Gaúcho que teria cometido crime de racismo contra haitiano não é da UFSM

CLIQUE AQUI para ver o video.

É gaúcho,mas não é da Universidade Federal de Santa Maria o homem que conversou com um frentista haitiano em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, e que na visão de petistas e neo petistas da mídia amiga teria comeitod ato de racismo,sendo por isto investigado pela Polícia Civil. 

A 20ª Delegacia de Polícia da Capital registrou a ocorrência ao identificar o caso pela internet.

Ele foi identificado como Daniel Barbosa em um vídeo que circula nas redes sociais e, de acordo com o delegado Leonel Radde, cometeu o crime de Preconceito de Origem Nacional - racismo. 

O delegado e a mídia amiga não conseguiram identificar com clareza os "crimes" contidos na fala de Daniel, mas apanharam o "espírito" da coisa, ou seja, ferozes críticas aos petistas e ao governo Dilma. 

 No vídeo, Barbosa ironiza dizendo que o frentista "tem muita sorte" e é "muito competente" por estar empregado.

Ele aparece na gravação com um uniforme militar e exalta uma caveira similar ao símbolo do Bope. Para ele, o haitiano "foi trazido pelos comunistas aqui no Brasil". A vinda de haitianos, diz ele, foi promovida "pelo governo comunista de Dilma Rousseff enquanto milhares, só no mês passado, de brasileiros, perderam o emprego no Brasil".


Federação Israelita vai ao MEC contra a UFSM. Comunidade judaica diz que há boicote nas universidades contra Israel.

A comunidade judaica do Rio Grande do Sul pretende ir até o Ministério da Educação em busca de explicações para o ofício encaminhado pela reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com o objetivo de identificar a presença de israelenses na instituição. A comunidade teme pelo recrudescimento de ações antissemitas no Estado.

É sabido que há um crescimento de boicotes a Israel em universidades pelo país. Vamos a fundo neste caso, pois se trata de assunto grave, inclusive com repercussões negativas na imprensa internacional — disse esta tarde  o presidente da Federação Israelita do RS, Zalmir Chwartzman, que aduziu:


— Num primeiro momento, as explicações dadas pelo reitor nos parecem frágeis e inconsistentes. A história nos ensinou que fatos semelhantes a esse, que parecem pequenos, se tornaram a maior tragédia da humanidade.

Home banking do Banrisul pifou a tarde toda. Banco não soube o que ocasionou o apagão.

O editor ficou quatro horas sem poder acessar sua conta premium, esta tarde, no home banking do sistema do Banrisul, que estava fora do ar desde o final da manhã desta sexta-feira e só voltou ao normal as 18h.

Os problemas causaram transtornos para usuários que buscaram atendimento nas agências bancárias e home banking, na internet.

Segundo comunicado da assessoria de comunicação do banco, "o problema foi enfrentado com prioridade máxima junto ao fornecedor. Banrisul e fornecedor continuam avaliando a causa do problema técnico que causou transtornos ao atendimento".


A assessoria não soube especificar quais serviços foram afetados pela falha.

Presidente da CNI pergunta o que quer mais o governo depois do ajuste fiscal: "O que querem agora, o nosso pescoço ?"

O Relatório Reservado desta sexta-feira faz uma curta análise sobre declarações que fez no México o presidente da CNI, Robson Andrade, que aproveitou os jornalistas destacados para cobrir a missão ofricial da qual participou, chefiada por Dilma, para fustigar o ajuste fiscal e perguntar em alto e bom som:

- O que querem (o governo) agora, o nosso pescoço ?

Robson Andrade chegou à Cidade do México, na semana passada, na privilegiada condição de integrante da comitiva oficial de Dilma Rousseff. Quando embarcou de volta ao Brasil, era persona non grata no Palácio do Planalto e trazia na bagagem mais uma amostra de sua calamitosa gestão à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o Relatório Reservado apurou, vai ser difícil Dilma digerir a falseta cometida por Andrade, que se aproveitou da farta concentração de microfones ao redor da delegação presidencial para disparar sua artilharia contra as medidas de ajuste da economia. Entre outras críticas, ao se referir especificamente aos cortes de R$ 70 bilhões no orçamento, o presidente da CNI proferiu a célebre frase que estampou os enunciados dos jornais no dia seguinte: "O que eles querem agora, o nosso pescoço?". Sim, o Planalto adoraria ter o pescoço de Robson Andrade. Não está sozinho. Entre as próprias federações que compõem a CNI não falta quem gostaria de ver a cabeça do dirigente numa bandeja.


Segundo uma fonte da Secom, tão logo soube das declarações do presidente da CNI, ainda na Cidade do México, Dilma Rousseff reagiu ao destempero do pelego com uma ironia seca: "Ele agora vai ser o Robinson Crusoe dos empresários". Naquele instante, quem estava ali, diante dos jornalistas, não era apenas o porta-voz - por mais opaco que seja - da indústria nacional, e, sim, um membro da comitiva da Presidência da República. Mas, parafraseando certo ministro da ditadura militar, às favas com o protocolo. Por essas e outras, desde que assumiu a presidência da CNI, em 2010, a entidade perde prestígio, representatividade e capacidade de interlocução junto ao governo

STF agiliza ação da OAB contra aposentadorias especiais dos deputados da Assembléia do RS

A OAB do RS informou esta tarde que o STF decidiu que a ação da entidade contra a aposentadoria especial dos deputados estaduais terá tramitação ágil ao aplicar rito diferenciado.


A Assembleia Legislativa do Estado deve prestar informações em dez dias. 

O advogado-geral da União e o procurador-geral da República também devem manifestar sobre a matéria. 

