Ana Amélia admite deixar o PP

A senadora Ana Amélia admitiu hoje ao Estadão que poderá sair do PP. Ela avisou que só fará isto de modo coletivo.

PSDB, PRB e SDD são os Partidos com mais chances de levar a senadora.

Opinião - Executivo, Legislativo e Judiciário cometeram a sandice de aumentar o piso estadual em 16%

As entidades empresariais vão recorrer ao STF, sobretudo revoltadas com a admissão de "razoabilidade" por parte do TJ, quando um aumento de 16%, conforme explica a seguir o economista Darcy F.C. dos Santos, não tem nada de razoável - e até pelo contrário.

Do economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos sobre a decisão do Tribunal de Justiça, que cassou liminar e validou o estúpido, indefensável e demagógico aumento de 16% concedido por Tarso aos trabalhadores que são contemplados pelo piso salarial estadual:

O TJ jugou constitucional o aumento de 16% do piso estadual e também por não ser contra a  razoabilidade. Não sei o que eles entendem por razoabilidade, quando o salário mínimo nacional  subiu 8,8% (A Dilma vetou até o arredondamento de R$ 2,00, de 788,00 para 790), a inflação foi 6,43% e o PIB deverá ser negativo.

Por essas coisas é que o PIB do Estado vem crescendo menos que o nacional.

O economista não avançou na crítica ao governo do PT, que cometeu a indecência, tampouco à Assembléia Legislativa e ao atual governo do sr. Sartori, que mandou a PGE sustentar a idiotice. 

Executivo, Legislativo e Judiciário cometeram a sandice, mas nenhum, deles terá que pagar o aumento que não vale para os trabalhadores dos três Poderes. Um aumento de 16%, muito além da inflação do período anterior e infinitamente superior a qualquer índice de produtividade que tenha por base a evolução do PIB (menos de zero por cento em 2014) não tem qualquer tipo de sustentação econômica e é de uma irracionalidade que beira à demência, já que reduz estupidamente a competitividade local diante dos concorrentes, o que resulta em menor produção, erenda e circulação de riqueza, além de desemprego. 

Os novos pisos no Estado:

Faixas 1 a 5, em sequência: R$ 1006,88; 1030,06; 1053,42; 1095,02; 1276,00.

As 21h, Record News, tem mais FHC provocando Lula e Dilma

Comandado por Heródoto Barbeiro, o Jornal da Record News chega ao seu milésimo programa e vai comemorar a importante marca em grande estilo. O telejornal, no ar desde maio de 2011, exibe nesta segunda-feira (23/3) uma entrevista com Fernando Henrique Cardoso, direto da casa do ex-presidente da República.

Será as 21h. Canal 179 da Sky.

Ao programa, ele falou sobre a indicação de cargos na Petrobras. “Ter como base indicação de partidos não dá certo nem na Petrobras, nem em nenhum lugar”.

Ainda sobre a Petrobras, o sociólogo enfatizou que “é bom ter um diretor que venha dos sindicatos para controlar o direito dos trabalhadores. Mas quando põem muitos, você está usando um critério que não é técnico. É distorção. A Petrobras foi vítima desse processo de desagregação produzido pelo avanço dos partidos políticos no controle da empresa”.

CLIQUE AQUI para saber mais sobre a entrevista


FHC chama Lula pra briga. O líder tucano diz que o pai de todos os corruptos do PT é Lula.

A responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras recai mais sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que sobre a presidente Dilma Rousseff, avaliou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acrescentando que as indicações de diretores da estatal feitas por partidos não eram um segredo para ninguém.

O ex-presidente tucano afirmou que Dilma provavelmente merece receber menos culpa pelo escândalo de corrupção na Petrobras do que seu antecessor e padrinho político.

"Lula está calado", afirmou Fernando Henrique em entrevista à Reuters. Leia tudo:

Lula governou o Brasil entre 2003 e 2010 --período em que, segundo os procuradores, o esquema foi mais intenso. O ex-presidente pode estar planejando uma volta ao poder nas eleições presidenciais de 2018.
"Se alguém tem mais responsabilidade política por isso (caso Petrobras), é ele, não ela", disse Fernando Henrique, lembrando que os ex-executivos da Petrobras agora acusadas foram nomeações políticas feitas durante o governo Lula.
Entretanto, um dos delatores de esquema, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco, disse que o esquema de pagamento de propinas na Petrobras começou em 1997, durante o governo tucano.
Apesar das turbulências políticas e dos protestos das ruas pedindo a saída da petista do cargo, o PSDB, principal partido de oposição a Dilma, não tem interesse no impeachment da presidente, segundo o ex-presidente tucano.
FHC, que aos 83 anos ainda é um líder influente no PSDB, disse que a deposição de Dilma pouco depois de sua reeleição, em outubro de 2014, seria um processo destrutivo para a democracia brasileira, retomada somente há 30 anos, principalmente porque o Ministério Público ainda não encontrou nenhuma evidência de que ela tenha participado do esquema de corrupção na Petrobras.
"Ninguém pode querer impeachment, é um problema complicado", disse o ex-presidente, que governou o Brasil entre 1995 e 2002.
Ele, no entanto, se recusou a descartar a possibilidade de um impeachment caso novas evidências surjam, mas disse que aqueles que pedem o impeachment agora não sabem as consequências que geraria e não conhecem as pré-condições necessárias para que se concretize.
"É preciso ter um delito e ter um consenso político tanto no Congresso quanto na rua. Eu não acho que estejamos nessa situação", avaliou o ex-presidente, acrescentando que a maioria dos líderes do PSDB pensa da mesma forma.
Mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas de dezenas de cidades no dia 15 de março para protestar contra o governo Dilma. Embora o slogan dos manifestantes fosse favorável ao impeachment, pesquisas e entrevistas mostraram posteriormente que a maioria estava mais interessada em expressar seu repúdio à corrupção e a forma como Dilma cuida da economia.
Recente pesquisa Datafolha mostrou a popularidade de Dilma no menor nível desde que ela assumiu o governo em 2011 e quase dois terços da população consideram seu governo "ruim" ou "péssimo". Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira trouxe o mesmo cenário.
Fernando Henrique disse ainda que a pressão popular dos envolvidos no escândalo tornará difícil ou impossível para Dilma fechar um acordo político ou legal para minimizar os danos a dezenas de empresas acusadas de envolvimento no esquema envolvendo a Petrobras, políticos e partidos e as maiores empreiteiras do país.
"Não haverá solução rápida para isso. É necessário que a Justiça prevaleça. É isso que a sociedade está exigindo", afirmou.
ECONOMIA: RECUPERAÇÃO LENTA
Isso, por sua vez, significa, na avaliação do tucano, que a economia brasileira não se recuperará até pelo menos o fim de 2015, já que as empresas adiam investimentos e esperam para ver se o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vai conseguir aprovar no Congresso medidas de austeridade fiscal.
Fernando Henrique classificou Levy, um economista formado na Universidade de Chicago e muito mais ortodoxo do que Dilma, como um "técnico competente que está fazendo o que precisa ser feito".
O ex-presidente disse que a falta de apoio político a Levy no Congresso, aliado ao baixo preço das commodities brasileiras e ao iminente aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, o deixam mais pessimista no curto prazo.
No entanto, após comandar o Brasil em meio a uma série de crises econômicas na década de 1990, Fernando Henrique disse que a história mostra que os recursos naturais do país e sua jovem população são motivos para ter esperança no longo prazo.
"Para quem é investidor neste momento, ele não vai investir, salvo os que conhecem bem o Brasil", disse o ex-presidente sorrindo.

