Nova blitz pelo IPVA vencido e não pago sairá amanhã em dez cidades do RS, inclusive Porto Alegre

O governo conseguiu recuperar R$ 29,2 milhões de IPVA que não tinha sido pago, ao final da blitz que desencadeou há uma semana no RS e por isto equipes da Receita Estadual voltam às ruas nesta quarta-feira para identificar veículos com o licenciamento em atraso. Serão realizadas ações simultâneas em Porto Alegre e mais dez cidades do Interior. Com o imposto de novos emplacamentos e mais multas e taxas de quem estava irregular, o ingresso de recursos superou os R$ 42,2 milhões nestes oito dias. Deste total, 50% são repartidos com as prefeituras gaúchas.

Além da Capital, as barreiras desta quarta-feira ocorrerão em Viamão, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Carazinho, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Capão da Canoa, Alegrete e . 
Inadimplência

A inadimplência com o IPVA está agora em R$ 227,4 milhões (antes das blitze, era de R$ 268 milhões). O RS tem uma frota de 3 milhões e 851 mil veículos sujeitos à tributação. Após a operação contra a inadimplência, a Receita encaminhará aviso a quem deixou de pagar o IPVA dentro dos prazos e, por último, será feita a inscrição dos proprietários em Dívida Ativa, para cobrança judicial.


O proprietário que for flagrado nas barreiras com o IPVA atrasado terá custos que vão além de colocar em dia o imposto. Transitar sem o Certificado de Registro e de Licenciamento de Veículo (CRLV) significa infração gravíssima (art. 230, V, do Código de Trânsito Brasileiro), com risco de multa de R$ 191,53 e sete pontos no prontuário da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, há custos pelos serviços de guincho e depósito do Detran.

Veja o video da chegada do "herói do povo brasileiro" à carceragem da Polícia Federal de Curitiba

O video a seguir mostra o momento em que chega ao prédio da Polícia Federal, Curitiba, o ex-ministro e fundador do PT, José Dirceu.

As cenas são de manifestantes que receberam o mensaleiro e petroleiro petista com vaias e gritos de "ladrão", "ladrão", reclamando também pela presença de Lula.

CLIQUE no video a seguir para ver e ouvir:



Dólar sobe pelo quarto pregão seguido e chega a R$ 3,46

Com incertezas no cenário doméstico e a expectativa de elevação dos juros nos EUA, moeda americana sobe mais 0,28% e atinge a maior cotação desde 20 de março de 2003.

9 de cada 10 paulistanos já desaprovam Dilma Roussef

O diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, com quem o editor acabou de conversar pelo iPhone, mandou os resultados da pesquisa que fez na capital de São Paulo sobre o desempenho da presidente Dilma Roussef.

A avaliação da presidente é devastadoramente ruim.

Eis os resultados:

Aprovam, 8,3%
Desaprovam, 89,1%
Não sabem ou não opinam, 2,7%

71,3% dos eleitores desaprovam prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, PT

A avaliação do atual prefeito de São Paulo, candidato à reeleição pelo PT, é bastante crítica, segundo pesquisa divulgada há pouco pelo Instituto Paraná Pesquisas:

Aprovam, 25,6%
Desaprovam, 71,3%
N ão sabem ou não opinam, 3,1%

Sucessão em SP: Russomano, 33,5%; Datena, 22,3%; Marta, 11,6%

O Instituto Paraná Pesquisas informou há pouco (18h30min) ao editor, que completou ampla consulta aos eleitores de São Paulo a respeito da sucessão municipal, já incluindo na sua lista estimulada o nome do apresentador Datena, da Band.

Datena perde apenas para Russomano, que emplacou 33,5%.

Acompanhe a lista:

Russomano, 33,5%
Datena, 22,3%
Marta Suplicy, 11,6%
Haddad (atual prefeito, PT), 9,8%
Bruno Covas, 5,9%
Eduardo Jorge, 1,7%
Os demais possuem menos de 1%

Governo chama líderes de bancada para evitar sublevação na base aliada. Sartori viaja às pressas para Brasília.

A reunião com a base ficou a cargo do vice Cairolli e do chefe da Casa Civil. O governador embarcou inesperadamente para Brasília, porque quer conversar com os ministros do STF, que poderão decretar intervenção federal no Estado. - 

Na iminência de enfrentar uma sublevação dentro da própria base aliada, o governador Ivo Sartori articulou uma reunião dom seus líderes de bancadas para aparar arestas e explicar quais são seus próximos passos. Muitos deputados, sobretudo do PP, PDT e PSDB, queixam-se de falta de diálogo e autoritarismo.

Esta tarde, a Rádio Gaúcha, RBS, constastou que sete das 15 bancadas já possuem posições e se manifestaram de forma contrária à medida: PT, PC do B, PSOL, PTB, PP, PPL e PPS. No total, elas reúnem 28 deputados.


Outras quatro bancadas ainda não definiram posições ou estão divididas: PDT, PSDB, PMDB e PSB — que juntas possuem 23 parlamentares. Apenas as bancadas do PSD, que tem o deputado Mário Jardel, e do PV, que possui o deputado João Reinelli, são favoráveis ao aumento de impostos neste momento. Já os líderes das bancadas do PRB e PR não retornaram às ligações.

Zé Dirceu usava até gêmeas do PT como mulas da propina do Petrolão

Maria (à esq.) e Marta Coercin, gêmeas envolvidas com o PT e com os negócios do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu


Nesta surpreendente reporgtagem, o jornal O Estado de S. Paulo revela que duas gêmeas ligadas ao PT e aos negócios do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu - preso nesta segunda-feira na 17ª fase da Operação Lava Jato - são investigadas como elo da propina paga pelo lobista Milton Pascowitch e podem levar as investigações à campanha presidencial de 2010, quando a presidente Dilma Roussef foi eleita sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva.

Acompanhe o texto completo da reportagem do Estadão:

Marta Coerin foi um dos alvos da fase "Pixuleco" da operação. Ela trabalha atualmente no PT, segundo registro oficial, e foi funcionária da JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro. Policiais federais levaram a investigada coercitivamente, nesta segunda-feira, para prestar esclarecimentos na sede da Polícia Federal, em São Paulo.