Porto Alegre sedia encontro internacional de governos locais a partir de quarta-feira

Evento, de 10 a 12 de junho, vai debater os caminhos futuros para os municípios. A abertura oficial ocorrerá no dia 11 de junho, às 9 horas, no Grêmio Náutico União (Rua João Obino, 300)

Porto Alegre receberá cerca de 150 representantes de cidades de 30 países para participarem, de 10 a 12/6, de um encontro do Bureau Executivo da CGLU (Cidades e Governos Locais Unidos), entidade internacional que representa e defende os interesses dos governos locais na conjuntura mundial.

O futuro dos governos locais sob diversos aspectos conduzirá o debate de lideranças como o prefeito de Istambul (Turquia) e presidente da CGLU, Kadir Topbaş; a prefeita de Montevidéu (Uruguai), Ana Oliveira; o prefeito de Kazan (Rússia), Ilsur Metshin;  o prefeito de Quito (Equador), Mauricio Espinel, e o prefeito de Bogotá (Colômbia), Gustavo Urrego, bem como representantes de municípios da Espanha, Canadá, Finlândia, Bélgica, Marrocos, Estônia, Coréia do Sul e Argentina. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, presidente da comissão de planejamento urbano estratégico da CGLU, será o anfitrião do encontro. .

A reunião do Bureau Executivo vai servir de preparação para reforçar os posicionamentos dos municípios nas principais agendas internacionais como o Habitat III, terceira conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável. Também serão discutidas as recomendações para Financiamento dos Governos Locais e Cúpula da Mudança Climática, além da preparação para o próximo Congresso da CGLU, que será realizado em Bogotá em 2016.

Com sua sede em Barcelona, a CGLU busca aumentar a influência de governos e representações locais na governança global. A rede apoia programas de cooperação entre cidades e auxilia a formação de parcerias visando o fortalecimento da democracia e a participação de entidades e governos locais no âmbito internacional.

A troca de experiências fará parte da agenda do encontro que prevê visitas técnicas a projetos de Porto Alegre que já foram replicados no mundo, como o Orçamento Participativo, já implantado em Nova Iorque e Paris e em mais de 1,2 mil cidades na América Latina, Europa, Ásia e África.

Também será uma oportunidade de a prefeitura de Porto Alegre  debater aspectos mais técnicos de projetos que podem ser interessantes para a cidade como o @22 de Barcelona, o qual transformou as antigas áreas industriais de Poblenou, pertencente ao distrito de San Martín, em um ambiente de alta qualidade para trabalhar, viver e aprender.

Agenda do encontro CGLU em Porto Alegre
Local: Grêmio Náutico União

Terça-feira, 9 de junho
Visitas técnicas para conhecer programas de Porto Alegre
- Orçamento  Participativo
-Programa Integrado Sócio-Ambiental

Quarta-feira, 10 de junho
- Reunião fechada do Comitê de Gestão Financeira
- Reunião do Comitê de Assuntos Estatutários
- Taskforce em Resposta a Desastres pelo Governo Local
- Governos Local e Regional da América Latina trabalhando para Habitat III         
- Reunião dos Representantes Europeus
           
Quinta-feira, 11 de junho
Bureau Executivo da CGLU: Debate político
-Mesa Redonda 1:
Cooperação e Aprendizado: Chave para o Desenvolvimento da Nova Agenda
-Mesa Redonda 2: A Nova Agenda Urbana  Bureau
Local: Centro Cultural da Santa Casa
- Executivo da CGLU: Sessão de Negócios
- Workshop "Banco de Oportunidades América Latina: Encontro de Governos Locais com Instituições de Desenvolvimento e Financiamento"

Sexta-feira, 12 de junho
- Reunião sobre o 5º Congresso Mundial da CGLU
Bogotá 2016: Vozes locais para um futuro mais humano
- Briefing sobre as consultas na Agenda dos Governos Locais e Regionais para o século XXI.- Reunião do Comitê de Cidades Periféricas
- Reunião do Comitê de Desenvolvimento para Cooperação e Diplomacia da Cidade      
- Reunião do Comitê sobre Cidades Baseadas em Conhecimento e Digital
- Reunião do Comitê de Inclusão Social, Democracia Participativa e Direitos Humanos
- Reunião do Comitê de Planejamento Estratégico Urbano

Sobre Cidade e Governos Locais Unidos – CGLU
É uma organização com sede em Barcelona. Reúne governos locais autônomos e democráticos, promovendo seus valores, finalidades e interesses, através da cooperação entre os governos locais e a comunidade internacional. Está presente em 127 países, com mais de mil cidades e 112 associações de governos locais sendo membros diretos.

Arrozeiros em crise reúnem multidão para protestar contra baixos preços do produto no RS

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção de arroz está estimada em 12,20 milhões de toneladas no Brasil em 2014/2015.
Para o Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, a produção deverá alcançar 8,17 milhões de toneladas, um aumento de 0,7%, frente à safra 2013/14.
A área plantada no estado reduziu 0,1%, atingindo 1,19 milhões de hectares. Isso significa um incremento de 0,8% na produtividade, passando de 7,24 toneladas por hectare para 7,30 toneladas por hectare

O deputado do PP, Jerônimo Goergen, falou ao meio dia com o editor, usando seu Whats App, que os produtores gaúchos de arroz, que são os que mais produzem no Brasil, não conseguem suportar os prejuízos decorrentes da comercialização da safra de verão deste ano, que já foi colhida.

“Estou em Cachoeira neste momento e cerca de 9800 arrozeiros protestam contra os R$ 31,00 que o mercado paga pela saca,q uando o preço de produção de cada um é calculado em R$ 40,00”, disse o deputado pelo iPhone.

Com estes preços, o prejuízo por hectare é de R$ 1.300,00.

As discussões de Cachoeira do Sul também contaram com a presença dos deputados Luiz Carlos Heinze, Sérgio Peres, Frederico Antunes e Edson Brum.

