Vem pra rua nesta segunda, 16h30min, diante da Polícia Federal, Porto Alegre

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O editor soma-se aos organizadores e também convida seus leitores a aderir.

A manifestação ocorrerá as 16h30min desta segunda-feira, avenida Ipiranga, diante do prédio da Polícia Federal.

A idéia é dar apoio ao que fazem os delegados federais, procuradores do MPF e juiz Sérgio Moro.

A manifestação também quer que os agentes da lei levem adiante as investigações, denúncias e julgamentos da Lava Jato, até chegar aos mandantes dos crimes, no caso o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Roussef.

A identificação de Lula resultará na sua prisão e a de Dilma Roussef redundará na sua retirada do governo através de impeachment.

Atos como os desta segunda-feira começaram a acontecer na sexta-feira em outras capitais e serão replicados diariamente.

Officer entra em recuperação judicial e culpa a crise econômica pelos seus problemas.

A Officer, uma das maiores distribuidoras de produtos de informática brasileiras, anunciou neste sábado que pediu recuperação judicial.

Eis o comunicado da empresa, publicado aqui em primeira mão:


Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2015.

COMUNICADO
RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Prezados Senhores,

A Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia (“Officer”) comunica ao mercado em geral que nesta data apresentou seu pedido de Recuperação Judicial, com fundamento nos art. 51 e seguintes da Lei n.º 11.101/05.

A decisão se mostrou a alternativa mais adequada à preservação dos valores e da função social da empresa, uma vez que, não obstante os esforços empreendidos pelos acionistas na forma de um aumento de capital em junho de R$ 48,7 MM na controladora direta da Officer e pela administração na negociação com credores, visando à redução das dívidas da Officer, sua situação econômico‐financeira, resultante do agravamento da crise econômica do país, do atraso no recebimento de faturas e da dificuldade de obtenção de razoáveis condições de financiamento, não apresentou avanços significativos.

Dessa forma, a medida tem por escopo viabilizar a reestruturação e a continuidade das atividades da empresa por meio da adoção de um novo plano de negócios.

Nessa ordem de ideias, a Officer vem informar que a apresentação do requerimento de recuperação judicial não trará nenhum impacto em sua governança, que continuará seguindo seu curso normal de negócios, zelando pelo cumprimento das obrigações contratualmente estabelecidas e pela qualidade da atividade de seu objeto social.

Em caso de deferimento do processamento da recuperação judicial da Officer, todos os créditos com fatos geradores existentes até o dia 16 de outubro estarão com sua exigibilidade suspensa, por determinação legal, não podendo ser pagos pela empresa (e nem cobrados por seus credores), sob pena de eventual responsabilidade civil e criminal dos envolvidos, na forma prevista no art. 172 da Lei n.º 11.101/05.

Conforme determina a Lei n.º 11.101/05, dentro dos próximos 60 dias, contados da decisão que deferir o processamento de seu pedido de recuperação judicial, a Officer deverá apresentar em Juízo um Plano de Recuperação Judicial, que conterá a proposta da Officer sobre formas e prazos de pagamento dos créditos sujeitos à recuperação judicial. Este Plano deverá ser votado pelos credores em Assembleia, a ser designada oportunamente pelo Juízo da recuperação judicial.

O projeto de recuperação iniciado é realista e imprescindível frente à atual realidade econômica do país. É, principalmente, compatível com seu patrimônio e prioriza a preservação e o atendimento dos interesses de todos os colaboradores, fornecedores, parceiros comerciais, clientes e acionistas que trabalham com e para a Officer.

Por oportuno, a Officer informa que foram e continuarão sendo tomadas as medidas necessárias à readequação de seu passivo e à recuperação da empresa, para que as atividades possam ser mantidas com a eficiência, a qualidade e a competência que nos tornaram padrão de referência no mercado nacional.

Pretendemos em curto período de tempo circular informações adicionais acerca do funcionamento do processo de recuperação judicial e suas etapas, registrando que nosso corpo diretivo, técnico e jurídico permanecerá à disposição para prestar eventuais esclarecimentos que se façam necessários no curso da reestruturação.

Por fim, a Officer, seus executivos e funcionários agradecem enormemente a parceria demonstrada ao longo do tempo de relacionamento e esperam contar com a compreensão e o apoio de seus credores financeiros, fornecedores, revendedores, clientes e parceiros em geral para superação de sua crise transitória.

Atenciosamente, 

Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia

Dilma diz que "lamenta" Cunha ser brasileiro, mas não lamenta a mesma condição de Lula

Em Estocolmo, Suécia, onde se encontra, Dilma sentiu-se suficientemente forte politicamente para tripudiar sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. 

Ela disse que "lamentava" a condição de brasileiro do deputado.

Dilma não se referiu á condição de brasileiro de aliados e padrinhos seus, alguns dos quais presos e outros na iminência de sê-lo, como Alberto Vargas, Zé Dirceu, Delúbio, Lula, Lulinha e mais duas dúzias de petistas de grosso calibre, como é o caso dos seus ministros Edinho Silva e Aloísio mercadante. 