"Porque eles vão dizer: 'bom, daqui a pouco isso aqui passa, o Brasil tem potencial'. Então, alguns vão começar a investir na baixa aqui pensando no futuro."

Plataforma de negócios dos EUA vai aportar na Cotrijuí recursos superiores aos do seu passivo

A plataforma de negócios Northstar Capital Partners, LLC, dos Estados Unidos, está se propondo a fomentar a atividade produtiva da Cotrijuí como área de grãos e indústria, garantindo em até dez anos a compra da produção de grãos e/ou produtos beneficiados da cooperativa. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo representante e procurador constituído da empresa Northstar para a América Latina, o advogado Marco Antônio Floriano Bittencourt, durante reunião que contou com a presença do secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, e do diretor-superintendente da Cotrijuí, Gilmar Fragoso. A operação de compra e venda poderá ser concretizada após deliberação em assembleia.

A negociação vai permitir que seja aportado na cooperativa um valor “muito superior ao passivo, que ultrapassa R$ 1 bilhão, permitindo que não apenas as dívidas sejam pagas, como também a Cotrijuí se capitalize”, assegura Marco Antônio. Ele depende apenas da assinatura do contrato, que deve acontecer nas próximas semanas, para tornar públicos os números envolvidos na transação.

Conforme o advogado, os recursos serão disponibilizados ao longo de 12 meses, através de uma instituição financeira. Ele mencionou o Banrisul como de sua preferência para o processo de recebimento dos valores.


Dilma derrete a olhos vistos:MDA/Sensus apura que só 10,8% do povo apóiam o governo do PT

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 10,8 por cento, de acordo com pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, em meio a protestos contra o governo e a dificuldades enfrentadas pelo Executivo no Congresso Nacional.

De acordo com o levantamento do instituto MDA, encomendado para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o percentual dos que têm uma avaliação negativa do governo é de 64,8 por cento. No levantamento anterior, divulgado no final de setembro, 41 por cento consideravam o governo ótimo ou bom e 23,5 por cento o avaliavam como ruim ou péssimo.

Ainda segundo o levantamento, 23,6 por cento consideram o governo regular, ante 35 por cento na pesquisa anterior.

A sondagem apontou ainda que apenas 18,9 por cento aprovam o desempenho pessoal de Dilma, contra 55,6 por cento na pesquisa anterior, ao passo em que 77,7 por cento desaprovam, ante 40,1 por cento em setembro.

Para a pesquisa, foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 16 e 19 de março. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Tribunal de Justiça convalida aumento de 16% no valor do piso estadual do RS

O Tribunal de Justiça do Estado  votou esta tarde pela constitucionalidade do reajuste do salário mínimo regional.

O aumento de 16% foi concedido por Tarso, aprovado por unanimidade pela Assembleia e convalidado pelo atual governo Sartori, que mandou a PGE combater a liminar concedida contra o reajuste.

Sinapers faz ação solidária em Porto Alegre

O movimento do “Tricô dos Precatórios” do Sinapers, símbolo de lutas dos aposentados e pensionistas, surgiu em 2005 para simbolizar a espera dos precatoristas pelo pagamento das dívidas do Estado, uma espécie de registro físico da luta.

Nesta terça-feira, 24 de março, o Sinapers  fará a entrega de centenas de peças de tricô ao Asilo Padre Cacique e  à Casa do Menino Jesus de Praga.

Entrevista, Ênio Bacci - O que se esconde nas contas do Banrisul nas Ilhas Cayman ?

ENTREVSITA
Ênio Bacci, deputado estadual, PDT do RS

 O que é que o senhor quer saber sobre a agência do Banrisul nas ilhas Cayman?
Cayman é um paraíso fiscal. O Banrisul tem agência na ilha há 30 anos. Quero saber se tem alguém do Petrolão lavando dinheiro por lá.Pedi uma audiência pública com a direção do banco.

Mas o senhor tem alguma evidência de que isto esteja ocorrendo ?
Ora, essa gente usa tudo que é paraíso fiscal.

Gaúcho ?
Seria lógico algum gaúcho usar.

Já houve algum problema na agência ?
Você sabe que o publicitário Marcos Valério usou a agência para fazer uma triangulação que beneficiou gente daqui.

Não sei, não
Então, informe-se.

Diga-me.
Informe-se.Eu conheço as limitações legais, mas o banco pode dizer se a agência dá lucro, qual o tamanho dos negócios e de que gênero são, como são formadas as carteiras de depósitos e empréstimos.