Não foi por outra razão que o debate foi intitulado "A Falência da Lavoura Arrozeira".
O evento foi realizado no Parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul e  foi organizado pela União Central de Rizicultores de Cachoeira do Sul (UCR) e pelo Sindicato Rural local, com o apoio das entidades da classe arrozeira e da Farsul. Os gastos com a lavoura e o baixo preço do produto foram a pauta do encontro.


O setor reclama, ainda, da alta carga tributária, da redução da área de plantio, do arroz importado e da falta de apoio governamental.

Artigo, Luiz Carlos Azedo, Correio Braziliense - A caixa preta dos campeões no BNDES

O modelo de “capítalismo de estado” adotado no segundo mandato de Lula e no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff era a base de sustentação do projeto de longa permanência do PT no poder, seja pela aliança com grandes grupos empresariais, seja pela capacidade de financiamento eleitoral que o partido passou a ostentar. Desde a reeleição de Lula em 2006, mas principalmente eleições de 2010, foi com espanto que a oposição e mesmo os aliados do PT sentiram o peso das campanhas milionárias dos candidatos petistas.

Esse modelo começou a entrar em colapso com as investigações da Operação Lava-ato, que desnudaram o escândalo de superfaturamento e farta distribuição de propinas na Petrobras. Orgulho nacional, a empresa foi usada e abusada como fonte de financiamento eleitoral, por meio de uma triangulação que passava por 27 empresas fornecedoras de serviços e contratadas para execução de obras. Hoje, o Ministério Público acusa o PT de utilizar as doações eleitorais para supostamente lavar dinheiro sujo de obras superfatruradas ou provenientes de serviços não prestados à empresa.

O outro braço de sustentação do modelo petista, batizado pela presidente Dilma Rousseff de “nova matriz econômica”, começa a ter que prestar contas à opinião pública de sua atuação. É o BNDES, responsável pelo financiamento bilionário de grandes grupos econômicos, no Brasil e no exterior. São os chamados “campeões nacionais”. Ontem, acatando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Indústria e Comércio retirou o caráter sigiloso das informações sobre operações de financiamento do BNDES no exterior e a diretoria de banco divulgou pela primeira vez um relatório com informações mais detalhadas sobre o assunto.

Foi o desfecho de uma queda de braço com o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Congresso Nacional, que por iniciativa da oposição chegou a aprovar uma lei de transparência para as operações do banco, mas a presidente Dilma Rousseff vetou a nova legislação. Por ironia, o BNDES havia recorrido ao Supremo para manter o sigilo, mas levou uma resposta negativa da Corte, que determinou a abertura da caixa preta.

Transparência
Soubemos, então, que o BNDES financiou US$ 11,9 bilhões em obras tocadas no exterior por empresas brasileiras, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). As operações fazem parte do segmento “exportações de serviços”, em que as empresas brasileiras que vencem licitações no exterior levam junto o crédito barato para o país que contrata a obra. Os juros são mamão com açúcar: de 4% a 6% ao ano.

No Brasil, atualmente, o financiamento mais barato do BNDES para a área de infraestrutura é o do Programa de Investimento em Logística (PIL), a 7% ao ano. Os prazos de pagamento começam em 120 meses — 10 anos —, mas podem chegar a 25 anos. E, de modo geral, as garantias são dadas pelo próprio Tesouro brasileiro, por meio de um seguro de crédito do Fundo de Garantia às Exportações (FGE).

Entre os negócios, Andrade Gutierrez faz um corredor rodoviário em Gana. O financiamento é de 2,8% ao ano, com 234 meses de prazo de pagamento. Na América Central, Honduras obteve um financiamento de US$ 145 milhões com taxa de 2,83% ao ano, a cargo da OAS. O porto de Mariel, em Cuba, recebeu US$ 642,97 milhões, pelos quais Cuba paga entre 4,4% e 7% de juros. Já a Venezuela obteve 20% dos empréstimos, entre 2007 e 2015, para quatro obras, com juros menores, entre 3,45% e 4,45%.

Algumas empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato lideram o ranking dos projetos beneficiados pelos financiamentos. A Odebrecht recebeu apoio de US$ 8,2 bilhões, 69% de todos os recursos, para financiar 69 obras. A Andrade Gutierrez ficou com US$ 2,81 bilhões para quatro obras, enquanto a Queiroz Galvão recebeu US$ 388,85 milhões para 19 projetos; a OAS, US$ 354,3 milhões para três obras; e a Camargo Corrêa, US$ 255,6 milhões para nove empreendimentos. Além dos contratos internacionais, foram postos no site do BNDES 1.753 operações domésticas no valor de R$ 320 milhões.

Camargo Correa, Andrade Gutierrez, JBS, Queiroz Galvão, OAS, Banco BMG e Galvão Engenharia doaram aproximadamente R$ 496 milhões para candidatos e partidos em 2010. Nas eleições passadas, somente a JBS, detentora das marcas de alimentos Friboi e Seara, doou ao todo R$ 352 milhões, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos quais R$ 69,2 milhões foram destinados à campanha de Dilma à reeleição. Também desembolsou R$ 61,2 milhões aos postulantes a uma vaga na Câmara dos Deputados e R$ 10,7 milhões aos candidatos ao Senado.

O discurso do PT contra o financiamento privado de campanha tornou-se, por isso mesmo, uma espécie de vacina contra as acusações feitas contra o partido, que é o que mais tem se beneficiado das doações de empresas


Redecker vai a Aécio para trombar com Marchezan Júnior no tapetão do PSDB

O deputado Lucas Redecker vai a semana que vem a Brasília para conversar com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, porque disputa a presidência tucana no RS e se considera prejudicado pelas restrições impostas por Brasília e que beneficiam seu adversário na disputa, o deputado Marchezan Júnior.