Ao comentar as denúncias do Ministério Público suíço contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a presidente Dilma Rousseff disse neste domingo, 18, de Estocolmo, 'lamentar' que elas digam respeito a um brasileiro; Dilma também negou que o governo estivesse articulando qualquer acordo com o deputado e acusou a oposição de fazer tal trato; "Eu acho fantástico essa conversa de que o governo está fazendo acordo com quem quer que seja", ironizou; "O acordo de Eduardo Cunha não é com o governo, era com a oposição. Era público e notório. Até na nota aparece", destacou a presidente, em referência à nota em que a oposição defendia o afastamento de Cunha, mas que foi vista apenas como uma forma de responder às pressões de governistas e oposicionistas.

Artigo, Percival Puggina - O PAÍS AFUNDA E O GOVERNO SÓ CUIDA DE SI MESMO

Enquanto a presidente vai lomba abaixo, como um caminhão sem freio, saudando mandiocas e interessada no armazenamento de ventos, o país, à deriva, colhe tempestades. No último dia 13, Dilma vestiu-se de vermelho e foi a um evento da CUT. Ou seja, saiu de casa e foi para casa. Eventos da CUT são dos raros em que ela consegue não ser vaiada. Nessas oportunidades, o dito "coração valente" de sua excelência sai de trás das cortinas, ganha coragem, recebe injeção de adrenalina e parte para o ataque. Falou do quê? Da imensa crise em que atolou o Brasil? Não! Essa crise, para ela, acontece por fatores extramuros, galácticos, que não guardam relação com a intimidade do governo, dos camaradas, dos companheiros e dos partidos da base. São todos inocentes como ovelhinhas de presépio. Do Lulão ao Lulinha. A economia, segundo Dilma, vai mal por aqui em virtude de não sei qual urucubaca que se haveria abatido sobre a economia mundial.

Falso! Falso como um balanço da Petrobrás petista. Falso como uma prestação de contas do governo. Falso como um discurso do dindinho Lula. O World Economic Outlook do mês de julho, relatório elaborado pelo FMI, atualizou as projeções de janeiro prevendo, agora, um crescimento de 3,3% para a economia mundial. As economias avançadas, referidas pela esquerda brasileira, como em estado canceroso terminal, têm evolução positiva. EUA 2,5%, Área do Euro 1,5% (p.ex: Alemanha 1,6%, França 1,2%, Espanha  3,1%, Portugal 1,7%), Reino Unido 2,4%. Os grandes desastres ficam por conta de alguns parceiros bolivarianos do petismo, especialmente Venezuela, Equador e Argentina os quais, como o Brasil, são conduzidos por inveterados demagogos e bravateiros.

O PIB brasileiro vai cair 3% e seu governo vive um diz e desdiz, um faz e desfaz, um decide assim e logo decide assado, sem rumo nem prumo. Qual a atitude da presidente ante o país à deriva? Segura o leme? Olha para a bússola? Ajeita a vela? Não. Dilma faz negócios. Vende o governo em troca de apoios para permanecer no cargo. E faz afirmações como esta: "Quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a minha honra?". Diante dessa pergunta milhões de mãos se levantam, presidente!

E ela prossegue: "Lutarei para defender o mandato que me foi concedido pelo voto popular, pela democracia e por nosso projeto de desenvolvimento". Projeto de desenvolvimento com a economia encolhendo três por cento neste ano? Força moral? O governo é um catálogo sobre o que não se deve fazer na gestão pública! Dilma ainda preside a República, é verdade. Mas a preside malgrado não se qualificar, pessoalmente, para qualquer função na iniciativa privada onde se espere desempenho.

      * Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões e A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Análise, Alberto Carlos Almeida, Valor - O dia a dia da nossa corrupção -

O que cidadãos em geral, empresários e alguns políticos gostariam é que a corrupção no Brasil fosse reduzida. Sonhar não custa nada, há aqueles que desejam que ela simplesmente acabe. Nada é mais comum em época de escândalo da Lava-Jato do que estarmos em conversas sociais, em festas de aniversário, eventos, confraternizações, e dialogarmos sobre a corrupção no país. Com rapidez, surgem afirmações do tipo: que absurdo é a política, quanta roubalheira, o Brasil não tem jeito mesmo, a corrupção é deslavada, me sinto envergonhado, pesam sobre todos os políticos escândalos e denúncias de corrupção.

O diálogo social caminha, com muita frequência, para o nome do juiz Sérgio Moro. Ele é elogiado como sendo exemplo de quem colocará o país nos eixos, como a pessoa e o profissional que mudará a história do Brasil, e então as esperanças de mudança são depositadas na Justiça Federal de Curitiba. Há ainda aqueles que, mais informados, consideram que o fatiamento da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) é um grande revés no combate à corrupção. As realizações de Moro são, para essas pessoas, inebriantes: ele é o cara, somente ele será capaz de fazer justiça.

Em tais diálogos sociais é praticamente impossível levantar um tema correlato, aquele que relaciona a corrupção no mundo político aos pequenos e diários atos de corrupção de toda a sociedade brasileira. Vale aqui um parêntese. A palavra corrupção é aplicada neste artigo de maneira ampla, não caracteriza atos relacionados somente ao setor público, mas também ações moralmente correlatas praticadas na vida diária e no setor privado. Pois bem, a grande questão que o Brasil precisa discutir é até que ponto seremos capazes de combater a corrupção em Brasília, nos governos estaduais, nas prefeituras, se toda a sociedade comete constantemente delitos ou tão somente quebras de regas que são funcionalmente idênticas a um ato de corrupção.