Relatório da PF anexado aos pedidos de prisão de Dirceu e de condução coercitiva de Marta mostram que sua irmã, Marcia Coerin, que também teve vínculos empregatícios com o PT e com a JD Assessoria, trabalhou na equipe que cuidava da agenda de campanha de Dilma, em 2010.

O nome das irmãs foi citado pela primeira vez nos autos da Lava Jato nas delações de Milton Pascowitch. Segundo ele, a empresa Consist Software repassou por seu intermédio "sub-repticiamente, valores para o Partido dos Trabalhadores através de João Vaccari Neto". Foram R$ 15 milhões, por meio de contratos de consultoria simulados entre a Jamp Engenheiros Associados, que pertencia a ele, para pagamentos de propina. "Os repasses, de cerca de R$ 12 milhões, teriam sido feitos em espécie. Parte dos valores teria sido recebida por emissária de nome Marta Coerin", informa o Ministério Público Federal.

"Marta foi indicada como pessoa emissária de [Renato] Duque [ex-diretor de Serviços da Petrobras] responsável por recolher dinheiro em espécie com Milton", informou a PF. "Pesa sobre ela o fato de estar envolvida também com a prática de artifícios para iludir as autoridades públicas em relação a pagamentos de propina."

"Em uma ocasião [Pascowitch] recebeu uma portadora no Rio de Janeiro, enviada por João Vaccari, de nome Marta, que foi até a residência do declarante e lá recebeu R$ 300 mil", registra o MPF.

"Marta tem como particularidade ser irmã gêmea de uma outra pessoa conhecida do declarante, uma vez que trabalhava na JD Consultoria, empresa de José Dirceu, como auxiliar administrativa."

Assessora de agenda

Sua irmã gêmea, que atuou na campanha de Dilma em 2010, foi beneficiária de 41 transferências bancárias realizadas pela JD Assessoria, no período de 20 de julho de 2011 a 7 de fevereiro de 2013, totalizando R$ 163.874,11. Ela trabalhou na JD nesse período. Antes disso, entre 19 de julho de 2006 e 30 de junho de 2011, foi funcionária do PT.

Dirceu chega à carceragem da PF em Curitiba sob grito de 'ladrão' e debaxo de foguetes

Preso na nova fase da Operação Lava Jato, o ex-ministro José Dirceu chegou por volta das 17h30 desta terça-feira na sede da Polícia Federal em Curitiba, sede das investigações, sob gritos e foguetes.
Cerca de 50 pessoas, abraçadas a bandeiras do Brasil e com buzinas, apitos e faixas elogiando a Justiça e a Polícia Federal, aguardavam o ex-ministro em frente à sede da PF. Gritavam "ladrão" e "vagabundo".

A reportagem é do pessoal do site www.uol.com.br

Leia tudo:

Uma delas soltou fogos quando Dirceu chegou ao local, escoltado por policiais e dentro de uma viatura. "José Dirceu ladrão, o seu lugar é na prisão", gritou outro. "Polícia Federal, orgulho nacional", afirmava outro grupo.
O ex-ministro entrou direto no prédio na PF, sem aparecer para o batalhão de jornalistas que o aguardava. Ele aterrissou na cidade em um avião da PF, vindo de Brasília, pouco depois das 16h40. O voo durou cerca de 2 horas e 20 minutos.
Entre os manifestantes, havia integrantes de movimentos organizados, como o Acorda Brasil, o Movimento Brasil Livre e o Direita Curitiba. Outros diziam ter ido sozinhos. "É o primeiro dos grandes. Se o povo não vier apoiar, pode acabar em pizza", disse a psicóloga Liliana Padilha, 53, que estava desde as 15h na PF com o marido, o engenheiro aposentado Carlos Padilha, 58.
"É o cabeça do esquema. Que maravilha ele estar preso", elogiava a dona de casa Rosane Sachet, 61, abraçada a uma bandeira do Brasil.
Até mesmo os servidores da PF saíram do prédio ou se posicionaram nas janelas para acompanhar a chegada do ex-ministro.
Dirceu cumpria prisão domiciliar desde novembro em Brasília pela condenação no escândalo do mensalão. Sua transferência a Curitiba foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ele irá permanecer detido na carceragem da PF, no bairro Santa Cândida, a oito quilômetros do centro da cidade.
No local, já estão outros 14 presos da Lava Jato, como o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, além dos outros sete detidos na última fase da Lava Jato, deflagrada nesta segunda (3).
Na carceragem da PF, a comida é servida três vezes por dia, com talheres de plástico. Os presos têm direito a uma hora de sol diariamente, e precisam limpar a própria cela. Às quartas-feiras, eles recebem visitas de familiares e amigos. Conversam por cerca de meia hora em um parlatório, por meio de um telefone, separados por um vidro


Presidente do STF chama Sartori para reunião de emergência em Brasília

O governador José Ivo Sartori viajou para Brasilia onde participa na noite desta terça-feira de uma reunião com o Presidente do STF, Ricardo Lewandovski. Nesta quarta-feira, a corte deve dar continuidade à votação de liminar em que o governo gaúcho questiona o entendimento do tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, contrário ao parcelamento de pagamentos dos servidores estaduais. 


O encontro foi marcado as pressas pelo ministro lewandovski.

Associação Gaúcha do Varejo: Dia dos Pais vai movimentar R$ 345 milhões no comércio gaúcho

Apesar do momento econômico, 84% dos gaúchos presentearão os pais.       

O comércio do Rio Grande do Sul vai movimentar um total de R$ 345 milhões com a compra de presentes para o Dia dos Pais. O valor é equivalente ao registrado no mesmo período de 2014, e retrata o momento da economia brasileira e, em especial, do serviço público estadual. “O desempenho mensal do setor tem uma dependência relativa do funcionalismo. A dificuldade de saneamento da folha de pagamento do estado vai trazer reflexos no volume de negócios para a data, mas também carrega um lado emocional muito forte, o que faz com que as compras aconteçam”, relata Vilson Noer, presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), que inclui mais de 25 mil empresas e 160 mil trabalhadores no RS.

Conforme dados de levantamento feito pela entidade para descobrir a intenção de compras dos consumidores para a data, que ocorrerá no próximo domingo (08), 84% dos gaúchos pretendem presentear os pais. Para Noer, a data é decisiva para a recuperação das vendas, e é uma grande oportunidade para os lojistas fidelizarem seus clientes, buscando dirimir de alguma forma, os efeitos da desaceleração econômica. Entretanto, os filhos gaúchos estão um pouco mais comedidos neste ano, pois 45,8% dos entrevistados gastarão entre R$ 90 a R$ 100, com o presente, enquanto no ano passado, o tíquete médio era de R$ 110,00. Dos entrevistados 26,9% informaram que darão presentes para o marido, 11,5% vão agradar o sogro e 7,7% também darão um “mimo” para o irmão.
      