A direção nacional impugnou as convenções de diretórios como Porto Alegre, Santa Maria, São Leopoldo e Dom Pedrito, impedindo que os delegados votem no dia 14, mas validou a indicação de delegados em municípios que nem convenção tiveram, como Pelotas e Passo Fundo.

A disputa será travada também nos tribunais, segundo disse esta tarde ao editor o deputado Jorge Pozzobom, que apóia Redecker. Redecker só não tem o apoio de um dos 5 deputados estaduais, no caso Pedro Pereira.

Uma terceira chapa, esta liderada por Vicente Bogo, como foi registrada fora do prazo, não foi aceita.

Artigo, Raquel Landim, Folha - As mentiras que conta o BNDES

Sob forte pressão da opinião pública, do TCU (Tribunal de Contas da União) e do Congresso, o BNDES começou a abrir a caixa preta das suas operações e vão caindo por terra as mentiras que a administração do banco conta.

Luciano Coutinho, que ocupa a presidência do BNDES há anos, repetiu inúmeras vezes que não era dinheiro público a grana que o BNDESPar, o braço de investimentos do banco, despejou em empresas ungidas para serem campeãs nacionais, como os frigoríficos JBS e Marfrig.

Pura enrolação. O Supremo Tribunal Federal referendou o entendimento do TCU. É dinheiro público, sim. O BNDES é um banco público que recebe recursos vultosos do Tesouro. Logo, qualquer ganho que o banco tenha em suas operações é dinheiro público.

Foi esse entendimento que permitiu nesta semana quebrar o sigilo inexplicável dos financiamentos do BNDES para que países em desenvolvimento contratem empreiteiras brasileiras na realização de suas obras de infraestrutura.

Esses empréstimos até fazem algum sentido, porque permitem as empresas nacionais exportar mais, gerando mais empregos e mais renda no país. Mas é necessário um cuidado extra porque são países de alto risco e a tentação é grande para favorecer os "amigos bolivarianos".

Já está evidente pelo patamar das taxas que houve subsídio para as empreiteiras –todas envolvidas no escândalo da Lava Jato. A análise técnica rigorosa, no entanto, é complicada, porque as bases de comparação são frágeis no caso de países como Cuba, que são párias no mercado internacional.

Para explicar os juros baixos, o banco vai criando outra falácia. O BNDES argumenta que o prêmio de risco desses países é estabelecido por um comitê interministerial, coordenado pelo ministério da Fazenda, e que não corre risco de inadimplência porque recebe garantias do Tesouro Nacional brasileiro.

E daí? Se países como Cuba e Venezuela não tiverem dinheiro para honrar esses empréstimos, o que importa se a conta vai estourar no BNDES ou no contribuinte? Não é tudo dinheiro público?


Empreiteiras corruptas querem perdão do governo que participou da gang do Lava Jato

Temendo o risco iminente de ficarem impedidas definitivamente de fazer contratos com o governo, as empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras tentam convencer o governo a perdoá-las pelos danos causados à estatal em troca do pagamento integral das indenizações.

Hoje os acordos de ressarcimento à estatal e à União correm na CGU (Controladoria-Geral da União), mas podem não dar certo porque as construtoras ainda têm o risco de condenação judicial e ficarem impedidas de fazer negócios com o governo. A proposta das empreiteiras não é bem vista pelo Ministério Público, que também deflagrou processos de inidoneidade contra as empreiteiras

Chancelaria de Israel considera "importante e sério incidente" o caso da Lista da UFSM.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel reagiu hoje com vigor, emitindo forte declaração sobre a Lista da UFSM, pedindo que que a academia brasileira também se manifeste sobre a Lista Negra (blacklisting) dos alunos e professores israelenses presentes no campus da universidade de Santa Maria.

O ministro disse que se trata de "importante e sério incidente", já em andamento de providências por parte do consulado de São Paulo. "A lista lembra os negros dias vividos pela humanidade em passado recente", avisou a chancelaria de Israel.

Leia a nota:

This is a very serious incident and the Brazilian embassy and the Israeli Consulate in Sao Paulo, along with the Jewish community, are acting immediately to address the ugly and racist initiative. The labeling of people and their blacklisting remind us of dark days of humanity's history. We hope that the Brazilian academy will pull itself together and come out against this initiative ".


Vice-reitor José Schlosser, reconhece inoportunidade política da Lista Burmann-Schlosser. Leia carta em que ele explica o que aconteceu na UFSM.

O editor recebeu há pouco o material que é publicado na íntegra, porque só a leitura completa permitirá compreender as circunstâncias e as perturbadoras consequências que ocorrem em função da divulgação do memorando em que a Reitoria da UFSM exige a identificação de alunos e professores israelenses no campos da Universidade.

O documento é assinado pelo vice-reitor José Fernando Schlosser.

Nenhuma linha de autorida do vice-reitor saiu antes neste espaço, simplesmente porque os contatos foram todos feitos com a assessoria de comunicação com a UFSM, que em momento algum pediu qualquer espaço.

Neste documento, o professor Schlosser narra as circunstâncias do pedido feito com base na lei de acesso à informação, a sua dúvida inicial sobre o pedido, o atendimento dele e finalmente o reconhecimento de que falhou ao não fazer qualquer avaliação política sobre o caso, o que o teria levado a agir de outro modo.

O editor compreende e lamenta os terríveis problemas pessoais por que passa o dr. Schlosser.

Leia a carta:

Senhor Políbio Braga:

Imagino, pelo lido nas suas manifestações, que a única coisa não desejas é conhecer a minha versão sobre o fato atribuído de preconceito na UFSM. Penso que ao menos se a conhecer não deseja aceitá-la. Mas baseado no sentimento cristão que recebi da minha família, dou a outra face ao agressor, já que é assim que deve ocorrer. Afinal, ao seu juízo, a minha existência, a minha moral e os meus valores não mais lhe interessam resguardar.   