Quem tem filhos menores de 18 anos sabe que há em São Paulo a possibilidade de obtenção de uma carteira de identidade na qual o menor passa a ter mais de 18 anos. O objetivo é simples: possibilitar que o jovem passe a frequentar shows, espetáculos e baladas que exigem a maioridade como idade mínima. É comum que o menor chegue em casa afirmando que todos os amigos já fazem parte de um grupo que vai requisitar esse novo RG e que, se ele não for parte desse grupo, será discriminado e, mais grave, não poderá ir aos mesmos lugares que seus colegas passarão a frequentar. Ora, se os pais sabem que isso acontece, é bem provável que as autoridades policiais e judiciárias também saibam. Adicionalmente, os pais acabam por aceitar a demanda de seus filhos tornando-os todos, pais e filhos, transgressores e cúmplices. Cabe a pergunta: nossos deputados federais não são, ao fim e ao cabo, bons representantes de nossos atos?

Circula também a informação de que há transgressões da mesma natureza no relacionamento comercial denominado "business to business". Quando uma empresa fornece serviços para outra empresa há, em geral, algum tipo de concorrência. A empresa contratante solicita propostas de diversos fornecedores, uma proposta técnica, com as especificações do serviço, e também e obviamente o preço. Afirma-se que, em muitos casos, a empresa contratada é aquela que paga alguma coisa para os que têm o poder de decisão na empresa contratante. Utiliza-se, inclusive, um nome simpático e inofensivo para isso: chama-se "deu bola", ou "pagou bola". Cabe buscar saber quão disseminado é esse procedimento. Certamente, muitos de nós já ouvimos falar dele. De novo, aqui se aplica a pergunta: nossos deputados federais não são, ao fim e ao cabo, bons representantes de nossos atos?

Recentemente, foi feita uma pesquisa entre 1.100 alunos do ensino médio e superior, pessoas de 16 a 30 anos de idade, de ambos os sexos, e se constatou que 69% já haviam colado em provas, 68% já tinham copiado textos da internet para colocar em trabalhos e 59% já haviam assinado a lista de presença em nome de colegas. Mais da metade já tinha marcado a presença para outra pessoa. Qualquer semelhança com o que ocorre em Brasília não é mera coincidência. É aqui que entram nossos representantes. É lamentável constatar, mas eles nos representam fielmente - inclusive Fernando Collor, por mais que isso nos cause indignação.

É possível que o mesmo estudante que tenha marcado a presença para um colega venha a se tornar político, talvez vereador ou deputado estadual - não precisamos chegar em Brasília. Se ele se tornar um representante do povo, já terá cometido transgressões em sua vida social, pequenos ilícitos ou quase ilícitos. A partir daí, um pequeno passo o impede de fazer o mesmo dentro da administração pública: a chance de fazê-lo e a percepção de que não haverá consequências para sua carreira.

Nós, brasileiros, temos imensa dificuldade para cumprir a lei, cumprir regras. Essa dificuldade tem a ver com a forma como entendemos as relações entre Estado e sociedade e a genealogia das leis. No Brasil, o Estado é visto como um ente inteiramente separado da sociedade. O Estado é uma coisa e a sociedade é outra. São coisas estanques, separadas, que se relacionam, sim, mas que funcionam com suas próprias lógicas. Procure prestar atenção a seus diálogos com filhos e amigos para ver como você se refere ao Estado, e como se refere à sociedade. Nossa visão cultural é diferente, por exemplo, da que têm os americanos, que veem os dois entes como superpostos, entrelaçados e entranhados um no outro. Para eles, não há um Estado lá e uma sociedade aqui, mas há os dois conjuntamente.

O passo seguinte, como vemos o nascimento das leis, tem a ver com isso. Para nós, leis e regras foram feitas por pessoas longe de nós, aqueles "carinhas lá", que fizeram isso para nos prejudicar, para nos f#$%. Foi exatamente esse o argumento dos motoristas quando a velocidade máxima foi reduzida a 50 km/h em várias vias de São Paulo. Virou lugar comum afirmar que "aqueles caras querem prejudicar a nós, os motoristas". Ou: "Eles não sabem quais são nossas reais demandas, não sabem como nossa vida já é difícil, aí, eles, que estão lá longe, no Estado, decidiram por uma regra que prejudica a nós, aqui na sociedade". Muitos imaginaram estratégias para burlar a lei, sendo a mais fácil e óbvia acelerar muito entre os radares e diminuir para 50 quando se aproximassem os controles.

O resultado dessa visão de mundo é que a lei desfruta de pouca legitimidade no Brasil. As pessoas são reticentes em cumpri-la, e quando o fazem ficam de olho na primeira possibilidade de transgredi-la. Há aqueles que, diante disso, argumentam simplesmente que não cumprem a lei porque os outros não o fazem. Nesse cenário, cumpri-la seria um ato de otário. Ora, há uma questão que antecede: provavelmente, a mesma pessoa que utiliza o argumento de que os outros não cumprem a lei não vê legitimidade na lei, não considera legítima a maneira com que se chegou a ela. De novo, não custa repetir, a lei tende a ser vista como algo feito por "aqueles caras lá", no governo, que não sabem das dificuldades que passamos, aqui na sociedade. Eis a justificativa perfeita para não cumprir a lei.