O levantamento indicou que apenas 29,2% afirmaram já ter comprado o presente, enquanto 41,7% dos consumidores projetavam ir às compras na primeira semana de agosto, e 16,7% farão na véspera da data. A maioria dessas pessoas, 56,5%, deve ir às lojas de ruas no Rio Grande do Sul. As situadas em shoppings estão na vice-liderança, sendo o local de preferência de 30%. Repetindo 2014, as roupas lideram as intenções de compras com 50%, seguido de sapato com 29,2% e, com 16,7%, perfumaria. O preço, a qualidade do produto e o atendimento são destacados como prioridades para definir a compra.


Eduardo Cunha exclui deputados do PT do comando de CPIs

Apesar de ter declarado que sua boa educação o impediria de fazer um jantar "rival" na mesma noite em que a presidente Dilma Rousseff reunia seus aliados no Palácio da Alvorada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), promoveu um encontro com a oposição e governistas na noite desta segunda-feira. É o que informam repórteres da Folha nesta terça-feira.

Leia toda a reportagem do jornal:

E, como previsto, foi uma reunião totalmente anti-Planalto. Isso apesar de contar com a presença de vários líderes de bancadas governistas, que chegaram à casa de Cunha –a cerca de 12 quilômetros do Alvorada– após deixar o jantar de Dilma.

"Tinha mais gente no jantar do Eduardo do que no da Dilma", brincou o oposicionista Paulo Pereira da Silva (SD-SP). O encontro de segunda levou Cunha a cancelar o almoço que faria nesta terça (4) com seus aliados.

De acordo com relatos, o presidente da Câmara acertou com a oposição e com parte da base de Dilma a exclusão do PT dos postos de comando das duas CPIs que têm grande potencial de desgaste para o governo: as que vão investigar supostas irregularidades no BNDES e nos fundos de pensão.

A dos fundos será presidida pelo oposicionista DEM –Efraim Filho (PB)– e relatada por um peemedebista aliado de Cunha, Sérgio Souza (PR). A do BNDES será presidida pelo peemedebista Marcos Rotta (AM) e relatada pelo PR –Márcio Alvino (SP). O oposicionista PSDB ficará com a presidência da uma outra CPI, a de crimes cibernéticos.

Cunha é hoje adversário declarado do governo. Ele afirma haver uma dobradinha sigilosa entre o Planalto e o Ministério Público Federal para incriminá-lo na Operação Lava Jato. Adversários afirmam, entretanto, que ele usa o embate político como cortina de fumaça contra as investigações.

Cunha é apontado por dois delatores da Lava Jato como destinatário de propina do esquema de corrupção na Petrobras. Seu nome aparece também em requerimentos que, segundo esses delatores, foram usados na Câmara para achacar fornecedores da estatal.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), se reuniu na manhã desta terça com Cunha para tentar contornar o estrago.

"Não tem essa de excluir o PT, é a segunda maior bancada da Casa. Quem decide é a base [governista]", afirmou.

IMPEACHMENT

Ainda segundo participantes do encontro, o impeachment foi um tema bastante discutido. A avaliação mais consensual é a de que é preciso aguardar a recomendação do Tribunal de Contas da União sobre as contas de Dilma relativas a 2014.

Caso haja o parecer pela rejeição –o Congresso é quem dá a palavra final–, alguns defendem que Cunha autorize a tramitação do pedido de impeachment.

O peemedebista tem dado sinais de que pretende fazer isso, mas segundo participantes do encontro de segunda, ele teria anunciado um outro caminho. Ele rejeitaria o pedido de impeachment, mas a oposição recorreria ao plenário. Com isso, bastaria os votos da maioria dos presentes à sessão para reverter a decisão.

Cunha afirmou que no jantar só ouviu os comentários da oposição sobre impeachment e que não se manifestou.


Gramado é exemplo para Sartori: anistia fiscal acabou sexta e recuperou em poucos dias algo como 10% da dívida ativa total.

A arte ao lado é do jornal Zero Hora, disponibilizada no Google. É tudo sobre a dívida ativa do governo do RS. -

O governo gaúcho contabiliza dívida ativa (contribuintes que não pagaram seus impostos) de R$ 36 bilhões, mas apenas R$ 11 bilhões são considerados recuperáveis. 2/3 são créditos podres, o que se deve a várias razões. Via judicial, o governo consegue recuperar algo como R$ 1,1 bilhão por ano.

No comentário que fez ontem nesta página, o editor propôs que o governo Sartori promova imediata anistia fiscal, visando embolsar mais do que isto numa só vez.

A idéia é eliminar juros e multas, apenas corrigindo os valores originais pelo IGP-DI do período.

A prefeitura de Gramado, RS, acaba de fazer exatamente isto. Sua anistia fiscal, com supressão de juros e multas, terminou na sexta-feira. A dívida ativa do município é de R$ 35 milhões, mas boa parte também é podre. Apesar disto, a secretária municipal da Fazenda, Sônia Molon, conseguiu amealhar R$ 3 milhões.

Ao Jornal de Gramado do final de semana, explicou a secretária:

- Criamos este plano especial para que o contribuinte possa regularizar suas pendências de forma menos onerosa.

Os contribuintes com situação regularizada, podem recuperar suas negativas, fazer negócios e passar a recolher normalmente seus tributos.


Bêbado gaúcho ocupa o posto de observação da Brigada Militar no centro de Porto Alegre.

A foto ao lado foi tomada ainda há pouco (13h16min) na Esquina Democrática, zona central de Porto Alegre.

Foi flagrante obtido pelo iPhone.

O praticável é utilizado normalmente por agentes da lei, da Brigada Militar, que fazem o policiamento da Capital do RS.

É que da parte mais alta, a observação facilita a vigilância.

No lugar do soldado da BM, o editor encontrou um gaúcho bêbado, ressonando, sentado desconfortavelmente no patamar da escada.

Nem um só policial encontrava-se nas imediações.