Se tiver ao menos curiosidade de ler até o final este texto eu terei tranquilidade de saber que ao menos tomou conhecimento da minha versão. Conhecemo-nos quando do lançamento do seu livro que tratava da Operação Rodin, por isto tenho o seu email. Trabalhei com o professor Sarkis na administração da UFSM.

Mas enfim, vamos ao caso atual.

Quando recebemos na Pró reitoria o pedido de informações, em 29 de agosto de 2014, o deixamos "engavetado", mesmo sabendo do risco de cobrança que poderíamos receber. Mas quando, em 16 de maio deste ano, o pedido foi renovado, tivemos que tomar a decisão entre, informar à administração que não iríamos responder ou, responder da forma mínima. Fizemos escolha pela segunda opção, tomando o cuidado de pedir informação relacionada apenas à nacionalidade, que é uma das características do ser humano. O pedido se referiu à presença ou expectativa de presença de alunos e docentes provenientes de Israel. Em nenhum momento se pediu algo relacionado ao povo judeu, como tem se afirmado em algumas das manifestações, nem foi pedido nem elaborada nenhuma lista de nomes. Acreditamos, naquele momento, estar protegidos por uma interpretação legal do que é nacionalidade. Não há lista de nomes.

Agora vemos que, pela interpretação de muitos, este nosso cuidado foi insuficiente. Hoje sabemos que, mesmo atendendo a legislação (ao nosso juízo) isto não foi suficiente, haveria que ter a análise política, que julgamos não deva ser feita no âmbito em que eu estava posicionado na administração. Enfim, uma sucessão de avaliações que fizemos e que, no momento, julgamos satisfatórias e não foram. Deveria eu ter retornado o memorando interno ao gabinete do reitor e questionar a ordem dada, embora soubesse que eles estavam sendo cobrados, com ameaça legal de que não estávamos cumprindo a lei de acesso à informação. Outra saída era não atender e esperar que uma ordem judicial nos obrigasse a isto, como ocorre frequentemente em órgãos públicos.

Concordo que a fraude ao documento só serviu para agravar a situação, mas o conteúdo original, por si só, já seria suficiente para a análise. Confesso que a análise intempestiva não ocorreria da mesma maneira, mas seria necessária a sua avaliação da mesma forma.   

Outro ponto a referir, que tem sido tocado nas análises é a questão do interesse na informação. A quem realmente interessava a informação? É lógico que à Pró reitoria não. Não temos nenhum lugar na nossa política de apoio aos programas de pós-graduação em que esta informação possa ser útil. À reitoria penso que também não, pois a prova de apoio à políticas de inserção social não se compatibilizariam com segregação. A informação era, a nosso ver de puro interesse de quem as pedia e nos colocávamos em uma posição incômoda ao busca-la, pois éramos naquele momento a única unidade administrativa que poderia fazê-lo.

Como não havia participado de nenhuma reunião, com nenhuma associação das que subscrevem o documento me ative à ordem institucional de respondê-lo, sem avaliação política do seu conteúdo. Meu cargo é técnico e não comporta participação, nem avaliação política.

Sobre a necessidade de resposta aos pedidos que chegam à administração, sempre analisamos o interesse público e o atendimento aos requisitos legais da Lei 12.527/2011. Como é uma lei recente e dedicada diretamente ao trabalho administrativo é uma das que mais se estuda e utiliza. O interesse público, deduzimos da representatividade. Os requisitos previstos em lei, documento idôneo e assinado estavam igualmente presentes. Havia uma manifestação escrita e assinada.

Diariamente emitimos pareceres que muitas vezes são estritamente baseados em regulamentos e legislação e para os quais, no íntimo, temos outra visão pessoal, mas que esta não deve prevalecer. Neste caso em concreto, é lógico que eu estava incômodo, pensei nos inúmeros amigos que suas famílias têm descendência em Israel e pensei "o que eles pensariam deste pedido", mas neste momento o sentimento de cumprimento do dever público se sobrepôs. Esta é uma característica minha que já me deu e dará muita dor de cabeça. Tenho dificuldade em abstrair minha consciência pessoal da função pública, quando estou exercendo cargos. Sempre foi assim.

Sobre a possibilidade de retratação pública não vejo como isto possa se concretizar. Como posso eu e retratar de algo que não fiz. Parecerá uma proforma para minimizar um erro de avaliação. As pessoas inteligentes perceberão como uma manobra para livrar-me do incômodo. Também ficará patente um posicionamento inicial que não é meu. Quem se retrata de uma posição é porque a tinha inicialmente. O que posso reconhecer é que houve erro de avaliação, mas reconsiderar seria considerar o inicialmente atribuído a mim.

Espero que ao final eu não permaneça com este rótulo, que é o que estou mais preocupado agora. Vários amigos de origem judaica tem se manifestado a mim de forma solidária, porque me conhecem. Alguns eu convivo há mais de quarenta anos. Outros estão esperando o decorrer dos dias para tomarem posição. Não tenho este sentimento discriminatório que recebo neste momento. Não sou nazista, nem antissemita.

Mas não se preocupe com a minha versão, afinal ela é minha e talvez não lhe interesse, porém vou continuar defendendo minha reputação até que as forças me falhem. Minha família está me apoiando e é o que me importa. Meus pais, que pela idade não iriam compreender esta situação já não mais estão neste plano, portanto não estão passando por este sofrimento.

Minha vida está destroçada pela sua análise, mas repito que tenho convicção que isto não lhe importa, afinal eu sou um discriminador, racista, antissemita, por isto estamos em lados opostos e pelo que vejo o senhor é meu inimigo e a morte moral é a minha sentença.
Se o senhor chegou até aqui, obrigado pela atenção.

