale a pena acompanhar:

Caro Luis Nassif,

Foi com profunda indignação que, alertado por amigos, li há pouco em seu blog uma nota intitulada "Considerações sobre a entrevista de Arruda a VEJA", publicada às 10h16 de ontem, dia 24 de março de 2011. Esclareço que, ao contrário do que você escreveu, eu:1) Nunca estive "em processo de ruptura" com a VEJA. Minha saída da revista foi amigável - não por acaso, alguns de meus melhores amigos continuam por lá. Apenas aceitei um excelente convite profissional: ser editor de Brasil na revista ÉPOCA. Nada além disso;2) Nunca tive "conflitos pesados" com o chefe da sucursal de Brasília da revista VEJA, Policarpo Junior, jornalista com o qual tive o privilégio de trabalhar por cinco anos. Muito aprendi com esse profissional extraordinário, certamente um dos mais brilhantes em atividade no país;3) Subscrevo integralmente - cada letra, cada vírgula, cada pontuação - da matéria de capa "Caraca! Que dinheiro é esse?", publicada na VEJA em setembro de 2010. Meu nome não foi "incluído" nessa matéria: eu assinei a reportagem porque a apurei exaustivamente e também a redigi, ao lado do jornalista Otávio Cabral, outro profissional de altíssimo nível e caráter irretocável. É, portanto, falsa a afirmação de que eu "comentei com amigos que a matéria foi inventada". Nunca tive qualquer contato com você, não lhe conheço, mas, se tivesse sido procurado para esclarecer essa suposta informação - como, aliás, determinam as regras do bom jornalismo - , teria lhe dito isso prontamente;4) Nunca "pedi autorização" da revista VEJA para publicar na revista ÉPOCA uma entrevista com o ex-governador José Roberto Arruda. Essa afirmação não é somente falsa como carece do mínimo nexo lógico com a realidade do jornalismo. As circunstâncias de minhas entrevistas com Arruda estão detalhadas na edição desta semana da revista ÉPOCA;Ressalto, por fim, que tenho orgulho de todas as matérias que produzi durante meus cinco anos como repórter de VEJA. Elas resultaram de um trabalho jornalístico intenso e rigoroso, que muitas vezes demandava meses de apuração e criteriosa checagem. Ou seja: todas - repito: todas - minhas matérias foram norteadas tanto pelo padrão exigente que me imponho desde que comecei nesta profissão, há dez anos, quanto pelos cautelosos critérios que caracterizam o jornalismo praticado pela revista VEJA.
Atenciosamente,
Diego Escosteguy
Jornalista

Manuela e Ana Amélia lideram pesquisa eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre

A deputada do PCdoB, Manuela D'Ávila, venceria as eleições para prefeito de Porto Alegre, caso a votação fosse hoje e caso houvesse apenas primeiro turno, mas os números demonstram que apesar da vantagem, ela seria fragorosamente derrotada no caso de uma aliança do campo adversário - José Fortunatti, Ana Amélia, Onyx Lorenzoni, Marchezan Júnior e Sebastião Mello - mesmo contando com o apoio do PT, que na pesquisa aparece com apenas 13%, no melhor cenário para o Partido, com Raul Pont. Mesmo trabalhando com quatro cenários diferentes, a pesquisa é apenas um exercício teórico, porque desconsidera outros nomes igualmente fortes e também ignora todas as alianças.

. Manuela D'Ávila foi a grande sensação da última eleição em Porto Alegre.

. Eis a pesquisa do Instituto Methodus, realizada a pedido da agência de publicidade Competence, divulgada neste domingo (apenas o cenário 2, o mais completo):

Manuela D'Ávila, PCdoB, 25%/ Ana Amélia, PP, 21,3%/ José Fortunatti, PDT, 17,5%/ Raul Pont, PT, 13%/ Onyx, DEM, 6,5%/ Marchezan Júnior, PSDB, 2%/ Sebastião Mello, PMDB, 2,3%. 

Artigo - Portugal quebrou e pode levar junto a União Européia

A crise financeira continua fazendo estragos na União Européia e especialmente na zona do euro. Mais um País, no caso Portugal, será forçado a pedir ajuda externa para sair do buraco fiscal, arrumar suas contas e se enquadrar nos padrões da união monetária. Ele precisará de 70 bilhões de euros. Uma crise política já está instalada em Portugal, que para ingressar na União Européia, recebeu ajuda externa bilionária e reformatou toda a sua economia e a sua administração pública. O editor esteve lá antes, durante e depois do ingresso de Portugal na UE e verificou que os portugueses desperdiçaram a oportunidade. Na época, uma análise corrosiva publicada aqui, despertou reações iradas em Lisboa, mas os acontecimentos de agora comprovam o acerto da posição do editor na época.


CLIQUE AQUI para ler "Crise portuguesa, crise européia", do Estadão desta sexta-feira, página A3.
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