Minha suspeita é que a corrupção é muito disseminada. Não acontece somente em Brasília, é grande nas prefeituras e nos governos estaduais, nas assembleias legislativas, nas câmaras de vereadores, em suma, em todo o setor público. Ocorre em secretarias municipais, em empresas públicas, e muitos órgãos da administração pública. Também suspeito que o procedimento de "dar bola" seja muito disseminado entre empresas clientes e fornecedoras, assim como é avassalador o desrespeito às leis do trânsito, o simples furar o sinal vermelho.

É fácil enxergar o que fazem os políticos em Brasília e defender que eles sejam punidos. Eles estão longe, são "aqueles mesmos carinhas lá" que fazem as leis. Difícil é ver quando nós mesmos não seguimos as regras e leis. Não somos capazes de ver, e quando o fazemos, temos uma boa justificativa, da mesma maneira que as têm os políticos em Brasília. O desafio é identificarmos nossas transgressões e as combatermos.

Diante desse cenário, Sérgio Moro é importante, mas não resolve. Ele é importante porque as investigações que chefia estão tendo impacto sobre o funcionamento do sistema político e também sobre a atividade econômica, mas a solução para a redução da corrupção é bem mais ampla. O mensalão ocorreu em 2005 e o julgamento foi em 2012. Políticos muito poderosos já perderam seus mandatos e alguns nunca voltaram a ser o que eram antes - casos de José Dirceu, o todo-poderoso ministro da Casa Civil, e de Ibsen Pinheiro, que havia sido presidente da Câmara dos Deputados. É possível citar muitos outros. Nada disso impediu que as práticas sociais continuassem em Brasília e em outros níveis do setor público.

Alguns dirão que os políticos não foram presos em número suficiente, que é preciso prender ainda muitos talvez, até que se deem conta de que a corrupção é deletéria para suas vidas pessoais e carreiras. Pode ser. Difícil é saber quantos terão que ser punidos, ou a proporção que terá de ir para atrás das grades antes que haja sinal de redução da corrupção.

Fica aqui a reflexão: pode ser que todo o esforço da Justiça seja inglório se a sociedade não mudar, se todos os brasileiros, e não apenas os políticos, não passarem a respeitar mais as lei e as regras.


*Alberto Carlos Almeida, sociólogo e professor universitário

Dirigente comunista propõe fuzilamento dos opositores de Dilma

Mauro Iasi, PCB, defende fuzilamento de brasileiros de direita.

Clique a seguir, ouça e veja:
https://www.youtube.com/watch?v=PtPGVMXt1_0


Dilma avisa em Estocolmo: "Levy fica. A política econômica dele é a do governo." E Rui Falcão, fica ou sai ?

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo ao falar para jornalistas brasileiros que cobrem sua visita, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fica no cargo e disse discordar do discurso do presidente do PT, Rui Falcão, sobre uma possível saída dele do governo.

Leia tudo (o despacho a seguir é da Folha):

"Eu acho que o presidente do PT pode ter a opinião que quiser, mas não é a opinião do governo. A gente respeita a opinião do presidente do PT, mas isso não significa que seja a opinião do governo", afirmou a presidente, em entrevista coletiva em Estocolmo, na Suécia.

Questionada então pela Folha sobre as chances de Levy deixar o governo, Dilma respondeu: "Se eu lhe disse que não é opinião do governo [a de Rui Falcão], o ministro Levy fica". E a presidente continuou: "Se ele fica, é porque concordamos com a política econômica dele."

Em entrevista à Folha, publicada neste domingo, o presidente do PT defendeu mudanças na política econômica e afirmou ainda que, nesse cenário, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deveria sair do governo se não concordar.

"Vou falar uma coisa para vocês: há um nível de invenção de conversas que não é verdade. É absurdo dizer que nós tratamos disso na reunião. O que nós conversamos foi fundamentalmente sobre quais são os próximos passos e qual é a nossa estratégia no sentido de garantir que se aprove as principais medidas que vão levar ao equilíbrio fiscal. Nem tocou nesse assunto [saída], não tinha nenhuma insatisfação dele, até porque essa entrevista [Rui Falcão] não tinha ocorrido, não sei como saem essas informações, e que são danosas, porque de repente aparece uma informação que não é verdadeira", afirmou.


Dilma negou ainda que o ex-presidente Lula tenha feito a ela qualquer pedido para trocar o ministro da Fazenda. "Ele nunca me pediu nada. O presidente Lula quando quer alguma coisa não tem o menor constrangimento em falar comigo", disse.

Lava Jato fecha o cerco sobre Lula

O site do jornal Zero Hora, Porto Alegre, disse esta manhã que o PT está em alerta quanto a um suposto uso político das investigações para atingir o seu principal líder

Leia a reportagem completa:

Desde que o doleiro Alberto Youssef, um dos pivôs da Operação Lava-Jato, afirmou, em delação premiada, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "tinha conhecimento" das irregularidades cometidas na Petrobras, o PT está em alerta quanto a um suposto uso político das investigações para atingir o seu principal líder. Na última semana, os níveis de preocupação atingiram grau máximo com as citações a nomes do entorno de Lula na delação de Fernando Soares, o Fernando Baiano, outra peça-chave da operação.
Soares, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, disse que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, avalizou um pagamento de propina ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. Ele afirmou ainda que, a pedido do mesmo Bumlai, pagou contas de uma nora do ex-presidente.
Lobista afirma ter feito pagamento de R$ 2 milhões a uma nora de Lula
A publicação paulista apurou que Lula está preocupado com o surgimento do nome de Bumlai nas investigações. Segundo um empresário que conversou com o ex-presidente, a proximidade entre ambos, intermediada, no início da relação de amizade, ainda em 2002, pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS), é hoje um flanco de vulnerabilidade em relação a Lula e sua família.
Em depoimento voluntário, Lula nega tráfico de influência em favor da Odebrecht
O ex-presidente tem três noras. Um dia depois da revelação de Baiano, os advogados de Fábio Luís, o Lulinha, pediram ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, acesso à delação premiada do acusador. Para tentar tranquilizar o partido, Lula informou ao PT ter determinado a realização de uma espécie de auditoria no patrimônio de toda a sua família, incluindo os cinco filhos e os respectivos cônjuges.
Nos bastidores petistas, o suposto enriquecimento de Luís Cláudio e de Fábio Luís, o Lulinha, filhos do ex-presidente, é um dos pontos centrais do nível de atenção. Em outubro, a LFT Marketing Esportivo, pertencente a Luís Cláudio Lula da Silva, recebeu R$ 2,4 milhões da Marcondes & Mautoni Ltda., empresa investigada por supostamente ter pago pela edição de uma medida provisória em favor de montadoras de veículos durante o governo Lula.



Bandidos políticos e bandidos comuns frequentavam Alexandrino Alencar

As fotografias da libertação do ex-diretor e lobista da Odebrecht, Alexandrino Alencar (foto ao lado) mostram que o executivo não se abalou com a cadeia, porque saiu sorridente e cumprimentando todos os policiais federais que encontrou pela frente.

Apesar disto, ele não tem razão alguma para comemorar.

Alexandrino Alencar teve que entregar o passaporte e estrá sob vigilância cerrada, podendo voltar para a cadeia a qualquer momento, antes mesmo da certa condenação.

O executivo mantém relações de intimidade com Lula. Viajou com ele para fazer lobby em vários Países, inclusive Cuba e Angola, onde se apropriaram de vários contratos.

Em relatório final de interceptação telefonica, a Polícia Federal informou ao juiz Sérgio Moro que o ex-presidente conversou com o executivo qutro dias antes dele ser encarcerado. Segundo o relatório da PF, Lula manifestou apreensão com "assuntos do Bndes". Os investigadores monitoravam todas as conversas.

Em depoimento de 13 de maio, Alexandrino Alencar afirmou na PF que recebeu "em quaro ou cinco vezes Rafael Angulo Lopes, apontado como carregador de malas de dinheiro do doleiro Youssef.

Este tipo de gente costumava ser recebido e procurado pelo vice da Odebrecht.

Ele também contou na PF que esteve com o ex-deputado Janene, já morto, outro perigoso bandido político, em hotéis de SP. Com Janene estavam Youssef e João Claudio Genu.



Editorial, Estadão - por que Levy continua ?

Em editorial principal, o jornal O Estado de S. Paulo de ontem questiona o sentido da permanência de Joaquim Levy no ministério da Fazenda.,

Ele tentou pedir demissão na sexta-feira, mas Dilma queria viajar para a Suécia e convenceu-o a ficar até sua volta.

CLIQUE AQUI para ler o que diz o Estadão.

Saiba como é o acordão indecente que Lula articula para alvejar Moro com o apoio do STF

As três principais revistas deste final de semana, mas também os principais jornais do País, reverberam detalhes das inacreditáveis manobras feitas por Lula para salvar sua pele, mas também do PT, do mandato de Dilma e dos seus aliados, o que inclui o PMDB, portanto igualmente Eduardo Cunha.

Lula disse aos aliados, esta semana, com todas as letras, que o inimigo é o juiz Sérgio Moro e que conta com os ministros do STF para blindá-los, mas quer um frentão para salvar os políticos, porque segundo eles são os políticos que estão ameaçados.

Leia a reportagem de capa da Istoé de hoje, a que melhor coloca a questão.

O editor recomenda que Tarso leia tudo com atenção, porque ele acha que o acordão não foi tentado e que isto significaria vender a alma do PT ao diabo, muito embora o PT tenha feito isto há muito tempo.

Leia:

Dilma & Cunha, um acordo imoral
Na ânsia de salvar seus mandatos, a presidente da República e o presidente da Câmara costuram um acerto que ficará na história das práticas políticas condenáveis. Mas o conchavo pode acabar em típico abraço de afogados
Marcelo Rocha e Débora Bergamasco
A revelação de ISTOÉ, na última semana, de que a presidente Dilma Rousseff reincidiu nas pedaladas em 2015, conferiu data e hora para o pontapé inicial do impeachment. O rito já estava desenhado pela oposição. Mas uma decisão do STF suspendendo liminarmente a liturgia do processo, ao mesmo tempo em que embaralhou o jogo do afastamento de Dilma, deu mais poder à caneta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. E Cunha, descolado em se valer dos pontos fracos de aliados e adversários, não perde uma chance dessas. O tabuleiro do xadrez político foi mais uma vez bagunçado. Os movimentos mais bruscos partiram do Planalto. Em tentativas desesperadas de se salvar, o governo da petista já tinha celebrado uma série de acertos espúrios. Rolou na lama do varejo político, ao entregar os anéis e os dedos ao baixo clero do PMDB. Demitiu auxiliares que tinha na mais alta conta durante a desastrada reforma ministerial e alçou ao primeiríssimo escalão do Planalto políticos mais alinhados com o ex-presidente Lula. Quando parecia que não restava mais nada em termos de conchavos para se safar de um processo de impedimento, Dilma passou a costurar um acordo indecente com Cunha, o deputado enrolado com traficâncias na Petrobras que até outro dia era o seu pior adversário. As negociações avançaram depois que o andamento ou não do impeachment passou a depender apenas de uma decisão monocrática do presidente da Câmara. 