José Fernando Schlosser

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Dr. José Fernando Schlosser
Professor Titular 
Bolsista de Produtividade CNPq 1D
Engenheiro agrônomo (UFSM) e advogado (ULBRA)
Especialista em Planejamento de frotas de Máquinas Agrícolas (EniChem)
Especialista em Direito Processual Civil (Anhanguera/LFG)
Mestre em Engenharia Agrícola (UFSM)
Doutor em Energia, Maquinaria e Irrigação (Universidad Politécnica de Madrid) 

Pró Reitor adjunto de Pós Graduação e Pesquisa - PRPGP
Coordenador de Pós Graduação - PRPGP UFSM

Coordenador do Laboratório de Agrotecnologia
Diretor do Núcleo de Ensaios de Máquinas Agrícolas
Centro de Ciências Rurais
Fone: 3220 8850 e 3220 8175
Universidade Federal de Santa Maria
e-mail: josefernandoschlosser@gmail.com


Centro Acadêmico Maurício Cardoso protesta contra Lista Burmann-Schlosser

O Centro Acadêmico Maurício Cardoso, Faculdade de Direito da PUC do RS, tirou nota contra a Lista Burmann-Schlosser, através da qual a Universidade Federal de Santa Maria quer identificar os alunos e professores de origem israelense, tudo a pedido de uma entidade local que representa os interesses da Palestina, portanto também dos terroristas do Hamas.

A Lista Burmann-Schlosser viola a Constituição e as leis contra o racismo e de acesso à informação.

Leia a nota completa:


O Centro Acadêmico Maurício Cardos vem por meio deste se posicionar contra atitudes discriminatórias contra diferenças políticas, religiosas e ideolóicas . Acontce naUFSM, uma atitude completamente preconceituosa, sendo uma ação de ódio e de intolerância. Tal ação remete a momentos da história recente da humanidade, onde pessoas eram identificadas por serem de uma determinada raça, credo ou etnia e discrimiadas por isso, e ao fim eliminadas da socidedade.Preodupa sobretudo por essa ação ter nascido dentro de um ambiente universitário e contra um País nascido a partir dessa história de perseguições e preconceitos.

Globo já tem video com denúncia que envolve a bancada do PT na Assembléia do RS

A bancada do PT na Assembléia do RS já conhece o video com as denúncias que envolvem seus deputados no mesmo tipo de problema que envolve o deputado do PDT, Dr. Bassegio (veja nota a seguir).

O video foi entregue ao jornalista Giovani Grizzoti, que no Fantástico de domingo formalizará a denúncia contra o deputado trabalhista, Dr. Bassegio.

Juliana Brizola nega irregularidades na Assembléia

A deputada Juliana Brizola, PDT, nega qualquer irregularidade no seu gabinete da Assembléia do RS.

Deputado do PDT do RS, Dr. Bassegio, é flagrado contando dinheiro dos salários de assessores

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o deputado em plena ação.

A foto aí ao lado é de video do deputado do PDT do RS, Dr. Bassegio. Ele aparece contando dinheiro, que segundo reportagem que a Rede Globo apresentará neste domingo, no Fantástico, é de salários confiscados de assessores do seu gabinete na Assembléia do RS.

A denúncia já circula com foros de escândalo perturbador no Palácio Farroupilha.

A Assembléia dificilmente escapará da abertura de investigações para apurar o caso, o que poderá resulgtar na cassação do mandato do deputado trabalhista.

As informações que vazaram desde o meio da semana, indicam que também troca de "fantasmas" envolvem o gabinete do deputado e autoridades municipais do RS. 

O caso do Dr. Bassegio aparecerá como uma das muitas revelações que estão sendo desvendadas em várias Assembléias. 

A investigação revela farra com dinheiro público em assembleias legislativas

Fantástico deste domingo investiga a corrupção nas assembleias legislativas do Brasil e encontra um festival de funcionários-fantasma.
  
Os deputados estaduais foram eleitos para fazer as leis, mas a lei de alguns deles era se dar bem, denuncia o programa, antecipadamente, no site que tem nas Internet. Leia o texto:

Deveriam cuidar dos intresses de todos, mas todos os interesses eram deles. Domingo, no Fantástico, o Brasil inteiro vai ver mais um triste capítulo da série: "A farra com o dinheiro público no Brasil".
Nossos repórteres investigaram a corrupção nas assembleias legislativas.

Um festival de funcionários-fantasma Brasil afora. Tem até padre recebendo salário sem trabalhar. E na hora que a equipe do Fantástico chega, quem deve corre como se tivesse visto assombração.


A primeira-dama do governador Pimentel, a enfermeira e o operador do PT

Ao lado, a enfermeira Helena Ventura: sua campanha a deputada federal, que lhe rendeu apenas 29 votos, repassou 36 milhões de reais a Bené(VEJA.com/VEJA)



A revista Veja que já começou a circular em São Paulo nesta manhã de sexta-feira, revela em reportagem especial que existe um grande segredo envolvendo esses três personagens. Entenda o que une a mulher do governador mineiro Fernando Pimentel, a mulher humilde que teria gasto 36 milhões de reais numa campanha eleitoral e o já notório Bené, acusado de alimentar o caixa do Partido dos Trabalhadores com dinheiro desviado dos cofres públicos.

O editor publicou nota na quarta-feira, mostrando como Carolina de Oliveira, jornalista que nasceu na periferia de Brasília e fisgou o governador Pimentel e virou primeira-dama, tornou-se amiga de Helena Ventura, uma enfermeira pobre, mas como Carolina e Pimentel é gente do PT.

O trio está envolvido em grosso escândalo de corrupção.

