Eliane Cantanhêde avisa: "Dilma está no mato sem cachorro"

A jornalista Eliane Cantanhêde surtou. Na coluna O preço da vitória, ela afirma que, uma semana depois das eleições (semana em que o dólar desabou e a bolsa disparou), a presidente Dilma Rousseff está "num mato sem cachorro".

. "Com os gastos em alta, porque em eleições "faz-se o diabo", e a arrecadação estagnada, por causa do crescimento devagar, quase parando, a presidente Dilma tem de cortar gastos e/ou investimentos. Como assim? A candidata Dilma não martelou durante todo o segundo turno que só Aécio Neves e Armínio Fraga assassinariam os gastos?", questiona.

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Rosseto irá mesmo para o lugar de Gilberto Carvalho

É certo que Dilma Roussef não aguardará a virada do ano para substituir o secretário Geral da Presidência.

. Sairá o lulista Gilberto Carvalho e entrará o neotrotskista gaúcho Miguel Rosseto.

Veja quem está por trás da reportagem da Folha sobre as manifestações de sábado contra Dilma

A reportagem abaixo da Folha de hoje é de Gustavo Uribe e Daniela Lima. O rapaz que está na foto, atrás de Dlúbio, chama-se Gustavo Uribe. Essa foto está no seu perfil do Facebook com a seguinte legenda:

"Delubio Soares: uma amizade que nasceu numa partida de gamao (sic.) em Goias (sic)".Gustavo Uribe é jornalista da Folha de São Paulo. Foi ele um dos responsáveis pela cobertura pejorativa das manifestações de ontem contra o PT.

Seis dias após a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), cerca de 2.500 pessoas, segundo a Polícia Militar, foram às ruas de São Paulo neste sábado (1º) para protestar contra o resultado das urnas e o governo da petista.

Com uma bandeira do Brasil sobre os ombros, o cantor Lobão defendeu a recontagem dos votos das eleições presidenciais e negou que o movimento tenha como propósito dar um novo golpe militar no país. "Não tem ninguém aqui golpista", disse ao microfone.

 Além de pedirem o impeachment da petista, parte dos manifestantes defende um novo golpe militar no país.

"É necessária a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?", criticou o investigador de polícia Sérgio Salgi, 46, que carregava cartaz com o pedido "SOS Forças Armadas".

Os manifestantes diziam que o resultado das eleições deste ano de ser a "maior fraude da história" e o PT de ser "o câncer do Brasil". "Pé na bunda dela [presidente], o Brasil não é a Venezuela", gritaram.

No microfone, o perito Ricardo Molina também acusou ter havido fraude no resultado das eleições presidenciais deste ano. "As urnas são fraudáveis, qualquer um que não seja analfabeto sabe disso", criticou.

Ao final da caminhada, por volta de 17h30, já próximo ao Monumento às Bandeiras, houve uma ameaça de racha entre favoráveis e contrários à intervenção militar.

Alguns manifestantes que participaram da concentração na avenida Paulista subiram em um segundo carro de som, que aguardava próximo ao parque Ibirapuera, e iniciaram uma discussão com o primeiro veículo, que participou de toda a caminhada.

"Vocês estão querendo desviar, isso é sacanagem, aqui não tem político", disse um manifestante no segundo carro.

"Ninguém é a favor de golpe", respondeu Lobão, no primeiro carro.

Artigo - Dilma deixou Herança Maldita para si mesma

Artigo de Ferreira Gullar - Herança Maldita
Folha de São Paulo - 2/11/2014

Como todo mundo previa, qualquer um dos dois candidatos à Presidência da República que ganhasse, ganharia por pequena vantagem. E assim foi: Dilma, 51,6%, Aécio, 48,4%. Noutras palavras, o país dividiu-se ao meio.

Esse fato resulta, inevitavelmente, em problemas para o futuro governo, que terá contra si uma oposição respaldada por uma vasta parte da opinião pública. Dilma sabe disso, claro, e por essa razão mesma, ao falar ao país após o resultado das urnas, pregou a união, ou seja, o apoio ao seu governo daqueles que não a querem governando.

Veja bem, não pregou o diálogo com a oposição, sequer mencionou, em seu discurso, o candidato derrotado; na verdade, pregou a adesão ao seu governo dos que votaram contra sua eleição.

Ela sabe que o país está dividido, não apenas eleitoralmente; está dividido, sobretudo, por ela, Dilma, que, em seus comícios no Nordeste, provocou essa divisão. Todos ouviram e viram, na televisão, ela afirmar que Aécio considerava o Nordeste uma região de ignorantes, que só por isso votavam no PT.

Era mais uma das mentiras que alimentaram a campanha de Dilma e que é, aliás, o procedimento normal das campanhas eleitorais do PT. Já falei aqui desse uso da mentira, pelos petistas, como método nas disputas eleitorais.