Oi amplia investimentos no RS com inauguração de loja multisserviços em Porto Alegre

A Oi inaugurou sua sétima loja própria no Rio Grande do Sul. A nova loja Oi funciona no Shopping Iguatemi e conta com atendimento especializado e oferta de serviços convergentes da Oi: telefonia fixa, móvel, internet e Oi TV. Com um design arrojado e inovador, a nova loja da Oi proporcionará aos seus clientes experiências de alta qualidade tanto no atendimento quanto na oferta de aparelhos e produtos da companhia.

As novas lojas têm foco na oferta de soluções completas, que incluem atendimento, vendas e pós-vendas, estabelecendo um canal próximo e direto. No Rio Grande do Sul, a Oi conta com uma variada gama de atendimento aos seus clientes. São sete lojas próprias, nove Oi Atende, 19 franquias, 53 agentes autorizados e mais de 8.900 pontos de venda distribuídos pelo estado.

Atualmente, a Oi tem cobertura móvel em todo o Rio Grande do Sul e conta com aproximadamente 5 milhões de clientes, sendo 2,7 milhões na telefonia móvel, 1,6 milhão na telefonia fixa, 500 mil em banda larga fixa e 115 mil em TV por assinatura, além de 45 mil telefones públicos espalhados por todo o estado.

Os líderes do PT, Vaccari e Renato Duque, já são réus no Lava Jato. Juiz Moro aceitou denúncia contra 27 bandidos do Petrolão.

A Agência Brasil, que pertence ao governo federal, informou há pouco que o juiz federal Sérgio Moro aceitou hoje denúncia contra 27 investigados na Operação Lava Jato, entre eles o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto (primeiro à esquerda) A ação penal inclui o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, além de outros investigados na décima fase da operação, deflagrada semana passada.

A partir de agora, os envolvidos serão chamados a prestar depoimento, poderão apresentar defesa e indicar testemunhas.

Entre os acusados que também tornaram-se réus estão o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e executivos de empreiteiras, já investigados em outras fases da Operação Lava Jato. Todos são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha.

Na denúncia, os procuradores apontam novos desvios de recursos em contratos com a Petrobras. Desta vez, as obras investigadas foram a Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, no Paraná, e a Refinaria de Paulínia, em São Paulo.

Para os procuradores, João Vaccari Neto participou de reuniões com Renato Duque, nas quais eram acertados os valores que seriam transferidos ao PT por meio de doações legais. Segundo o MPF, foram feitas 24 doações de R$ 4,26 milhões.

Ao abrir a ação penal, Moro informou que "há prova documental do repasse de parte da propina em doações eleitorais registradas ao Partido dos Trabalhadores, o que teria sido feito por solicitação de Duque e de Vaccari".

Segundo Moro, a comprovação de doações legais não encobre a origem ilícita de recursos. "A realização de doações eleitorais, ainda que registradas, com recursos provenientes de crime, configura, em tese, crime de lavagem de dinheiro. Além disso, se, como afirma o MPF, as doações foram acertadas como parte da propina dirigida a Diretoria de Serviços, há igualmente participação de João Vaccari no crime de corrupção passiva", ressaltou o juiz.

A defesa de Vaccari afirma que o tesoureiro não participou de nenhum esquema para arrecadação de propina para o partido. Os advogados acrescentam que as doações solicitadas por Vaccari foram legais e feitas de forma transparente.

Em nota divulgada semana passada, após ser denunciado pelo MPF, a defesa do tesoureiro do PT negou que as doações para o partido sejam fruto de propina. "Vaccari repudia as referências dos delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade. Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT, pois as doações solicitadas pelo senhor Vaccari foram realizadas por meio de depósitos bancários, com toda a transparência e com a devida prestação de contas às autoridades competentes."


A defesa de Renato Duque também nega que ele tenha recebido propina e movimentado dinheiro em contas secretas no exterior.

ARI reunirá Conselho para ouvir Benvegnu nesta quinta

Nesta quinta-feira, 17h30min, o Conselho da Associação Riograndense de Imprensa, ARI, ouvirá o novo secretário de Comunicação, Cleber Benvegnu.

A ARI aproveitará a reunião para comemorar seus 80 anos. A entidade foi fundada em reunião presidida por Érico Veríssimo.

Cai Dilda e sobe Pablo Mendes Ribeiro na Smam

Conforme o editor antecipou na sexta-feira, Cláudio Dilda não é mais secretário do Meio Ambiente de Porto Alegre. O comunicado oficial saiu esta tarde.

O PMDB, como dono da vaga, costura a nomeação de Pablo Mendes Ribeiro (suplente de vereador, que atualmente ocupa vaga de Valter Nagelstein na Câmara) deverá ser o indicado.

Ênio Bacci avisa que estará dia 12 no "Fora Dilma !"

O deputado Ênio Bacci, PDT, disse esta tarde ao editor que estará nas rua sno dia 12 de abril. Os promotores das manifestações querem dobrar a aposta.

Serão 4,5 milhões de brasileiros gritando "Fora Dilma ! Fora Lula ! Fora PT".

Lupi avisa que o PDT não será o último a desembarcar do barco de Dilma

Na visita que fez a Porto Alegre na semana passada, onde tentou apaziguar os ânimos entre Fortunati x PDT e Juliana Brizola x PDT, que conduziu com bom êxito, o presidente do Partido, Carlos Lupi, admitiu que os trabalahistas já discutem a desagregação do governo Dilma Roussef.

E avisou aos incrédulos companheiros que o ouviram:

-Não seremos os últimos a desembarcar do barco. 

Ana Amélia passará a semana em missão oficial ao Vietname

A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos vai passar a semana no Vietname. É missão oficial. Ana foi uma das poucas convidadas do PP à festa dos 70 anos de Marta Suplicy, São Paulo.

Empiricus examina más projeções do Boletim Focus e avisa: "Vai piorar".

Com base nas projeções feitas esta manhã pelo mercado (Boletim Focus) eis o que analisa esta tarde a consultoria Empiricus em newsletter para seus assinantes:

Mais do mesmo, pela décima segunda semana consecutiva...
Relatório Focus apontou deterioração adicional das expectativas dos agentes de mercado. Na mediana das projeções:
- inflação: de 7,93% para 8,12%
- PIB: de -0,78% para -0,83%
dólar: de R$ 3,06 para R$ 3,15
A tônica de mais inflação e menos crescimento tem acompanhado mais dólar (menos real) e mais juros. 
A grande questão é que não há rigorosamente nenhum elemento no radar capaz de alterar essa dinâmica.
Ajuste fiscal?
Até mesmo a expectativa do Focus para o superávit primário vem piorando. De semanas estacionada em 1% do PIB, a medida passou a 0,8%.
Resultado inequívoco?