A região central de Porto Alegre encontra-se terrivelmente deprimida, suja, mal cuidada, despoliciada, além de infestada por sem tetos de todos os calibres, sem contar pedintes, descuidistas, assaltantes e renegados sociais de todos os gêneros.

É uma espécie de caos urbano organizado.


Arrecadação do ICMS cresceu espetaculares 13,5% nominais, julho, RS

Foi espetacular o crescimento da arrecadação gaúcha do ICMS de julho, conforme acaba de apurar o editor.

Foram R$ 2,1 bilhões.

Um crescimento nominal de 13,5%, real de 5,9% no caso de ajuste pelo IGP-DI.

No ano, o governo Sartori já recolheu R$ 15,4 bilhões de ICMS, mais 7,3% nominal e mais 0,5% real.

O grande crescimento da arrecadação de julho deve-se em boa medida à baixa arrecadação de igual mês do ano passado, que marcou o segundo pior mês de 23014.

Entre junho e julho deste ano, a queda na arrecadação foi de 3,2% real, claro.

Grupo Maciel vai auditar contas da Trensurb

 O Grupo Maciel irá auditar as demonstrações contábeis da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (TRENSURB). O contrato foi assinado no final de julho e prevê auditoria do período de janeiro a dezembro de 2015. 

O Grupo Maciel já prestou serviço para Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro (CODERTE), Companhia de Transporte Sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (Riotrilhos), entre outras.

Sobre o Grupo Maciel
Criado em 2009, o Grupo Maciel consolidou sua presença em todo território brasileiro atuando na área contábil e legal com auditorias, consultorias, perícias, assessorias, tecnologia da informação e capacitação profissional. Entre os clientes, encontram-se instituições públicas e privadas, bem como empresas internacionais de diversos segmentos. O Grupo possui filiais em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasilia.


Site do grupo Maciel:
http://www.macielauditores.com.br/

Inscrições de animais para a Expointer caem 3,53%

A adesão dos criadores à Expointer deste ano foi um pouco menor em relação ao ano passado. Dados da Secretaria da Agricultura e Pecuária divulgados ontem indicam uma redução de 3,53% na quantidade de animais inscritos. Neste ano, os criadores inscreveram 4.758 exemplares, contra 4.932 computados em 2014.


Em percentual, a maior queda foi registrada nas raças bubalinas, com a presença de apenas sete animais, que representam redução de 58,82% sobre o ano passado. Em seguida, vêm os bovinos, com 406 inscritos e recuo de 16,8%.

No apagar das luzes do governo Tarso, Badesul incorporou aos seus ativos o prédio de R$ 25 milhões da Caixa. Pedalada mascarou balanço final do ano.

O Badesul só não fechou o balanço do ano passado com pesadíssimos prejuízos porque o governo do sr. Tarso Genro autorizou a incorporação do edifício da Caixa nos ativos do banco.

Foram R$ 25 milhões apenas com a pedalada.

Isto ocorreu no final do governo Tarso.

Em pelo menos duas megaoperações temerárias, uma das quais a da Iesa, controlada pelo grupo Inepar, envolvido no escândalo do Petrolão, Pólo de Charqueadas, as garantias oferecidas pelos tomadores revelaram-se verdadeiros micos. No caso da Iesa, que perdeu contrato de R$ 700 muilhões com a Petrobrás e fechou a fábrica de Charqueadas e entrou em recuperação judicial, foram R$ 45 milhões. Além de não receber o dinheiro, o banco precisa pagar mensalmente as prestações do repasse feito pelo BNDES.

Duque promete entregar políticos com foro em delação premiada

Preso há quase cinco meses em Curitiba, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque está disposto a entregar à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF) informações sobre políticos que atualmente exercem cargos públicos e que se beneficiaram do esquema de corrupção montado na estatal.


A menção a nomes de pessoas com foro privilegiado é a principal promessa do ex-dirigente, que nos próximos dias se reúne com representantes do MPF para as primeiras reuniões de negociação de eventual acordo de delação premiada. Se confirmada, também fará com que a delação seja submetida a homologação no Supremo Tribunal Federal (STF), em vez da Justiça de primeira instância.


Na última sexta-feira, a família de Renato Duque assinou contrato com o escritório Arns de Oliveira & Andreazza, de Curitiba, que conduziu a delação dos ex-executivos da Camargo Corrêa, Eduardo Leite e Dalton Avancini. Os antigos advogados de Duque, Alexandre Lopes, Renato de Moraes e João Balthazar de Matos, comunicaram à Justiça nesta segunda-feira que renunciaram à defesa do acusado.

Sem PT, Cunha divide comando de quatro CPIs entre partidos

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu aliados de partidos da oposição e até de legendas da base governista na noite dessa segunda-feira, 3, para definir o comando das quatro CPIs que serão instaladas na volta do recesso. O PT foi excluído da divisão.


A CPI do BNDES será presidida pelo PMDB e relatada pelo PR. A dos fundos de pensão ficará sob comando do DEM e será relatada pelo PMDB. PSDB comandará a CPI dos crimes cibernéticos e o PSD ficará com a de maus tratos a animais. As relatorias destas duas últimas ainda não foram definidas.

A divisão foi anunciada pelo líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE), após reunião de líderes da oposição na manhã desta terça-feira, 4. Participaram líderes de DEM, PSDB e PPS. Em tese, o comando das CPIs fica a cargo dos partidos que integram os maiores blocos da Câmara. A votação acaba sendo simbólica e a escolha, política.

Caixa libera R$ 1 bilhão do FGTS para construtoras e incorporadoras

A Caixa Econômica Federal lançou linha de crédito imobiliário, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para construtoras e incorporadoras que produzem empreendimentos com unidades residenciais de até R$ 300 mil.


O financiamento é de até 80% do valor da obra, limitado a 50% do valor total de vendas, com taxas de juros a partir de 8,5% ao ano (a.a.). Segundo nota da Caixa, distribuída nesta terça-feira, o montante disponibilizado será de R$ 1 bilhão.

Indústria volta a recuar em junho e tem queda de 6,3% no semestre

A produção industrial caiu 0,3% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, indica a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo de expectativas dos analistas de 46 instituições ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde queda de 1,60% a recuo de 0,20%, com mediana de -0,80%.