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Lider do PMDB propõe parceria aos oposicionistas na Câmara: ‘Fora PT’

Longe dos refletores, Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara, procurou os congêneres da bancada da oposição para pedir apoio à sua pretensão de tornar-se o próximo presidente da Câmara. De acordo com o relato de seus interlocutores, o deputado irá à sorte dos votos no plenário enrolado em três bandeiras:
1Fora PT: Eduardo Cunha apresenta-se como candidato favorito a impedir que um petista se apodere da cadeira de presidente da Câmara na legislatura que se inicia em fevereiro de 2015.
2Independência: desafeto de Dilma Rousseff, o líder do partido do vice-presidente Michel Temer sinaliza que comandará a Câmara como um magistrado parcial. Nas bolas divididas entre Planalto e Câmara, decidirá sempre em favor do Legislativo.
3Respeito às minorias: afirma, de resto: nas ocasiões em que a maioria governista ameaçar com o trator, proverá à minoria oposicionista a proteção dos escudos do regimento interno e da Constituição.
. Antes composta por PSDB, DEM e PPS, a infantaria oposicionista ganhou o reforço do PSB e do Solidariedade. Numa primeira rodada de conversas, decidiram costurar uma estratégia conjunta. Analisam a viabilidade de uma candidatura própria. Como Plano B, a maioria prefere Eduardo Cunha a qualquer nome do PT.

Petróleo mais barato ameaça investimentos da Petrobras

No centro de um escândalo político, a Petrobras tem à frente um cenário desafiador também na área econômica. A queda na cotação do petróleo no mercado internacional reduziu a defasagem no preço dos combustíveis no mercado interno, mas obriga a empresa a lidar com uma receita menor na área de exportações. Isso pode, no longo prazo, pôr em risco seu plano de investimentos.

. O preço do petróleo Brent, referência para o mercado, caiu 24% desde junho, fechando em US$ 86,01 ontem, na Bolsa de Londres. Desde setembro, as cotações seguem abaixo dos US$ 100 por barril. O recuo derrubou também o preço dos derivados, com impacto positivo na redução da defasagem dos combustíveis, que em outubro atingiu o menor nível desde que a Petrobras passou a vender gasolina e diesel abaixo do custo de importação. O fim dessa diferença, contudo, depende de um câmbio mais estável do que se tem hoje.

. Esse cenário abre espaço para um reajuste dos combustíveis.A expectativa é que o aumento fique na casa de 5%, projeta Felipe Rocha, analista da corretora Guide. “A situação da Petrobras foge ao comum. Uma petrolífera se beneficia da queda do preço do petróleo. O recuo dos preços limitou o prejuízo com a importação, mas não será suficiente”, afirma Felipe Rocha, analista da Guide.

. A redução na receita de exportações levanta dúvidas quanto à capacidade de investimento da estatal no futuro, sobretudo na área de produção e exploração, que concentra 70% dos recursos previstos até 2018. Hoje, a cotação do petróleo está bem abaixo de US$ 105 por barril, valor de referência definido pela companhia como premissa para manter a geração de caixa e financiar o plano de investimentos 2014-2018.

Aécio venceu o 2.º turno... no exterior

O senador Aécio Neves (PSDB) foi o vencedor do segundo turno da eleição presidencial na votação dos brasileiros que vivem no exterior. Entre os mais de 210 mil eleitores que votaram em seções eleitorais espalhadas pelo mundo no último domingo, Aécio foi escolhido por 77,02%.

. Aécio ganhou com mais de 65% dos votos nas dez principais cidades com votação no exterior – entre elas, Miami, Nova York, Boston, Washington, Lisboa e Madri. Em outras 40 cidades, venceu com mais de 80% dos votos. Em Port of Spain, capital de Trindad e Tobago, o senador obteve 100% dos votos – onde, apesar de 33 eleitores estarem cadastrados, apenas sete votaram.

. Já Dilma Rousseff (PT), que venceu as eleições no Brasil com uma diferença de 3,5 milhões de votos, ficou com 22,98% dos votos do exterior e venceu em apenas 10 das 135 cidades de 88 países em que a Justiça Eleitoral brasileira tem representação. A maior vitória da petista ocorreu em Cuba, onde venceu o tucano recebendo 86,73% dos votos válidos.

Domingo seguirá com tempo instável no Rio Grande do Sul

O tempo segue instável no Rio Grande do Sul neste domingo. O contraste entre uma massa de ar frio ao Sul com outra quente ao Norte manterá o Estado com grande presença de nuvens no céu e elevada umidade na atmosfera. Com isso, a tendência é de chuva na maioria das regiões, com a possibilidade de precipitação forte localizada no Estado.

. Devido ao quadro de instabilidade, a temperatura varia menos. A máxima dever ser de 25ºC em Erechim e Santa Rosa, e a mínima de 15ºC em Bagé, Santana do Livramento e Chuí.

. Em Porto Alegre, neste momento, os termômetros marcam entre 20ºC. Na segunda ainda se espera chuva no Rio Grande do Sul, porém podem ocorrer períodos com aberturas do tempo.

Após maior derrota do 2º turno em todo Brasil, Tarso diz que não será mais candidato

Tarso Genro (PT) disse que não pretende mais ser candidato em eleições e descartou assumir um cargo no governo Dilma Rousseff.