Mais deterioração à frente.

intenção de consumo das famílias gaúchas despencou 18,5% em março

A Intenção de Consumo das Famílias gaúchas (ICF) fecha o mês de março com redução de 18,5% em relação ao mesmo mês de 2014, aos 102,5 pontos, repercutindo negativamente em seis dos sete componentes que formam o indicador. 

Os resultados mostram um aprofundamento da tendência de queda do ICF observada ao longo dos últimos meses, denotando uma percepção praticamente neutra das famílias gaúchas, após um longo período de otimismo.  O dado consta da pesquisa  ICF, divulgada nesta segunda-feira (23/03) pela Fecomércio-RS e que conta, no mínimo, com 600 famílias em sua amostra.
    
O indicador que mede a segurança com relação à situação do emprego foi o único que registrou alta no período: 2,9% em relação a março do ano passado, aos 127,3 pontos. De acordo com a pesquisa, o mercado de trabalho ainda apresenta alguma resistência em ser afetado pela estagnação da atividade econômica recente, tendo em vista o baixo nível de taxa de desemprego atual. 
     
A avaliação quanto à situação de renda alcançou 119,0 pontos, um recuo de 10,9% sobre março de 2014. “Apesar de permanecer em patamar otimista, o indicador dá sinais de queda, influenciado especialmente pela percepção em relação à renda real afetada pela inflação”, considerou Bohn.

Os dados relacionados ao consumo atual tiveram um aprofundamento no patamar negativo, ficando em 79,3 pontos, recuo de 29,4% em relação a março de 2014. Embora em nível ainda otimista, o indicador referente à facilidade de acesso ao crédito caiu 15,3% na mesma base de comparação, aos 103,3 pontos; e o referente ao momento para consumo de bens duráveis caiu 36,8%, aos 88,3 pontos, permanecendo na faixa pessimista.

Ministro do Planejamento anuncia imediata privatização do Aeroporto Salgado Filho

Sem Tarso e o PT para incomodar no RS, o governo Dilma resolveu privatizar imediatamente o Aeroporto Salgado Filho, Porto Alegre.

Segundo o ministro do planejamento, Nelson Barbosa, nos próximos dias deverão ser apresentadas propostas de concessões para os aeroportos de Salvador, Florianópolis e Porto Alegre; 

- O ministro [ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha] Padilha está trabalhando na nova rodada de concessões de aeroportos e, como a presidente [Dilma Rousseff] já colocou, devem ser os de Salvador, Florianópolis, Porto Alegre. Vamos apresentar formalmente as propostas ao setor privado e à sociedade como um todo nos próximos dias.

É isto que tem impedido a retomada das obras de extensão da pista do Salgado Filho e não as formalidades burocráticas inventadas pela Infraero, como a total desocupação do que resta de moradores nas antigas vilas Dique e Nazará, de resto removidas do trecho mais importante.

O prefeito José Fortunati e o governador José Sartori, como de resto a população gaúcha, tem sido enganada pela Infraero. 

Doze dos maiores empreiteiros do Brasil vão para infecto presídico estadual do Pinhal, Paraná.Acabou a mordomia da Polícia Federal.

Juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da investigação, atendeu a um pedido da Polícia Federal e autorizou que doze presos na operação sejam transferidos da carceragem da PF em Curitiba para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana;

De acordo com o juiz, "já está ficando inviável" acomodar a quantidade de presos em apenas seis celas na sede da PF da capital paranaense.

Caso os empreiteiros abram a boca e façam delação premiada, poderão ser libertados rapidamente.

Falta de vagas expulsa trabalhadores de Rio Grande. Pólo Naval mergulhou em crise aberta. Petrolão abala a economia do RS.

A foto ao lado é de Marcus Maciel, "O Globo" - 


Os repórteres Flávio Ilha, Ramona Ordoñez e Bruno Rosa, assinaram a consistente reportagem a seguir, publicada na edição de domingo de "O Globo". Eles informam que os migrantes já buscam oportunidades em outras regiões.

Leia toda a matéria:

RIO GRANDE (RS) e RIO - No auge da produção de seu polo naval, na década passada, Rio Grande atraiu dez mil operários de fora do estado. Mas o sonho de trabalhadores como o mineiro Milton Guimarães e o baiano Wlisses Michel Gomes de fincar raízes na cidade está chegando ao fim: desempregados, os dois “trecheiros” — como são conhecidos os trabalhadores nômades que percorrem o país em busca de oportunidade em obras — já arrumam as malas para pegar a estrada. Agora, com as famílias.
Desde novembro de 2013, quando as obras da P-58 foram concluídas, o nível de ocupação nos estaleiros de Rio Grande não para de cair. De 24 mil trabalhadores diretos em janeiro daquele ano, o polo naval emprega pouco mais de oito mil hoje, dos quais menos de dois mil são de outros estados. A cidade tem hoje um contingente de três mil desempregados de fora do estado, e de quatro mil que nasceram na cidade.

ALUGUEL MAIS CARO
O último baque foi a conclusão da P-66, em dezembro, que deixou Milton, de 30 anos, e Wlisses, de 37 anos, a ver navios. Na época em que Wlisses “desceu” para o Rio Grande, conseguir um emprego não demorava mais do que duas semanas. Com o aviso de um tio de que estava “jorrando” emprego no polo naval, ele arrumou as trouxas e, um mês depois, trouxe a mulher e os filhos.
Animado com a perspectiva de emprego farto pelos próximos 30 anos, como prometia a propaganda do governo, financiou casa, carro e moto. O operário trabalhou na montagem da P-55 e depois numa fornecedora de peças para a Engevix até ser contratado pela Ecovix para a construção da P-66. Hoje, percebeu que a vida estável que vinha levando era uma ilusão.
— Dizem por aí que vão abrir oportunidades, mas até agora só apareceram dez vagas aqui, outras ali. Antes, abriam 200, 300 num dia só. Vou esperar acabarem as parcelas do seguro-desemprego e, se não aparecer nada até junho, terei que correr trecho de novo. A família, agora, vai junto — disse.
O mineiro Milton, em Rio Grande desde 2013, completa:
— Não queria ir embora. Trouxe a mulher e os filhos, porque achei a cidade boa. Agora, os preços explodiram. Estou pagando R$ 900 de aluguel e até para fazer uns bicos ficou difícil. No fim de março, entrego tudo e vou embora.