Assim, de arquiinimigo, o peemedebista virou o malvado favorito de Dilma, do PT e de Lula. O acordão choca o País e chega a corar de vergonha os próprios petistas – cujos padrões éticos já não servem de exemplo para ninguém há muito tempo. Quem afirma não é um político de oposição, mas o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do PT. Segundo ele, fazer um acordão com Eduardo Cunha, é “entregar a alma ao diabo”.
O problema chave é que Dilma e Cunha confabulam, treinam jogadas ensaiadas, tentam ganhar tempo, mas nunca estiveram tão fragilizados. O acerto entre ambos é tão precário quanto a decisão do STF de cancelar o rito inicial do impeachment – as liminares concedidas por Teori Zavascki e Rosa Weber ainda podem ser derrubadas durante votação do mérito em plenário. Dilma não tem poderes para garantir a salvação a Cunha. Mas o governo dispõe de meios políticos para evitar a cassação dele no Conselho de Ética. E isso é o melhor dos mundos para Cunha. O que ele mais teme é perder o foro privilegiado e acabar em Curitiba, preso pelas mãos do juiz Sérgio Moro. Quem consegue controlar a agenda da Lava Jato?

Cunha, por seu lado, pode até não deferir o pedido de impeachment da oposição. A presidente, neste caso, ganharia um respiro momentâneo. Nada impede, no entanto, que novas revelações empurrem Dilma ao cadafalso. Nem que um outro presidente da Câmara, em substituição a Cunha, coloque em marcha o processo de impedimento da petista.
Com ou sem o apoio do governo, dificilmente Eduardo Cunha conseguirá sobreviver. Na sexta-feira 16, em parecer enviado ao STF, depois de pedir abertura de novo inquérito, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que há indícios suficientes de que o dinheiro encontrado nas contas no exterior atribuídas ao deputado, sua mulher Cláudia Cruz e filha Danielle Cunha “são produto do crime”. As contas de Cunha na Suíça receberam depósitos de pelo menos 4,8 milhões de francos suíços e US$ 1,3 milhão, equivalentes a R$ 23,8 milhões. Os documentos apresentados pelo presidente da Câmara para abertura de uma de suas contas levaram o banco Julius Baer a estimar seu patrimônio em mais de 37 vezes do declarado à Justiça Eleitoral.
No final da semana, a PGR também recebeu das autoridades suíças cópias do passaporte, assinaturas e dados pessoais do presidente da Câmara. No material, a Procuradoria identificou uma frota de carros de luxo utilizados por Cunha e família. Entre os veículos, avaliados em R$ 940 mil, há dois Porsches, uma BMW e cinco SUVs.
Foi incluído na denúncia o teor da delação premiada do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Em um dos depoimentos da delação, Baiano disse que entregou entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão em espécie no escritório do presidente da Câmara. O novo revés torna praticamente insustentável a permanência de Cunha no comando da Câmara. E o risco de ele vir a perder o mandato é grande. Na semana passada, um grupo de parlamentares do PSOL e da Rede Sustentabilidade protocolou um pedido de investigação contra o peemedebista por quebra de decoro no Conselho de Ética, assinada por cerca de 50 deputados, 32 deles da bancada do PT. Artífice, ao lado de Lula, do acordão com Cunha, a presidente Dilma também permanece com uma espada pendendo sobre sua cabeça. Na quinta-feira 15, os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr, integrantes da oposição e dos movimentos de rua protocolaram num cartório de São Paulo um novo pedido de impeachment com base das pedaladas fiscais de 2015 reveladas com exclusividade por ISTOÉ.

Em meio às desconfianças sobre a viabilidade do acordão, em curso até o final da semana, Dilma e Cunha pareciam encarnar uma nova versão da parábola do sapo e do escorpião. No caso, ao longo da travessia do rio, os dois vão se alternando nos papéis de sapo e escorpião. É difícil identificar quem é quem. E qual deles será o primeiro a ferir de morte o parceiro de jornada.
Durante a semana, enquanto o ministro Jaques Wagner encontrava-se com Cunha na Base Aérea de Brasília para perguntar o que ele queria receber em troca para salvar Dilma de um impeachment, a presidente da República entabulava o mais duro discurso desde o início da crise contra o que chamou de “moralistas sem moral”. Sentindo-se certamente estimulada por uma plateia favorável, composta por integrantes da Central Única dos Trabalhadores, a petista chamou a oposição de “golpista” e teve a ousadia de perguntar: “Quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a minha honra?”. A fala indignada foi amplamente aplaudida pelos sindicalistas.
Acordos na surdina e bravatas públicas encenadas são artes do PT. Antes do encontro de Wagner na Base Aérea, o chefe da Casa Civil já havia estado com Cunha no dia 7 de outubro, na residência oficial de Cunha na tentativa de reestabelecer o diálogo. No início de outubro, conforme apurou ISTOÉ, um outro ministro, de passagem pelo Congresso, foi convidado a se dirigir ao gabinete de Cunha a sós, em uma visita de cortesia - comportamento que em tese faria parte de uma relação natural entre os dois poderes. Durante a conversa, o anfitrião deu sinais de que, ao contrário de posicionamentos anteriores, dessa vez haveria brecha e ele toparia construir pontes com o governo. Governo e Cunha começavam ali a costurar a aliança para valer.