. O Ex-presidente nacional do PT, Tarso, 67, foi aniquilado por José Ivo Sartori (PMDB) pela maior margem da eleição nos Estados no segundo turno - 61% a 39% dos votos.
 
. O governador afirmou que sua "cota de participação eleitoral" está esgotada. "Não está no meu imaginário nenhuma eleição, nem ao Parlamento".

. Tarso não descartou algum cargo na ONU ou Embaixador na França ou Espanha.

Número de políticos estreantes cai 26%

Dos 1.057 parlamentares eleitos para as 26 Assembleias Legislativas e para a Câmara Distrital, 459 não são deputados reeleitos - taxa de 43% de renovação. Esse índice, porém, mascara outro dado, obtido por um levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo: apenas 153 (15%) desses novatos nunca exerceram nenhum mandato eletivo e realmente estrearam nas urnas em 2014, um ano após os protestos que, entre outras bandeiras, pregaram a renovação política.

. Esse índice de estreantes nos Legislativos estaduais é 26% inferior ao registrado em 2010, quando o mote de "mudança" não estava tão espraiado pelas candidaturas País afora. Naquele ano, 207 parlamentares nunca haviam sido vereadores, prefeitos ou mesmo deputados em mandatos anteriores.

. A Região Norte foi a que mais renovou seu quadro de parlamentares no País em 2014. Dos 185 deputados eleitos nos sete Estados, 41 são inexperientes na função. No Acre, os eleitores renovaram 75% (18) das cadeiras - dez deles são novatos.

. Na ponta contrária, o Sul e o Centro-Oeste foram mais conservadores neste ano e elegeram menos de 10% de nomes sem experiência legislativa.

Milhares vão às ruas em 28 cidades por fim da corrupção, saída de Dilma e auditoria nas urnas

Um ato contra o PT e pelo impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff uniu ontem milhares de pessoas em pelo menos 28 cidades do país, a maioria de São Paulo. Os eventos foram organizados pelas redes sociais, com o objetivo de “demonstrar a insatisfação com o resultados das urnas”. Os manifestantes pediram uma auditoria transparente e suprapartidária pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Brasília, a manifestação ocorreu entre o museu e o Congresso Nacional. No auge do protesto, três das seis faixas do Eixo Monumental foram ocupadas. Além dos pedestres, a “passeata” contou com um buzinaço promovido por motoristas que acompanhavam o único carro de som do evento, cedido pelo PSDB.

. Em São Paulo, o ato reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista, entre eles o cantor Lobão, que havia prometido sair do Brasil caso a presidente Dilma fosse eleita. Com o impeachment, os manifestantes pediam intervenção militar no país. Eles gritaram “Viva a PM” e carregavam faixas com palavras de ordem, como “SOS Forças Armadas”. Sob aplausos, o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi apresentado ao microfone como “alguém de uma família que vem lutando muito pelo Brasil”. Ele garantiu que seu pai será candidato em 2018, enquanto manifestantes defendiam a volta dos militares ao poder. “É necessário a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?”, criticou o investigador de polícia Sérgio Salgi, de 46 anos, que carregava cartaz com o pedido “SOS Forças Armadas”.

. Em Belo Horizonte, um protesto semelhante levou opositores do governo às ruas, com cartazes contra Dilma e o PT. Os manifestantes fizeram uma passeata da Praça Sete até a Praça da Liberdade. O grupo foi escoltado por policiais militares e não houve registro de distúrbios. Em Curitiba, segundo a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas se reuniram para reforçar o pedido de auditoria nos números apurados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em outras cidades, como Fortaleza e Teresina. Em Porto Alegre, os militantes também foram às ruas com a mesma pauta no Parcão.

Resultado das eleições seria diferente se 30,1 milhões de ausentes (omissos) votassem

Na eleição mais disputada da história, a presidente Dilma Rousseff (PT) venceu o senador Aécio Neves (PSDB) por diferença de apenas 3,5 milhões, o equivalente ao eleitorado de Belo Horizonte e Salvador, juntas. Enquanto os candidatos travavam batalha voto a voto, um total de 30,1 milhões de pessoas deixou de comparecer às urnas.

. O número é quase 10 vezes o contigente que decidiu a corrida pelo Palácio do Planalto e o equivalente ao maior colégio eleitoral do país, São Paulo, com 31,9 milhões de eleitores. E mais: representa 21,1% do eleitorado. Nem a campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “Vem pra Urna” nem toda a pressão que envolveu um pleito indefinido até os últimos momentos da apuração foram suficientes para reduzir esse percentual, que se manteve dentro da média histórica.

. Que rumos tomaria a eleição se esses eleitores tivessem votado é um mistério que nem mesmo cientistas políticos conseguem decifrar. “É possível que, se tivesse um comparecimento maior, o resultado fosse diferente, mas isso demandaria boa análise de quem não foi votar”, afirma o professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Manoel Leonardo Santos. “O que importa são os votos válidos. Por isso, as abstenções nem maculam nem tiram a legitimidade das eleições”, completa.
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