FROTA DE VEÍCULOS MAIS QUE DOBROU EM OITO ANOS
O polo naval de Rio Grande, localizada no extremo Sul do estado, a 300 quilômetros de Porto Alegre, apareceu como uma miragem para uma região com a economia estagnada há pelo menos três décadas.
A euforia pode ser resumida em um número: a frota de veículos na cidade mais do que dobrou em oito anos, passando de 42 mil carros e motos em 2006 para 107 mil no ano passado. Mas o empreendimento começou a dar sinais de instabilidade quando as encomendas da Petrobras — o único cliente dos estaleiros da região — começaram a rarear, na esteira da crise provocada pela Operação Lava-Jato.
Logo que terminou a montagem da P-66, a presidente Dilma Rousseff e a então presidente da estatal, Graça Foster, foram a Rio Grande assinar os contratos de construção das plataformas P-75 e P-77 por meio de um consórcio entre Queiroz Galvão, Camargo Correa e Iesa (QGI). A previsão era para que as obras começassem no fim do ano passado, mas as investigações interromperam a transferência de recursos para as empresas e os projetos foram temporariamente suspensos. A Camargo Correa desistiu do negócio e a Inepar, controladora da Iesa, entrou em recuperação judicial. Restou a Queiroz Galvão, que ainda negocia modificações de preço no contrato.
— Mas na Petrobras falar em aditivo de contrato parece um palavrão. Fica impossível executar o projeto — disse uma fonte.
FROTA REDUZIDA
Segundo Benito Gonçalves, presidente do sindicato dos metalúrgicos de Rio Grande, um acordo entre QGI e governo deve sair até o fim de abril:
— Fazer uma nova licitação seria oneroso demais.

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Dênis Rosenfield diz que se avizinha dramática crise institucional no Brasil. Dilma já está com o pé na cova.

Cairá de novo apenas o laranja ? O filósofo nem fala em Lula. 


Neste artigo intitulado "Crise institucional". o filósofo gaúcho Dênir Rosenfield diz no jornal "O Estado de S. Paulo" de hoje que o País pode estar rumando para uma crise institucional. A velocidade dos acontecimentos políticos tem sido surpreendente. O governo dá mostras visíveis de perda de controle, sem que se saiba ao certo quem manda no País. Em linguagem hobbesiana: quem decide em última instância?

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Até um ministro, o da Educação, chega a ser demitido por um anúncio do presidente da Câmara dos Deputados, como se não coubesse à presidente da República essa decisão. O próprio ministro, num tipo de jogada ensaiada, opta, com estardalhaço público, por sair do governo como se esse fosse um barco naufragando.
Estamos diante de uma situação completamente nova. O panelaço nem uma tradição nacional é. Importamos da Argentina. Tem, contudo, um profundo significado: as pessoas não mais querem escutar a presidente ou seus mensageiros - no caso, ministros. Não importa o que tenham a dizer. Não mais gozam de confiança e, nesse sentido, nem mais merecem ser escutados. Medidas paliativas como a reforma política ou o projeto contra a corrupção nem dignos de atenção são. O mesmo já foi dito em 2013.
As manifestações do dia 15 de março foram um marco nacional. Reuniram em torno de 2 milhões de pessoas! A população nacional disse nitidamente "Fora Dilma" e "Fora PT". O partido e seus movimentos sociais perderam completamente a rua. Já tinham sido enxotados em 2013.
Mesmo assim, jogaram uma carta temerária, a de organizarem uma manifestação própria dois dias antes, na sexta-feira. Ainda vivem na ilusão de acreditar em sua capacidade de mobilização. Ledo engano. Reuniram, no máximo, 150 mil pessoas e, ainda sim, com muitas delas pagas. O fracasso foi total. O contraste é gritante!
As manifestações de 2013 foram a expressão genérica e abstrata de uma revolta contra tudo o que está aí, concentrando-se, enquanto estopim, na questão da mobilidade urbana e no preço das passagens de ônibus. Agora, ao contrário, há uma proposta positiva que aglutina: é exigida a saída de Dilma do governo, assim como do PT.
O isolamento da presidente é manifesto. Mais do que isso, ele revela que ela está perdendo progressivamente as condições de exercício do poder. O PT, por sua vez, vê-se cada vez mais distante da sociedade e os políticos não quererão como aliada uma presidente que aparece como fraca.
O Congresso, ele também, tenderá ainda mais a não seguir as orientações governamentais, devolvendo medidas provisórias, "negociando" projetos de lei e tornando a vida da presidente ainda mais difícil. O ajuste fiscal pode ser, nessa perspectiva, prejudicado. A lógica política primaria sobre todo o resto.
Aqui, no entanto, pode surgir um elemento que sinalize republicanamente para o País impedir sua queda na anomia, podendo tornar-se um pária das finanças internacionais. O PMDB acena com apoio às medidas de ajuste fiscal, no que deveria ser seguido por outros partidos, seja de oposição ou o próprio PT. O que está em jogo é o País, enquanto bem coletivo, situado acima dos bens partidários particulares.
O PSDB hesita em seguir nesta direção, embora reconheça a importância de uma completa reformulação das condições econômicas. Coloca-se numa posição de recolher os dividendos políticos do que considera, com razão, um estelionato eleitoral. A presidente e o PT disseram uma coisa antes da eleição, acusando o seu adversário de pretender fazer tudo aquilo que estão, agora, efetivamente fazendo. A mentira foi o instrumento político da vitória e a descoberta da verdade, a expressão de profunda crise governamental.
A presidente da República não sabe o que fazer. Medidas políticas são requentadas, como se as ruas pudessem ser assim atendidas. Inimigos imaginários são culpados pela crise atual, como se fossem o mercado externo e a seca os responsáveis pelos erros governamentais. A realidade cobra o seu preço. Os erros nem são reconhecidos, o que se torna um obstáculo a toda interlocução com a sociedade. Um país cristão poderia reconhecer-se em quem erra, arrepende-se e pede perdão. Certamente não se reconhecerá na arrogância.
O PT é uma nave sem rumo. Não defende as medidas de ajuste econômico por considerá-las "neoliberais", como se fosse "neoliberal" o bom senso na administração das contas públicas. Imaginem se um(a) chefe de família gastasse indiscriminadamente sem atentar para o orçamento doméstico. Teria de cortar gastos se quisesse sobreviver. Seria, por isso, "neoliberal"?
O partido, porém, está radicalizando. O campo e a cidade já se encontram em tensão. A ofensiva do MST e de seu braço urbano, os sem-teto, está claramente delineada. Diga-se, a seu favor, que acreditaram no discurso eleitoral. São eles, porém, os bolivarianos do Brasil, pretendendo implantar o "socialismo do século 21". Embora não contem com o apoio da população, não deixam de fazer um jogo extremamente perigoso.
Invasões e depredações no campo, ocupações de rodovias e ruas das principais cidades já se estão tornando "normais", numa "anormalidade" que pode vir a ameaçar as instituições. Os que os estão apoiando e insuflando jogam gasolina no fogo. Não reclamem depois das consequências.
Não havendo uma recuperação da economia, uma recomposição governamental de sua base parlamentar, um afastamento da imagem da presidente do esquema do petrolão e um arrefecimento de ânimos dos movimentos sociais, poderemos viver uma crise institucional. E uma crise institucional significa a falência da capacidade de a presidente da República governar o País, havendo paralisia decisória e comprometimento do funcionamento de nossas instituições democráticas.
Sem condições, a presidente Dilma, nesse cenário, poderá cair. A sua continuidade no cargo, em determinado momento, poderá vir a ser interpretada por congressistas e pela população em geral como uma "ameaça existencial" à vida republicana. Trata-se de um cenário extremo, porém não descartável, dada a rapidez com que o cenário se está deteriorando no País.
*Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS. E-mail: denisrosenfield@terra.com.br 


