Anonymous convoca protestos no Rio durante visita do Papa

O grupo Anonymous do Rio de Janeiro está organizando duas manifestações para a semana da Jornada Mundial da Juventude. Os protestos estão sendo organizados pelo Facebook e coincidem com a visita do papa Francisco ao Rio.

. O primeiro ato ocorre na segunda-feira, no Palácio Guanabara, sede do governo carioca, onde o papa será recebido pela presidente Dilma Rousseff, pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes. O protesto deve ocorrer após a visita do pontífice ao palácio. O segundo ato será na sexta-feira, na praia de Copacabana, onde são esperados 2 milhões de fiéis. Desta vez o horário marcado coincide com o início da Via-Crúcis, que será encenada na praia.

. O Anonymous nega que os atos sejam contra o papa ou a Igreja Católica. Segundo o grupo, a ideia é aproveitar a presença do papa, dos turistas e da mídia mundial. Entre as pautas do protesto estão o excesso de gastos públicos com o evento, os excessos cometidos pela PM contra manifestantes nos últimos dias durante protestos no Rio e a defesa do estado laico.


- Segundo cálculos do jornal O Globo, a visita do papa Francisco custará R$ 118 milhões em gastos públicos, incluindo verba federal, estadual e municipal.Somente a cerimônia de recepção do Papa na sede do governo do estado do Rio, o Palácio Guanabara, custará R$ 850 mil. Além do governador Sérgio Cabral, da presidenta Dilma e do vice-presidente Michel Temer, estarão presentes 650 convidados.

3 comentários:

Anônimo disse...

Até cerimônia de recepção eles reclamam. Mas só a de recepção do Papa? Cerimônia de recepção deve ser até uma coisa corriqueira no Palácio Guanabara. Claro que em menores proporções e em consequência com gastos menores, mas suponho que seja comum tais cerimonias. Será que vamos acabar com todas cerimonias de recepção de autoridades no RJ e no país? Acredito que um mínimo de representatividade as autoridades tem o direito de praticar.
Então que se reclame dos exageros, mas não de algo que seja feito dentro de limites.
Por outro lado com a presença de um sem número de turistas que acompanharão a presença do Papa no RJ e em São Paulo, acredito que tais gastos serão plenamente recompensados com a arrecadação de impostos decorrentes das despesas que todas essas pessoas farão.
Só para comparar: Vamos proibir o municipio de São Paulo de patrocinar a Corrida de Formula 1 em São Paulo? Acho que não tem sentido, pois o que é arrecadado em função dessa prova compensa o paitrocinio. Assim outros exemplos poderiam ser citados. É o caso de se perguntar também se se deve proibir o patrocinio com a parada gay em São Paulo? Prá meu gosto até poderia, mas com certeza o retorno através de impostos compensa o gasto.
O que se pode questionar são patrocinios sem que exista retorno para o municipio, o estado e o país.
Gastos meramente ideológicos e de interesse político muito especifico.
Por exemplo gastos para trazer a sexologa filha do Ditador Castro. Que recompensa fica para um estado que gasto com isto?

Wilson disse...

Certamente não haveria necessidade de se gastar tamanha quantia, se fosse bem administrado o evento, mas quando "entra em campo" prefeitura e governo do Rio de Janeiro e governo federal sabemos que os custos se multiplicam exponencialmente, por que será????

Mordaz disse...

Para o carnaval ou parada gay eles não protestam pelo uso de verba pública.

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