Em relação a junho de 2014, a produção caiu 3,2%, a 16ª taxa negativa consecutiva nesta comparação, algo inédito na série da pesquisa do IBGE, iniciada em 2002. Apesar disso, o recuo foi menos intenso do que os observados em abril (-7,9%) e maio (-8 9%), também na comparação com igual mês do ano passado, notou o IBGE. Na comparação anual, sem ajuste, as estimativas variavam desde queda de 11,00% a retração de 3,30%, com mediana negativa de 5,00%. No ano, a produção da indústria acumula queda de 6,3% até junho. Já em 12 meses, o recuo é de 5,0%.

Artigo, Geraldo Samor - O ‘paper’ sobre economia que está chocando quem o lê...

É bem pior do que você imagina... O poder de destruição do PT é bem maior do que vc pensava. O Brasil esta liquidado como Lula e quadrilha queriam. 

Calma, em 2018 tem mais.
  
Um artigo de nove páginas escrito por três economistas com trânsito junto à academia, empresários e políticos está causando choque e depressão em quem o lê.

 Em “O ajuste inevitável,” Mansueto Almeida Jr., Marcos Lisboa e Samuel Pessôa tentam quantificar, pela primeira vez, o aumento do gasto público já contratado para os próximos 15 anos.

Até 2030 — ou seja, antes que um brasileiro nascendo este ano possa votar — o gasto anual do Estado brasileiro terá subido 300 bilhões de reais, uma aumento de 20 bilhões de reais por ano.

Para neutralizar este aumento de despesas, será preciso criar um imposto equivalente a uma nova CPMF a cada mandato presidencial de quatro anos (entre este ano e 2030). Para ficar claro: não se trata de renovar a CPMF a cada quatro anos, e sim de cobrar uma nova CPMF em cima da anterior, sucessivamente, a cada novo governo.

Este aumento de 300 bilhões é a soma apenas dos aumentos nos gastos com previdência, educação e saúde já contratados por conta da legislação vigente.

Mas antes disso, há o desafio atual: para estabilizar o tamanho da dívida pública como percentual do PIB, o Brasil tem que transformar o rombo de 32 bilhões de reais no ano passado em um superávit de 3% do PIB (quase 170 bilhões de reais). Isto significa que a sociedade terá que achar 200 bilhões de reais por ano para passar do ‘vermelho (arno) augustín’ para o ‘azul levy’. E, até 2030, achar aqueles outros 300 bilhões por ano.

Em outras palavras, se a cultura de ’taxar e gastar’ não for mudada, daqui a 15 anos o Estado brasileiro estará demandando da sociedade 500 bilhões de reais a mais — por ano — para honrar com suas obrigações.

O ‘paper’ de Almeida, Lisboa e Pessôa destrói a análise superficial que diz que o problema fiscal brasileiro é apenas uma questão de ajustar a rota depois de alguns anos de gastos exorbitantes.

Se o desafio conjuntural chega a ser paralisante, o problema estrutural das contas públicas é mortal.

Os economistas mostram que, desde 1991, a despesa pública cresce a uma taxa maior do que a renda do País, em parte porque o Estado está sempre distribuindo novos benefícios a grupos organizados.

Para bancar estes gastos, o Executivo e o Congresso se uniram e aumentaram a chamada carga tributária (o conjunto dos impostos pagos pelos eleitores) de 25% do PIB em 1991 para cerca de 35% do PIB no ano passado. É para isso que você trabalha um terço do ano: para financiar os gastos com programas sociais, inclusive a Previdência, e para manter a União, Estados e municípios funcionando.

E, como há os tais aumentos de gasto encomendados; a única forma de financiá-los será aumentar ainda mais os impostos.

Além da rigidez do gasto público — que só pode ser alterada com vontade política e emendas constitucionais — o problema fiscal brasileiro vai se agravar também por conta do fim do chamado bônus demográfico, o período em que o país tinha tantos jovens na força de trabalho que eles conseguiam pagar pela previdência dos mais velhos. Como a taxa de natalidade caiu, o Brasil envelheceu, e um ‘velho’ custa duas vezes o que o Estado paga para manter a população na escola. (A conta é feita comparando-se os gastos da previdência com os gastos em educação pública.)

Ao contrário do que pode parecer, esta não é uma conta que dê para pagar com uma grande privatização. Pausa para checar o dicionário.

[Privatização: s.f. Tentativa de levantar caixa ou melhorar o desempenho da economia, mas que produz, no imaginário político de países atrasados, ‘entreguistas’ de um lado, ‘verdadeiros patriotas’ do outro, e ‘iludidos’ no meio.]

 O Brasil tem hoje um problema de fluxo, além do estoque de dívida — da mesma forma que alguém que gaste mensalmente 1,5 vez o seu salário pode até vender a casa e abater a dívida, mas continuará para sempre fadado ao cheque especial.

De onde vem tanta gastança?

“O Brasil tem uma tradição de concessão desenfreada de benefícios, de forma descentralizada, e sem analisar o conjunto da obra e o impacto que isto tem na sociedade,” diz Lisboa, já conhecido no debate público por alertar sobre o problema da ‘meia entrada’, os benefícios que grupos de interesse conseguem do Estado e que são bancados por toda a sociedade. “Se isto não for resolvido de alguma forma, o Brasil pode enfrentar um problema como o da Grécia na próxima década.”

Em tese, haveria uma saída para o Brasil conseguir financiar o aumento do gasto público já contratado até 2030 sem mexer no ‘pacote de bondades’ que o Estado oferece e sem aumentar impostos. Mas neste cenário, a economia teria que crescer 5% ao ano daqui até lá para turbinar a arrecadação e, mesmo assim, algumas despesas vinculadas ao PIB teriam que ser alteradas. Obviamente, as chances disto acontecer são remotas, dada a ausência de reformas na estrutura do Estado.

Essas reformas teriam que atacar benefícios concedidos por Brasilia que não custam dinheiro diretamente — ou seja, não tem impacto fiscal —, mas que reduzem a concorrência e sufocam a produtividade da economia, desde regras de conteúdo nacional a barreiras não-tarifárias que criam reservas de mercado, incluindo os inúmeros benefícios tributários dados a setores ‘estratégicos’.

Como é que o Brasil ainda não havia se dado conta de que o buraco fiscal era tão mais embaixo?

“Um ponto essencial do nosso argumento é o entorpecimento que a arrecadação excepcional entre 2000 e 2010 produziu na sociedade e nos analistas,” diz Pessôa. “Nós ‘congelamos’ um setor público que somente se sustenta se a arrecadação crescer acima do PIB para sempre.”