PMDB vai insistir com Rigotto

O ex-governador Germano Rigotto tem sido procurado para aceitar o encargo de presidir o PMDB do RS, diante do impasse de três fortes candidatos (Brum, Alceu Moreira e Ibsen) que disputarão as eleições do próximo domingo.

Rigotto não tem respondido positivamente, porque acha que na condição de ex-governador a tarefa de fazer a interlocução com o novo governo poderia constranger todo mundo.

Os que defendem o nome do ex-governador apostam no enorme trânsito que ele reúne dentro e fora do Partido, sem áreas de atrito, além da liderança inconteste que exerce. Além disto, não seria a primeira vez que um ex-governador presidiria ou lideraria o PMDB, tendo no governo um representante do Partido, no caso Britto e depois o próprio Rigotto.

Mercado eleva projeção de inflação para 8% em 2015.

Pela primeira vez, investidores e analistas do mercado financeiro previram que o índice da inflação deve fechar o ano acima de 8%; eles também veem o dólar cotado a R$ 3,15 no final deste ano.

A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira 23 no boletim Focus, do Banco Central

Com relação ao PIB, a projeção é que a economia terá retração de 0,83%, diferentemente da queda de 0,78% da semana anterior

18 obras e projetos federais no RS estão quase parando

O governo federal falha na liberação de recursos para obras já em andamento, impõe obstáculos ao início de outras e amarra até projetos que anunciou durante a campanha eleitoral. 

Obras com andamento prejudicado no Estado
Duplicação da BR-116 entre Guaíba e Pelotas
Contorno de Pelotas
Duplicação da BR-290 entre Eldorado do Sul e Pantano Grande
Restauração e conservação de rodovias pavimentadas

Outros projetos com recursos federais no Estado
Prolongamento da BR-448 (Rod. do Parque)
Prolongamento da BR-392
Nova ponte do Guaíba
Duplicação da rodovia BR-392 entre Pelotas e Rio Grande
BR-116 na Região Metropolitana
Duplicação da rodovia BR-386 entre Tabaí e Estrela
Travessia urbana de Santa Maria 
Barragens Taquarembó e Jaguari 
Hospital de Clínicas 
Hidrelétricas de Garabi e Panambi
Ferrovia Norte-Sul
Reforma e ampliação do terminal de passageiros no aeroporto Salgado Filho
Ampliação dos sistemas de pistas e pátios de aeronaves no Salgado Filho 

Prolongamento da pista no Salgado Filho

Dilma começa a esfriar seus Três Patetas

Da mesma forma que aconteceu com o ministro gaúcho Pepe Vargas, tratado depreciativamente no
Congresso como Pepe Legal, também os ministros Miguel Rosseto e Aloísio Mercadante começam a ser fritados.

Pepe voltará à Câmara, Mercadante voltará ao ministério da Educação e Rosseto será reduzido a escrivinhador dos discursos que Dilma não lerá.

Dilma contou com a ajuda dos Três Porquinhos (Berzoini, Palocci e Zé Eduardo) na campanha, mas agora conta com a ajuda, no governo, dos Três Patetas.

PMDB do RS elegerá domingo seu novo presidente

Será neste domingo a eleição do novo presidente do PMDB do RS. Os 71 membros da chapa única escolherão seu candidato a partir de uma lista que atualmente é integrada por Alceu Moreira, Edson Brum e Ibsen Pinheiro.

Secretários de Sartori podem dizer tudo que sabem, mas desde que não digam tudo que sabem

Os secretários do governador José Ivo Sartori receberam orientação para fazerem full disclosure (abrir todas as informações) desde que não façam full disclosure.

ICMS maior valeria só para o ano que vem ?

É polêmica a suposta decisão do governo Sartori de aumentar o ICMS, já que a legislação não é clara sobre o prazo mínimo necessário para que algo do gênero comece a vigorar.

Há casos em que deve ser obedecido o princípio da anualidade (aumentos de impostos só valem quando aprovados no ano anterior) e outros em que é exigida apenas a noventena (vigência a partir do 91o dia da aprovação).