Leia a reportagem aseguir, assinada por Rodrigo Rangel e Adriano Ceolini:

As duas mulheres que aparecem nesta reportagem não se conhecem. Carolina de Oliveira é jornalista. Cresceu na periferia de Brasília e hoje é a primeira-dama de Minas Gerais. Helena Maria de Sousa, ouHelena Ventura, como também é conhecida, mora em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, é enfermeira da rede pública de saúde e se candidatou a deputada estadual nas últimas eleições pelo PT. Apesar das trajetórias aparentemente distintas, as duas são suspeitas de envolvimento no mais recente escândalo de corrupção investigado pela Polícia Federal. Ambas, cada uma à sua maneira, estão conectadas a Benedito de Oliveira Neto, o Bené, empresário de Brasília que, na última década, fez fortuna como parceiro do governo federal, teve como cliente a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi preso e está indiciado por formação de quadrilha.

O acaso levou Carolina a Bené. Formada em comunicação, ela trabalhou numa empresa que prestava serviços ao então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Logo, foi promovida a assessora pessoal dele - e não se separaram mais. Em 2010, Pimentel foi indicado para coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Carol o acompanhou. O prefeito delegou a Benedito de Oliveira, seu amigo, a montagem do comitê central. Bené alugou a casa e organizou toda a infraestrutura para o início da campanha. Ele era um mero desconhecido, e continuaria nas sombras se não fosse um escândalo que eclodiu antes mesmo do início da campanha. Além de marqueteiros e jornalistas, o empresário contratou para o comitê uma equipe de ex-policiais e arapongas para bisbilhotar a vida de adversários. Revelado por VEJA, o caso provocou o afastamento da dupla Pimentel-Bené do comando da campanha - mas só da campanha.

Eleita, Dilma nomeou Fernando Pimentel para comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O ministro, por sua vez, contratou Carolina como sua assessora no ministério. Ela cuidava dos compromissos oficiais, acompanhava as viagens e estava presente na maioria dos eventos de que ele participava. Em 2012, motivado por rumores, Pimentel recomendou que a assessora deixasse o cargo. A pedido do ministro, ela foi contratada por uma agência que presta serviços ao PT. Montou a própria empresa, a Oli Comunicação, e, recentemente, oficializou a união com o agora governador Fernando Pimentel. Nesse período, Bené continuou ganhando dinheiro. Foram mais de 500 milhões de reais em contratos superfaturados com o governo. Tudo estaria bem para todos se, no ano passado, Bené não tivesse sido apanhado outra vez com a boca na botija. A polícia apreendeu um avião do empresário com 113 000 reais em dinheiro e documentos que sugeriam que ele repetia na campanha de 2014 o mesmo papel que desempenhara em 2010 - o caixa paralelo que financiava o PT.


​As investigações indicam que Bené montou uma ampla rede criminosa envolvendo empresas-fantasma para financiar as campanhas petistas, incluindo a do governador Pimentel. Basicamente, ele superfaturava contratos com o governo e repassava parte do que arrecadava aos partidos através de doações legais, como no petrolão, ou clandestinas, através das empresas-fantasma. Na operação policial que prendeu o empresário, a polícia realizou buscas no apartamento onde Carolina Oliveira morava antes de se mudar para Belo Horizonte. Procurava documentos que mostrassem negócios entre ela e o empresário. A sede da Oli Comunicação estava registrada no mesmo endereço de uma empresa-fantasma de Bené.

É nesse ponto que a história de Carolina converge com a de Helena Ventura. Sindicalista e filiada ao PT, a enfermeira disputou três eleições. Foi candidata a deputada federal em 2010, a vereadora em 2012 e, no ano passado, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas. Somando o resultado das três eleições, ela teve incríveis 29 votos. Mas o que chamou atenção foi o custo de sua última campanha. Dona de um salário de 2 000 reais, Helena declarou ter gasto 36 280 000 reais com a candidatura. E o mais interessante é que praticamente todo o dinheiro, 36 250 000  reais, foi pago a um único fornecedor - a Gráfica Brasil, cujo proprietário é Benedito de Oliveira. É evidente que existe algo muito estranho nessa história.

Há um grande segredo envolvendo esses personagens. Segundo um relatório do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, o dinheiro a ser repassado para a Gráfica Brasil tinha como origem declarada o fundo partidário - a verba que os partidos políticos recebem dos cofres públicos. O PT não quis se pronunciar. A enfermeira disse que desconhece tanto a origem quanto o destino do dinheiro. "Se eu tivesse esse dinheiro, seria eleita com certeza", afirmou ela ao jornal Hoje em Dia. Helena também garante que nunca ouviu falar do empresário. Benedito de Oliveira, já solto, disse, por meio de seu advogado, Celso Lemos, que nem sabe quem é Helena. Caroline Oliveira não foi localizada. Seu advogado, Pierpaolo Bottini, informou que a primeira-dama de Minas Gerais mantém apenas relações de amizade com a família de Bené. Negócios? Nenhum. A coincidência de endereços teria sido apenas um grande mal-entendido. O advogado diz que a Oli funcionou num escritório no centro de Brasília até julho de 2014 e, depois disso, uma das empresas de Bené se instalou no mesmo endereço. Por equívoco, alguém se esqueceu de formalizar a mudança. Simples assim.


Saiba de que modo a prefeitura conseguiu retirar todas as crianças de rua existentes em Porto Alegre e virou referência nacional.

Não foi por acaso e nem por bondade que o prefeito José Fortunati, Porto Alegre, recebeu no ano passado e deverá receber novamente este ano, o troféu "Prefeito Amigo da Criança", concedido pela respeitada instituição que é a Fundação Abrinq.

CLIQUE AQUI para saber o que é a Fundação Abrinq.
CLIQUE AQUI para relembrar a entrega do prêmio.

É que nenhuma Capital conseguiu o resultado que a prefeitura de Porto Alegre conseguiu na retirada de crianças de rua, uma chaga social que constrangia a população pela falta de resolutividade do problema.