E como no Brasil os gastos públicos são fixados como um percentual do PIB, nem uma inflação mais alta resolve o problema. Além do que, “a inflação só não é pior que uma guerra civil como forma de gestão do conflito distributivo,” diz Pessôa.

Talvez a maior contribuição do artigo — cuja íntegra está aqui — seja mostrar que serão necessárias coragem e visão de Estado para o País fazer o que tem que ser feito.

Para além de todo o barulho de curto prazo sobre o destino deste ou daquele político, as pessoas responsáveis — nos partidos, nas empresas e na sociedade — deveriam usar este diagnóstico como o ponto de partida de uma conversa séria e urgente.


Artigo, Gilberto Simões Pires - Cegos ideológicos: o Caso Juremir Machado

Dureza foi apontar os males do petismo quando, antes de assumir poder político real, ele era o megafone de todas as reivindicações, perante os portões das fábricas e dos palácios. Difícil era confrontá-lo quando, como grande inquisidor das condutas de seus adversários, orientava os mais candentes sermões em favor - lembram? - da moralidade e da austeridade"

FIÉIS À MATRIZ NEOCOMUNISTA
Pois, ainda que o Puggina esteja absolutamente certo, mesmo diante do evidente e indiscutível caos econômico-financeiro promovido pela Matriz Neocomunista que o país e, particularmente, o Estado do RS vivem, alguns comunicadores não arredam nem o pé e muito menos a cabeça: preferem se manter fiéis ao comando do pensamento ideológico-neocomunista.

NEO-COMPORTAMENTO
Um exemplo que evidencia o que diz o texto do Puggina é retratado pelo neo-comportamento do jornalista David Coimbra, (jornal Zero Hora), que depois de se mudar para Boston, EUA, passou a usar, de forma surpreendente, a lógica do raciocínio. A mudança foi significativa, a ponto de deixar muita gente surpresa com a importante guinada. 

COMPORTAMENTO RETRÓGRADO
Já um exemplo que evidencia, com toda clareza, que nem o caos é capaz de fazer com que alfore a lógica do raciocínio é o que, constantemente, diz e escreve, cheio de convição, o jornalista Juremir Machado (jornal Correio do Povo).

Vejam que mesmo diante dos sérios estudos feitos pelo mestre em Contas Públicas, Darcy Francisco dos Santos, que não deixam dúvidas sobre a necessidade de Reformas Estruturais no RS, e no Brasil, o jornalista Juremir entende que a cura das finanças do RS passa por novos empréstimos. Pode?

IDEOLÓGO DO ATRASO
O ideólogo do atraso, mostrando total dificuldade que tem para lidar com a aritmética,  em artigo que escreveu no dia 02/08 usa a velha e surrada expressão -neoliberal- para atacar Darcy dos Santos. E segue dizendo que o economista aposta em privatizações, alteração da previdência, enxugamento de serviços e despesas.

Como se vê, mesmo que alguns estejam mudando só depois que o caos se instalou, outros, por fidelidade ideológica do atraso, preferem ficar bem longe do exercício da lógica do raciocínio. Que tal?

FUNDAMENTOS IDEOLÓGICOS DO ATRASO
No seu longo e confuso texto Juremir diz, também:

"Quem quiser saber para onde vai o governo, preste atenção no que diz o seu ideólogo neoliberal, Darcy Francisco dos Santos. Para ele, ao que parece, o funcionalismo gaúcho ganha mais do que o Estado pode pagar e se aposenta cedo demais. Como Estado, no seu entender, pelo que se pode compreender, deve ser como empresa e não gastar mais do que arrecada, a conclusão é óbvia: diminuir serviços, cortar benefícios, vender patrimônio, aumentar a idade para aposentadoria, cortar pensões por morte para viúvas jovens, etc. Coisas que o governo tucano de Dilma Rousseff também começou a fazer com seu ajuste fiscal. E até mesmo aumentar impostos ainda que isso contrarie a ideologia e constranja os parceiros."



Sartori precisa dar um basta aos desembolsos para as cinco centenas de servidores cedidos para sindicatos e associações do funcionalismo.

Mergulhado na aflição de sequer contar com dinheiro para pagar a totalidade da sua Folha, o governo Sartori, apesar disto, prossegue mantendo a condenável prática de ceder centenas de funcionários públicos para ficar à disposição dos Poderes e até mesmo entidades sindicais e associativas dos servidores.

O artigo 27, inciso III da Constituição Estadual, mas não obriga o governo a efetuar os pagamentos, o que é feito atualmente.

Só para o Cpers, o combativo sindicato oposicionista dos professores, são cinco dezenas de cessões.

O editor sugere que as cessões prossigam, mas que os pagamentos sejam feitos pelos Poderes, sindicatos e associações.


Dilma pensa recriar a CPMF, dividindo valores com municípios e Estados

O governo Dilma quer voltar a cobrar a CPMF, destinando o dinheiro para a saúde. A CPMF seria apresentada com apoio de Estados e municípios, já que o valor seria repartido entre todos.


Venda da Folha de Pessoal do governo do RS pode render R$ 35 milhões para Sartori

O valor estimado na nota a seguir resultou de cálculos de duas fontes diferentes que o editor consultou no mercado financeiro, mas ela está muito subestimada, segundo apurou o editor, que procurou suas notas a respeito da venda da Folha do funcionalismo da prefeitura de Uruguaiana, nas quais constatou que o prefeito local faturou R$ 8 milhões. A Folha do governo estadual é 100 vezes maior. São 3 mil de Uruguaiana contra 300 mil no Estado. 

Caso o governo estadual aproveitar o embalo do governo Dilma, que quer leiloar a Folha de Pessoal com quem pagar melhor na banca, Sartori poderia faturar algo como R$ 35 milhões adicionais este ano. Atualmente, o Banrisul administra a conta, sem ter pago nada ao governo.

Como se percebe no caso acima, Uruguaiana, o governo estadual poderá faturar muito mais.

Uruguaiana vendeu sua Folha pelo período de 10 anos.



Assembléia rejeitará proposta de maiores salários para os servidores do Poder Judiciário

A Assembléia não aprovará o projeto do Poder Judiciário que eleva em 8,5% os salários dos seus servidores.