O governo Yeda tentou aumentos em 2006, ainda não governo Rigotto, e 2008.


Tribunalo de Justiça decide esta tarde se vale ou não vale o piso estadual 16% maior

O Tribunal de Justiça do RS decidirá as 14h se vale ou não o aumento de 16% para o piso estadual. O aumento, autorizado  em dezembro por Tarso Genro, foi suspenso por decisão liminar, a pedido da Fecomércio.

Se for mantida a liminar, continuarão valendo os níveis do ano passado, começando por R$ 868,00 na faixa 1 e terminando por R$ 1.100,00 na faixa 5, mas as próprias entidades empresariais defendem que haja reajuste, mas em níves bem menores, algo como 4,5% a 6,5%, como quer a Federasul.

Governo Dilma suspende incentivo a microcrédito. Programa Crescer já não é mais o mesmo.

A jornalista Edna Simão informa hoje no jornal Valor que o governo interrompeu os repasses de recursos para equalização das taxas de juros no microcrédito do Programa Crescer neste ano, o que já resultou num aumento do custo do empréstimo. A expectativa é que esse tipo de transferência seja reduzida para ajudar no ajuste fiscal.

Saiba mais:

A medida está em linha com o discurso da equipe econômica de diminuir o repasse de recursos públicos para garantir taxas de juros mais baixas, como ocorre no Programa de Sustentação do Crescimento (PSI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O objetivo, conforme técnico da área econômica, não é acabar com o Programa Nacional de Microcrédito Orientado (PNMPO), que foi repaginado em 2011, e batizado como Crescer, contando com incentivo de juro subsidiado. A avaliação, no entanto, é de que era preciso uma adequação ao cenário econômico.

A retomada dos repasses para equalização das taxas de juros das operações do Crescer só será feita a partir da definição do tamanho do corte das despesas que será necessário para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 1,2% do PIB neste ano. O orçamento foi aprovado na terça-feira e ainda depende de sanção da presidente Dilma Rousseff. Só depois é que a equipe econômica vai anunciar o contingenciamento necessário para ajustar suas contas.

Em 2011, quando foram anunciadas mudanças no microcrédito para incentivar um aumento das operações, portaria do ministério da Fazenda definiu que o Tesouro Nacional poderia destinar até R$ 500 milhões por ano para subsidiar os juros dessas operações.

Um dado importante, porém, é que de lá para cá a inadimplência dessas operações disparou. Em março de 2011, quando começa a série histórica do Banco Central, o índice de calote no microcrédito para pequenos empreendedores estava em 2,2%. Em janeiro de 2015, a taxa ficou em 5,28%, depois de um pico de 7,58% em agosto de 2014. Em igual período, a carteira de microcrédito também deu um salto expressivo, de R$ 1,05 bilhão em março de 2011, para R$ 5,31 bilhões em janeiro deste ano.

"No momento, estamos atuando fora do Crescer", informou o Banco da Amazônia, por meio de sua assessoria de imprensa. "O Banco da Amazônia já recebeu do Tesouro Nacional as verbas de subvenções de 2014 e assim que aprovadas as verbas do Crescer para 2015 retomará sua atuação no programa", acrescentou.

Neste ano, a equipe econômica ainda não autorizou a liberação de recursos para equalização de novas operações de microcrédito. Segundo outra fonte ligada às instituições financeiras, os interessados tiveram acesso a outras linhas de microcrédito. Ou seja, pagaram taxas de juros mais elevadas.

O Banco da Amazônia informou, por exemplo, que os encargos financeiros adotados no Crescer eram de 0,41% ao mês, com Taxa de Abertura de Crédito (TAC) de 1%. Atualmente, os juros cobrados são de 2,4% ao mês e TAC de 3%. "Nosso entendimento é que o cliente do microcrédito necessita muito mais que baixas taxas de juros, o mais importante é acesso ao microcrédito de forma ágil e desburocratizada", acrescentou.

O Banco do Brasil destacou, por meio de sua assessoria, que tem mantido a oferta do microcrédito produtivo orientado. "Em nenhum momento houve descontinuidade do atendimento aos empreendedores", informou em nota. As taxas de juros do BB nessas operações vão de 0,40% a 2,80% ao mês. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Nordeste, que também operam o Crescer, não se posicionaram sobre o tema.



Artigo, Maristela Heck, Porto Alegre - Hoje me desfiliei do PT

O artigo a seguir foi disponibilizado neste domingo no Facebook. CLIQUE AQUI para ler a íntegra.

Hoje me desfilei do PT!
Ao meio dia sacrifiquei o meu almoço, peguei um taxi e fui à Sede Municipal do PT na Av. João Pessoa.
 Enquanto estava no taxi, em minutos passou pela minha cabeça, como um "flash back", os últimos 35 anos da vida política deste País e da minha vida pessoal que se confunde com a política.
 Não há separação!
 Comecei a militar no PT um pouco antes de completar 17 anos. Vou fazer 52!
 É toda a minha vida!
 Lembrei da 1ª Sede do PT Estadual, perto do Bradesco na Voluntários da Pátria. Da Campanha de Filiação para que obtivéssemos o Registro Provisório.
 Das eleições de 1982, quando Olívio foi candidato a Governador.
 Da organização do Movimento Sindical independente.
 Das 1ªs Greves Gerais, quando gritávamos: "Greve Geral derruba General!"
 Da construção e fundação da CUT.
 Da Campanha das Diretas Já e da votação da Emenda Dante de Oliveira, derrotada pelo Congresso Nacional.
 Da caminhada que fizemos ao sairmos da Assembleia Legislativa onde assistimos em um telão a votação da Emenda Dante de Oliveira e gritávamos como palavra de ordem: "Sarney é PDS, o povo não esquece!"
 Que irônia! Jamais pensei que anos depois Sarney seria aliado dos governos do PT...
 Do Colégio Eleitoral quando Tancredo derrotou Maluf.

 Da morte de Tancredo e Sarney tomando posse.

