Eis o fato determinado que fundamenta pedido de impeachment contra Dilma Roussef

O procurador junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, requereu ao TCU que tome para si a investigação do escândalo da empresa holandesa SBM, que doou ilegalmente 300 mil dólares à campanha de Dilma Roussef e, segundo o inglês Jonathan David Taylor, ganhou como compensação um contrato de 3,5 bilhões de dólares com a Petrobras -- tudo indevidamente escondido pela Controladoria-Geral da União até depois da eleição.


O procurador pede, inclusive, que o TCU mande um emissário a Londres, para ouvir Jonathan David Taylor, ou que faça o ex-executivo da SBM vir ao Brasil.

Leia o trecho final da representação de Júlio Marcelo de Oliveira:

Ao ver do Ministério Público de Contas, a gravidade e a materialidade dos fatos envolvidos nesta investigação recomenda que este processo seja convertido em auditoria e que o próprio TCU investigue a fundo a denúncia de pagamento de propinas pela empresa SBM Off Shore para obtenção de contratos com a Petrobras.
Com efeito, dispondo o TCU das amplas competências que a Constituição Federal lhe outorga, incluída a de processar e julgar danos cometidos contra a Administração Pública, condenando os responsáveis em débito, e a larga dimensão dos eventos de corrupção na maior empresa brasileira, afigura-se de todo recomendável que o próprio TCU assuma o comando desta investigação, em vez de aguardar os eventuais e incertos desdobramentos de investigações conduzidas pela própria Petrobras e pela CGU.
Para tanto, pode o TCU requerer à Petrobras e à CGU o envio de cópia integral de todos os processos de investigação sobre esse tema, para a partir desse ponto, promover suas próprias investigações.
Independentemente da conversão dos autos em auditoria a ser conduzida pelo próprio TCU, entende o Ministério Público ser extremamente útil, ao conhecimento que esta Corte de Contas deve ter sobre o caso, a oitiva do ex-diretor da SBM, Jonathan David Taylor, como medida instrutória, o que desde logo se requer e que certamente muito contribuirá para a elucidação das questões tratadas nos autos.
Para tanto, sugere o Ministério Público de Contas a ida de auditores do TCU ao Reino Unido para entrevistar o ex-diretor e colher com ele elementos de prova de que disponha ou, alternativamente, o estabelecimento de tratativas para promover a vinda do ex-diretor ao Brasil para sua oitiva pelo TCU.
Brasília-DF, em 14 de abril de 2015

7 comentários:

Anônimo disse...

Por muito... mas muito menos que isso... o Collor pegou o boné e desceu a ladera.

Anônimo disse...

Fatos sempre existiram!! Faltou foi oposição com coragem de denunciar e investigar!! Estão deixando o povo de saco cheio!!
FORA Corruptos!! Os do PT e de todo o bando que se locupletou com elles.

Anônimo disse...

falta coragem,,,

Anônimo disse...

Se o PSDB não amarelar de novo ..

Anônimo disse...

Por favor, mudem a cor do texto de cinza para preto, pois o cinza não contrasta com o fundo branco e dificulta a leitura para pessoas da terceira idade. Obrigado.

Paulo Rocha, Eldorado do Sul/RS disse...

Não tenho dúvidas de que se a Presidência ficar embretada, o Congresso, com apoio da oposição evidentemente, alterará a legislação, retroativamente a ocorrência dos fatos, tornando todas as falcatruas legais.

Anônimo disse...

Por favor, mudem a cor do texto de cinza para preto, pois o cinza não contrasta com o fundo branco e dificulta a leitura para pessoas da terceira idade. Obrigado.

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