Não foi por falta de tentativa anterior. De maio para cá, enquanto a militância petista detonava o peemedebista nas redes sociais e nas ruas, o governo mandava emissários para seduzir Cunha e deter seus movimentos pelo impeachment. Mas o peemedebista, ao não ceder aos encantos das benesses oficiais, não fazia apenas charme. Seus movimentos foram friamente calculados. Profundo conhecedor dos meandros políticos, cercou o governo por todos os lados. Indicou aliados para CPIs que podiam constranger o Planalto, entoou um discurso de rompimento sem volta com o PT, descartou participar da reforma ministerial e insinuou o quanto pôde que prosseguiria com o processo de afastamento de Dilma. Até conseguir enredar o governo na teia que ele próprio teceu.
Assim como Dilma, Eduardo Cunha quer manter o cargo e salvar a própria pele. Ele espera do governo e de sua tropa de choque na Câmara ajuda para barrar no Conselho de Ética um eventual processo de sua cassação. Na atual circunstância política, e com a Lava Jato a todo vapor, é muito difícil que Cunha escape. Mas o Planalto já hipotecou apoio. Por exemplo, na semana passada, Dilma aceitou uma sugestão para empregar na superintendência do Iphan da Bahia uma pessoa indicada pelo deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). E o que isso guardaria relação com Cunha? Araújo é nada menos do que o presidente do colegiado que vai decidir a sorte do peemedebista: o Conselho de Ética. O deputado aguardava a confirmação da vaga para seu apadrinhado havia cinco meses. Na avaliação dos articuladores políticos do governo, o “agrado” fará com que o parlamentar baiano passe a ter “boa vontade” com os interesses governistas. Se a orientação for para salvar Cunha, Araújo não hesitará, apostam auxiliares palacianos.
Na ótica duramente pragmática do presidente da Câmara, a oposição teria bem menos a oferecer. A interlocutores, Cunha disse que a oposição andou algumas casas para trás em seu conceito, o que pode ser considerado um elogio. No fim de semana do feriado, sob a avalanche de informações das investigações suíças, os partidos de oposição - PSDB, DEM, PPS e PSB - emitiram uma nota defendendo o afastamento de Cunha da Presidência da Câmara. Cunha retomou as atividades legislativas na terça-feira 13 furioso. “‘Se eu derrubo Dilma agora, no dia seguinte, vocês me derrubam”, afirmou o peemedebista em encontro com oposicionistas na residência oficial da presidência da Casa. O recado estava dado.

Numa outra ponta, percebendo a relação de Cunha com a oposição azedar, Lula entrava em campo para garantir o enlace com o governo. Na tarde de quinta-feira 15, o ex-presidente se reuniu com deputados petistas e, em tom inflamados, discorreu sobre a importância de não haver rachas internos no apoio ao presidente da Câmara. Orientado por Lula, o presidente do PT, Rui Falcão, reforçou as articulações para conter a adesão de correligionários ao “fora, Cunha”.
Ciente dos movimentos de aproximação do governo, em uma conversa com um ministro próximo de Dilma, o presidente da Câmara baixou as cartas. Deixou bem claro que poderia segurar o tempo que fosse a apreciação de pedidos de impedimento contra Dilma. Em contrapartida, gostaria de ver atendidas algumas de suas exigências. “Nunca vi reforma ministerial sem que se mexa na Justiça e na Fazenda”, verbalizou. A crítica ao ministro Joaquim Levy, até semana passada, ainda não havia sido bem compreendida por interlocutores da presidente. Mas o plano de derrubar o ministro José Eduardo Cardozo do comando da Justiça é real. A ideia de Cunha é pressionar pela substituição Cardozo pelo vice-presidente da República, Michel Temer, ideia já acalentada pelo ex-presidente Lula. Dessa forma, calcula o parlamentar, o novo chefe da pasta poderia exercer maior controle sobre a Polícia Federal, ajudar a segurar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e blindar petistas e peemedebistas contra vazamentos das investigações da Lava Jato. Integrantes do governo chegaram a considerar a hipótese. Mas Dilma ainda resiste.
Cunha tem o que oferecer em troca. Ele controla as três Comissões Parlamentares de Inquéritos com potencial para dar problemas ao governo e ao PT -- Petrobras, BNDES e Fundos de Pensão. Existe na CPI da Petrobras, por exemplo, requerimento para ouvir Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula. A entidade aparece na contabilidade das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. Depende apenas de ser agendada, prerrogativa do presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), pupilo de Cunha. A oposição investe contra Lula e seus familiares na CPI do BNDES, mas, a depender do PMDB de Cunha, pode ser encerrada sem uma prorrogação e sem ter produzido nada de relevante. Ao contrário do governo e do cada vez mais enrolado Eduardo Cunha, os oposicionistas não precisam de uma estratégia para sobreviver. Mas já planejam um plano “B” para não sepultar as chances de levar à frente a deposição da chefe do Executivo. Consumado o acordão Cunha-PT, não restará outra alternativa ao PSDB, DEM e PPS senão trabalhar para a eleição de um novo presidente da Câmara de reputação ilibada. Alguém capaz de entender a grandeza do cargo, sem se curvar a interesses convenientes e mesquinhos. Nesta empreitada, não lhes faltarão apoio nas ruas. Para o dia 19, já está prevista uma mobilização no Largo da Batata em São Paulo. Pode ser o 



Outro petista vai para casa com algemas nas pernas. Desta vez é Chumbinho, o homem dos consignados..