Cada servidor dos Correios pagará 25,9% do salário para cobrir déficit de R$ 5,6 bi do Fundo de Pensão Postalis

 Funcionários dos Correios tentam evitar por meio de uma batalha judicial e de greves que os participantes do Postalis, fundo de pensão da estatal, tenham redução de um quarto nos seus salários a partir de abril de 2015 pelo período de 15 anos e meio. A informação é do Estadão. O jornal diz que a
conta é resultado de um déficit atuarial de R$ 5,6 bilhões no Postalis, controlado pelo PT e PMDB, provocado por investimentos suspeitos, pouco rentáveis ou que não tiveram ainda rendimento repassado ao fundo. Também sob influência dos dois partidos políticos, o Funcef, dos empregados da Caixa Econômica Federal (CEF), e a Petros, da Petrobrás, contabilizam prejuízos bilionários. 

O Fundo está nas mãos de lideranças do PT.

Leia tudo:

Partiu do conselho deliberativo do Postalis a decisão de impor aos funcionários a contribuição extra que terá forte impacto sobre os salários. No primeiro momento, ficou definido um corte de 25,98% nos contracheques. O déficit será reavaliado a cada ano a partir do retorno dos investimentos e da expectativa de vida dos participantes. Um funcionário que tem salário de R$ 10 mil, por exemplo, receberá R$ 2.598,00 a menos no final do mês apenas para cobrir o déficit, além o valor da contribuição definida. Vão pagar o porcentual extra os funcionários mais antigos, aqueles que entraram nos Correios até 2008. Isso equivale a 75% do pessoal da empresa.

Integrantes do fundo argumentam que o déficit bilionário é resultado da má administração dos investimentos dos últimos anos. Também acusam os Correios de não terem pago a dívida que têm com o Postalis. Por isso, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) entrará nesta segunda-feira com duas ações na Justiça Federal. A primeira contra a ECT para que a empresa reconheça que deve R$ 1,150 bilhão ao fundo e abata esse valor do cálculo do déficit que precisa ser equacionado. No outro processo, a federação quer que a estatal assuma o pagamento do déficit integralmente por entender que a responsabilidade pela má gestão dos ativos do fundo é da patrocinadora. 

"Esse novo reajuste repassa para nós a culpa da má administração do fundo", afirmou José Rodrigues dos Santos Neto, presidente da Fentect. Ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), a federação diz reunir 30 sindicatos, que representam 74 mil trabalhadores dos 120 mil dos Correios.
Na semana passada, carteiros de ao menos dez Estados brasileiros fizeram paralisação para protestar contra a contribuição extra definida pelo conselho deliberativo do Postalis. 

A Adcap (Associação Nacional dos Profissionais dos Correios) também irá ingressar com medida judicial. "Entendemos que os Correios deixaram de pagar essa dívida com o Postalis para maquiar o balanço e apresentar resultado positivo no ano passado", afirmou Luiz Alberto Menezes Barreto, presidente da entidade, que representa os profissionais de nível médio, técnico e superior. 

Extras. Os funcionários dos Correios e a empresa já fazem contribuições extras ao plano desde 2013 para cobrir o déficit de R$ 1 bilhão dos dois anos anteriores. Nesse período, foi descontado mensalmente do contracheque 3,94% do valor da aposentadoria, da pensão ou do valor previsto para o benefício - no caso dos servidores da ativa.

As contribuições extras, que subiram de 3,94% para 25,98%, são para equacionar o plano de benefício definido do Postalis, sob o risco de o banco e os dirigentes do fundo serem punidos pelo órgão regulador. Na conta foi incluída uma dívida dos Correios com o Postalis de 2008, da época em que o plano de benefício definido foi saldado. 

Os Correios fizeram o pagamento dessa dívida, em parcelas, de 2001 até março de 2014, mas interrompeu o pagamento por determinação do Ministério do Planejamento e do Tesouro Nacional. Os órgãos de controle concluíram que a estatal saldou integralmente sua parte com o término do plano definido. O R$ 1,150 bilhão restante, segundo o governo, constitui déficit atuarial e deve ser dividido a patrocinadora (Correios) e os funcionários. 


Ação. O Postalis tem um entendimento diferente. O fundo entrou com ação com pedido de tutela antecipada (liminar) contra os Correios para cobrança desse montante relativo às obrigações sobre o tempo de trabalho dos participantes antes da criação do plano. Os Correios informaram, por meio de nota, que contrataram consultoria especializada para avaliar se o Postalis ou o governo tem razão. 

Jornadas de abril assustam o governo Dilma e o PT

O governo Dilma Roussef e o PT acham que a manifestação do dia 12 de abril contra ambos poderá ter efeitos políticos devastadores.

Neste final de semana, análises de jornalistas, políticos e politocólogos, além de manifestações de lideranças partidárias, foram recorrentes na constatação de que Dilma está com os dias contados..

A própria pesquisa Datafolha, indicando que 80% da população entende que a presidente sabia de tudo sobre os escândalos do Mensalão e do Petrolão, funcionam como pá de cal sobre a credibilidade abalada do governo.

Petistas migram em massa para o PDT do RS. Fabiano Pereira e Paim podem ser os próximos.

O ex-secretário de Direitos Humanos de Tarso e também ex-deputado do PT, Fabiano Pereira, confirmou sua disposição de se filiar ao PDT.

Ele será candidato do Partido à sucessão de Cesar Schirmer em Santa Maria.

Também o senador Paulo Paim articula sua ida para o PDT.

No final dew semana, os trabalhistas receberam a adesão de outro petista, Ronaldo Teixeira, ex-chefe da representação do RS em Brasília.

Sartori promoveu jantar para afinar discurso com Partidos

Secretários que integram o núcleo duro do governo e os presidentes do PP, PSB, PMDB, PDT e PSDB jantaram ontem com o governador Sartori no Piratini.

O governo quer afinar o discurso para as medidas de contenção que já tomou e ampliará, como também para as reformas do Estado.

No dia 30, Sartori iniciará suas Caravanas da Transparência, nas quais demonstrará o atual estado das finanças públicas e seu programa de estabilização.

Jovens gaúchos na mira do Estado Islâmico

Os serviços de inteligência do governo btrasileiro já detectou ações do Estado Islâmioco para recrutar jovens gaúchos.
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