A Defensoria Pública do RS extrapola ao interferir nas operações do Banrisul

É inacreditável que a Defensoria Pública do RS, órgão do governo estadual, insurja-se de maneira tão desastrada contra a decisão de Sartori de parcelar salários, já que tenta desde ontem impedir que o Banrisul ignore a Lei do Mercado de Capitais e o próprio Banco Central, zerando juros de correntistas que não receberam salários integrais.

A Defensoria Pública não é um dos Poderes do Estado, mas um órgão do mesmo gênero do Procon ou da PGE.




Saiba quais são os grupos de servidores gaúchos mais afetados pelo atraso de salários

No total, 84,9% dos servidores do setor de segurança do RS sofreram com o corte anunciado na última sexta-feira pelo governador José Ivo Sartori. O número completo dos atingidos corresponde a 47,2% da folha de pagamento do Poder Executivo, porque os funcionários do Legislativo, Judiciário, Ministério Público e TCE receberam em dia. 

Sobre este assunto, a jornalista Juliana Bublitz publica na edição de hoje do jornal Zero Hora uma reportagem elucidativa, identificando os grupos mais atingidos pelo contingenciamento.

Leia tudo:

Entre os servidores mais afetados pelo parcelamento imposto pelo Palácio Piratini, estão funcionários públicos com salários acima da média, como auditores fiscais e procuradores — os mais bem pagos do Poder Executivo no Rio Grande do Sul. Confirmado na última sexta-feira, o fatiamento atingiu 100% dessas categorias.

Em reportagem publicada em 23 de julho, ZH revelou que 304 funcionários da administração direta receberam rendimentos totais superiores ao teto de R$ 30,4 mil em junho, incluindo adicionais como abono de permanência, férias, vantagens eventuais e parcelas indenizatórias. Desses, 287 eram vinculados à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) ou à Secretaria da Fazenda — que agora integram a relação dos atingidos pela decisão do governador José Ivo Sartori.

Outra parcela bastante prejudicada, embora não na totalidade, envolve duas áreas vitais para a população: a segurança e a educação. Profissionais de ambos os setores estiveram à frente dos protestos registrados na segunda, e paralisaram parte das atividades.

No caso da segurança, só 15,1% dos servidores foram pagos integralmente. Dos 41 mil vínculos da Brigada Militar, por exemplo, 78% tiveram os contracheques parcelados. Isso significa que somente 9 mil receberam o pagamento completo na sexta-feira. Já delegados da Polícia Civil e oficiais da BM, que ganham mais, enfrentaram a mesma situação vivenciada por auditores e procuradores.


Servidores do Executivo do RS prometem parar de novo no dia 18

O funcionalismo estadual que não recebeu salários integrais no dia 31, os do Executivo, prometem prar novamente no dia 18.


Venda de veículos desaba quase 23% em julho

Os dados são da Fenabrave, cujos apontamentos indicam que os licenciamentos somaram 227.621 veículos, o pior desempenho para o mês desde 2007. 

No acumulado do ano, as vendas acumulam queda de 21%.


Produção industrial tem o pior resultado no semestre desde 2009

No acumulado dos primeiros seis meses, nível de atividade nas indústrias caiu 6,3%; dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE

Após ter um ligeiro aumento (0,6%) em maio, a atividade industrial do país voltou a cair em junho, desta vez a 0,3% ante o mês anterior, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Em comparação com junho do ano passado, a queda é mais acentuada, de 3,2%, sendo esta a 16ª consecutiva baixa nessa base de comparação.

Isto tudo é o que informa o site www.veja.com.br desta manhã.

Leia mais informações:

No primeiro semestre, a produção da indústria brasileira teve retração de 6,3%. Este é o pior resultado observado na série desde 2009, quando teve baixa de 7,1%. Na ocasião, as fábricas do país sentiam os efeitos da crise global de 2008. No acumulado dos últimos doze meses, o recuo foi de 5%.
Para chegar ao resultado, o IBGE verificou baixa nos 15 dos 24 ramos pesquisados. Entre eles, os que mais contribuíram para o recuo no índice geral foram máquinas e equipamentos (-7,2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,8%).
Entre as categorias averiguadas, as indústrias de bens de consumo duráveis e de bens de capitais registraram as piores quedas, com 10,7% e 3,3%, respectivamente. O IBGE ainda destaca que junho deste ano teve um dia útil a mais (21 dias) do que o mesmo mês do ano passado.

As projeções para a indústria neste ano não são nada animadoras. Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central para produção do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, apontaram que a produção industrial deve cair 5% neste ano. Se a expectativa for concretizada, será o pior desempenho do setor desde 2009.


Paulo Pimenta, PT do RS, representa contra juiz que obstaculiza investigações no Carf (Operação Zelotes)

A Corregedora Nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, determinou a notificação do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, responsável pela 10ª Vara Federal do DF, onde tramita o processo referente à Operação Zelotes. A decisão foi motivada por uma representação feita pelo relator da subcomissão da Câmara dos Deputados que acompanha as investigações sobre o esquema de corrupção no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).No pedido de providências, o deputado Pimenta solicita que seja instaurada sindicância para apurar a conduta do juiz, criticado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal de prejudicar a apuração dos fatos. Ricardo Leite indeferiu os pedidos de prisão temporária de 26 investigados e não concedeu a prorrogação do monitoramento das escutas telefônicas e de e-mail dos envolvidos. Além disso, o juiz determinou o sigilo das investigações, pois, segundo ele, “provocaria desnecessária exposição da intimidade dos investigados perante os meios de comunicação”

Pelo esquema, grandes empresas e escritórios de advocacia pagavam propina a membros do Carf, órgão que é a última instância administrativa para discussão tributária entre contribuintes e Fisco. O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 20 bilhões.

Em maio, a Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 1ª região já havia acatado representação do Ministério Público Federal contra o magistrado. Dados do Portal da Transparência revelam que, em 2014, a 10ª Vara Federal do DF – que está sob responsabilidade de Ricardo Leite – teve 499 processos julgados, enquanto, no mesmo período, a 12ª Vara teve 1537, número três vezes superior.
CGU faz auditoria no Carf


Defensoria Pública do RS também quer auxílio-moradia

A Defensoria Pública do RS também quer receber o chamado auxílio-moradia, vantagem que já beneficia as cúpulas do Poder Judiciário, do Tribunal de Contas e do Ministério Público Estadual.