O editor conversou sobre a revolucionária Ação de Rua com o presidente da Fasc (Fundação de Assistência Social e Comunitária), Marcelo Soares, que o editor convidou para um café da manhã, esta manhã, no Hotel Radison. Foi uma hora de entrevista. O que ele disse:

- A Ação Rua começou em 2007, por iniciativa do então prefeito José Fogaça, com quem o editor também conversou sobre o assunto. Multiplicamos a única equipe multidisciplinar de 9 membros cada uma,. para 13 equipes de 8 membros cada uma. Cosneguimos reduzir de 640 para 47 o número de crianças em situação de rua. Somente para atendimento social para 16.800 crianças e adolescentes, aplicamos anualmente R$ 63 milhões.

Não é pouco.

A prefeitura investe pesadamente em 22 abrigos com 20 adolescentes em cada um, 46 casas lares de 8 a 10 crianças em cada uma, e espaços de acolhimento, portanto tudo no âmbito de um serviço público que fortalece e dá instrumentos reais para a convivência e fortalecimento do vínculo.

Porto Alegre é agora uma referência nacional.

Governo federal atrasa repasses raquíticos do SUAS para Porto Alegre

Somente agora, meio ano depois do calote de repasses do Sistema Único de Assistência Social, administrado pelo ministério do Desenvolvimento Social, a Fasc, Porto Alegre, conseguiu receber uma pequena parte dos R$ 13 milhões de dinheiro social destinado ao SUAS da Capital.

O dinheiro é uma gota d'água dentro do oceano de recursos que a própria prefeitura coloca todos os anos nos seus ambiciosos programas de assistência social e cidadania, cujo orçamento para este ano é de R$ 196 milhões.

O governo federal conseguiu aprovar e ordenar exigências muito caras para o SUAS, mas as obrigações foram passadas adiante.

Porto Alegre já tem 1.347 moradores de rua

A crise econômica e as licenças sociais cada vez mais frouxas aumenta geometricamente o número de moradores de rua em Porto Alegre.

A área preferida dos desocupados é a zona central, que se torna mais deprimida economicamente a cada dia que passa.

Já são 1.347 homens e mulheres.

Eles também já começaram a infestar sinaleiras, nas quais tentam vender bugigangas, pedir dinheiro, equilibrar bolas ou limpar pára-brisas.

Dilma nomeia ex-advogado da campanha para Tribunal Federal

A PEC da Bengala, que ampliou de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), praticamente colocou fim às indicações da presidente Dilma Rousseff para a corte máxima. Mas a escolha de juristas que atuaram no mundo político deverá continuar em outras cortes. O caso mais recente é do advogado Hercules Fajoses, que tomou posse nesta quarta-feira como desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), um tribunal presente em 80% do território brasileiro - atua em 13 estados e no Distrito Federal.

A opção por Fajoses guarda similaridades com o processo que levou José Dias Toffoli ao Supremo. O novo desembargador atuou por quatro anos como assessor jurídico do PMDB e em 2010 foi alçado a advogado do comitê da campanha eleitoral da então candidata Dilma Rousseff e de seu vice Michel Temer. No mesmo ano, atuava ainda como consultor jurídico do comitê de campanha peemedebista no Distrito Federal. Após a vitória de Dilma, foi acomodado na função de chefe da assessoria jurídica de Temer, onde permaneceu até maio do ano passado. Na época, ainda acumulava o posto de integrantes do Comitê de Gestão de Tecnologia da Informação da Presidência da República.


Ao contrário da tradicional cerimônias de posse de desembargadores, a formalização de Hercules Fajoses no cargo foi discreta, no gabinete do presidente do tribunal. Mas com uma peculiaridade: realizada às pressas, menos de uma semana depois da nomeação, e sem a presença de nenhum dos políticos que o acompanhou em boa parte da vida profissional.

Franceses da Airbus chegam ao RS para acelerar obraas da sua unidade de TI de R$ 150 milhões em Porto Alegre

O pessoal da Airbus, Paris, desembarca hoje no RS para acelerar o passo da instalação da sua unidade de TI no Brasil.A Airbus, multinacional francesa conhecida pela produção de aviões, vai investir R$ 150 milhões para a construção de uma unidade em Porto Alegre.

Os europeus desembarcaram pelas mãos do prefeito José Fortunati.

Segundo a prefeitura, a fábrica ficará na região do 4º Distrito, na área central da capital. O início do contrato deve ser assinado ainda em 2015 e o início das operações pode ocorrer ao longo de 2016. A unidade vai produzir equipamentos destinados à área de segurança pública. 

De acordo com a prefeitura, Porto Alegre foi escolhida pela empresa por causa da infraestrutura na área de processamento de dados, a presença da TecnoPuc e a proximidade com a TecnoSinos, em São Leopoldo. A capital gaúcha também é a única que tem infovias distribuídas em todas as regiões da cidade, diz o Executivo.

Lasier Martins é o único gaúcho no Conselho de Ética do Senado

O PDT indicou o senador gaúcho Lasier Martins para o Conselho de Ética do Senado. O presidente do Senado, Renan Calheiros, acolheu o nome e já formalizou a nomeação.

Novas medidas de ajuste fiscal poderão ser aprovadas em 30 dias pela Assembléia.

Os 11 projetos protocolados pelo governo começam a tramitar hoje na Assembléia. Sartori não pediu regime de urgência para nenhum deles, mas a expectativa do governo é que o pacote seja aprovado num prazo de 30 dias.

Publicação da lista de nomes e salários de servidores já foi autorizada.

O primeiro dos três decretos e onze projetos de ajuste fiscal anunciado no final da semana passada pelo governo estadual foi publicado hoje no Diário Oficial.

Ele autoriza a publicação dos nomes, funções e salários de todos os servidores do Executivo.

O governo anterior de Tarso Genro sempre se negou a permitir a publicação.


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