São valores que equivalem ao dobro do que conseguiram receber os funcionários estaduais do Executivo no dia 31.

Sartori cancela ida a Brasília para pedir ajuda a Dilma

A reunião que o governador Ivo Sartori teria hoje em Brasília com a presidente Dilma foi cancelado. Não houve explicações do Piratini sobre as causas da suspensão do encontro. O governo apenas disse que tudo foi adiado.

Sartori iria pedir ajuda a Dilma.

Embora ninguém confirme, o aguçamento da crise política, decorrente da prisão do ex-ministro Zé Dirceu, fez Dilma rever toda a sua agenda.

Ontem o governador reuniu-se com os chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário, mais os chefes do MPE, Defensoria Pública e Tribunal de Contas, tudo para analisar a crise fiscal do governo estadual. Ficou acertado que um grupo interpoderes, 2 membros de cada um, irá reunir-se a partir de hoje para buscar soluções.

Procuradoria pede prisão de jornalista Attuch, Brasil247, e Moro nega

O juiz federal Sérgio Moro  concordou que houve pagamentos de propinas à Editora 247, mas entendeu ser "necessário um aprofundamento maior das investigações".

O site Brasil247 tirou nota para informar que as acusações não procedem, porque fechou contratos com anunciantes, recolheu impostos e tem como comprovar a lisura dos seus atos.

Da mesma forma que o site do jornalista Leonardo Attuch, outros blogs, sites, revistas e mais publicações alinhadas com o governo e o PT estão sob as lupas da PF e do MPF, com ênfase para São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os jornalistas que editam todos eles poderão ser chamados para depor. 

Entenda por que Vaccari Neto e Fernando Baiano não denunciarão PT e PMDB

O editor lembra ao distinto público que a capitania da Petrobrás foi dividida da seguinte forma entre os Partidos que apóiam os governos do PT:

Diretores da Petrobrás encarregados de suprir o petroduto
PP, Paulo Roberto Costa
PMDB, Nestor Cerveró
PT, Renato Duque

Todos contaram com a cobertura dos demais diretores, inclusive os presidentes, que no entanto ainda não surgiram como investigados. Eles também receberam a colaboração de inúmeros gerentes.

Paulo Roberto Costa já fez delação premiada, Cerveró e Renato Duque preparam-se para fazer o mesmo, mas ainda não delataram ninguém.

Operadores dos Partidos
João Vaccari Neto, PT
Fernando Baiano, PMDB
Alberto Youssef, PP

Só Alberto Youssef fez delação premiada, ainda assim porque não era propriamente do PP, mas apenas um escroque interessado em fazer negócios e que descobriu no Partido a melhor alternativa de tomar dinheiro do governo do PT. As chances de que Vaccari Neto e Fernando Baiano falem são iguais a zero, porque ao contrário de Youssef, que foi quem começou todo o Lava Jato, ambos são ligados a organizações políticas e não podem viver fora delas.

Vaccari Neto, sobtretudo, não falará porque dirigente petista não fala.

Foram eles que intermediaram as negociações com os diretores da Petrobrás e as empreiteiras.

Visualizações batem recorde com crise fiscal gaúcha e prisão de Zé Dirceu

De acordo com a contagem do Google Analitycs desta manhã, este site registrou 48.951 visualizações, sua melhor marca em 30 dias.

Neste momento, 8h41min, o número já bate 10.951 visualizações.

O número recorde deve-se à cobertura - notícias, entrevistas, comentários e análises - dos eventos relacionados com a prisão do ex-ministro Zé Dirceu e da crise social decorrente do atraso de salários dos servidores estaduais gaúchos do Executivo.

Este site alcançou 20 milhões de visualizações ontem a noite

O número de visualizações deste site acaba de ultrapassar a casa dos 20 milhões, número acumulado ao longo dos 6 anos em que passou a ser hospedado na plataforma Google. A maca foi alcançada ontem a noite. 

Esta manhã, 8h36min, o número de visualizações foi de 20.031l311.


O editor passou a hospedar seu site, que vai completar 20 anos, depois de sucessivos e bem sucedidos ataques de hackers aos seus provedores gaúchos, que não os conseguiram conter.

Manhã abre nublada em Porto Alegre. Dia será de sol, chuva, nuvem e temperatura alta em todo o Estado.

A manhã é de muitas nuvens em todo o RS, com ênfase pasra Porto Alegre, onde neste momento (8h29min) a temperatura continua amena como aconteceu nos últimos dias. Dependendo da região gaúcha, haverá momentos de sol e chuva, especialmente em horas da tarde e noite, quando começa a se organizar uma frente quente, mas já chove de manhã em algumas cidades. Em Porto Alegre, os termômetros variarão entre 16 graus e 30 graus.

As mínimas oscilarão entre  os 9°C no Chuí e os 10°C em Santana do Livramento. As máximas, por sua vez, podem chegar a 24°C em Santa Rosa.

O Rio Grande do Sul por pouco não teve o sexto dia seguido com máxima de 30ºC ou mais. A máxima foi de 29,6ºC em Santa Rosa. Na mesma hora que Santa Rosa tinha quase 30ºC, no Extremo Sul o Chuí registrava 15ºC. O ar mais frio que alcançou o Sul gaúcho não consegue progredir para o Norte devido ao bloqueio atmosférico. 

Tendência do STF é condenar parcelamento de salários e decretar intervenção federal no RS

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciaram nesta segunda-feira a apreciação de agravo regimental interposto pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul contra a decisão do Tribunal de Justiça do Estado, que proibiu o parcelamento dos salários dos servidores em ação movida pela Federação Sindical dos Servidores do Estado do RS. 

O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, rejeitou o agravo e, ao ser questionado pelo ministro Teori Zavascki sobre as consequências, alertou que o governo pode até mesmo sofrer intervenção pelo descumprimento da sua decisão liminar. Os ministros Edson Fachin e Marco Aurélio Mello anteciparam o voto e acompanharam Levandowski. Já a ministra Rosa Weber pediu suspeição do processo por ser gaúcha.

Entretanto, o julgamento foi suspenso, pois Zavascki pediu vista do processo alegando precisar de mais tempo para analisar as consequências da rejeição. O ministro antecipou que deve votar contra o parcelamento, mas que precisa “meditar” sobre o tema.
https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/