Apontado como suposto operador de propinas em contratos de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento, Chambinho estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ao lado, flagrantes do petista. As malas estão cheias de propinas. A reportagem é do Correio Brazieliense deste domingo. - 


Imagens, de agosto deste ano, mostram ex-vereador do PT saindo de prédio com mala de dinheiro
O advogado Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador do PT em Americana (SP), trocou neste sábado, 17, a prisão em Curitiba pelo regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Apontado como suposto operador de propinas em contratos de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento, Chambinho estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato, desde 13 de agosto,quando foi deflagrada a Operação Pixuleco II. Por decisão da Justiça Federal em São Paulo, Chambinho ficará em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira.

A investigação que envolve Chambinho faz menção à senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) e ao marido dela, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo. Por isso, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato em primeiro grau judicial, remeteu os autos ao Supremo.

A Corte máxima tirou o caso das mãos de Moro, retendo a parte relativa à senadora - que detém foro privilegiado - e redistribuindo a parte sobre os outros investigados para a Justiça Federal em São Paulo, onde fica a sede de uma empresa que teria distribuído propinas.


O argumento da defesa de Chambinho para pedir sua saída da prisão em Curitiba é que o ex-vereador é advogado, por isso tem direito à prisão especial.

Artigo, Ipojuca Pontes - Lula: abutre ou chacal?

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Proximidades venezuelanas, Maria Lúcia Vitor Varbosa. CLIQUE AQUI para ler.

A DELAÇÃO DE CHAMBINHO
Neste link de O Antagonista, você entenderá melhor a importância de Chambinho e a ameaça que ele representa para Dilma e o PT.
CLIQUE AQUI para ler.


A pergunta que se faz é a seguinte: para onde vai a dinheirama que o Partido dos Trabalhadores acumula desde que teve livre acesso aos cofres públicos do País, em 2003? Melhor: onde se esconde a colossal fortuna que a legenda mais rica do planeta sacou do Erário, nos sucessivos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff? Melhor ainda: que misteriosos caminhos percorrem as incalculáveis contribuições que mais de 100 mil militantes (aparelhados em “cargos de confiança” e nas boquinhas da máquina do Estado) enfiam mensalmente no saco sem fundo deste partido comunista que institucionalizou entre nós a “ética de resultados”? E mais: para onde vai o repasse milionário das cotas do Fundo Partidário dispensado pela nação perplexa ao partido da estrela vermelha?
Em geral, diante das escandalosas evasões de recursos públicos tragados pelas correntezas do mensalão e do petrolão, transbordantes de maracutaias e pixulecos, a cúpula do PT costuma responder, em estribilho monótono, que “todas as doações recebidas foram consideradas legais e as contas de campanhas do partido aprovadas pela Justiça Eleitoral”. E fim de papo.
No entanto, legal ou ilegal, ante as denúncias diárias dos delatores da operação Lava-jato, a resposta da cúpula petista se desmancha no ar e a pergunta, renitente, persiste: para onde vai a espantosa soma de recursos sacada dos cofres da nação pelos comunistas do PT? Seria apenas para o enriquecimento pessoal da cúpula partidária? Só para manter a hegemonia do poder ao preço da compra de votos dos políticos da base aliada? Ou tão somente gastas nas prodigiosas campanhas eleitorais administradas pelo PT?.
Todas essas respostas são mais do que comprováveis, mas acrescento uma outra quanto ao destino dos fabulosos recursos sugados dos cofres da Viúva pelo partido da estrela vermelha. Antes de evidenciá-la, abro aqui um necessário parêntese.
(É o seguinte: a práxis política do PT segue ao pé da letra as lições professadas pelo bolchevique Vladimir Lênin, o guru do socialismo soviético, e ainda mentor do famigerado Terror Vermelho, responsável direto, entre 1919/21. pelo massacre de 24 milhões de russos indefesos. Já nas suas Obras Completas, Lênin, para fincar os pilares de sua doutrina criminosa, ensina a cada página como o militante da causa deve matar, roubar, mentir e espoliar os bens da população, burguesa ou não. E olha que suas obras completas somam 250 volumes!
No capítulo da gestão financeira, Lênin sustenta, com ênfase revolucionária, que é dever do Politburo (comitê central do PC) “expropriar” o dinheiro público para aliciar futuros aliados políticos, devendo, para tal fim, meter a mão nas sólidas reservas de ouro do Banco de Moscou. Outra orientação dada por ele ao Comitê Central reporta-se a sigilosa remessa de proventos para a expansão, no exterior, do movimento comunista internacional. Aliás, com esse objetivo, o “pragmático” Lênin, após saquear meio bilhão de rublos-ouro pertencente à família imperial, ordenou que a escória vermelha fuzilasse, na calada da noite, os dezessete membros do clã Romanov. Não foi por outra razão, de resto, que o historiador russo Dmitri Volkogonov, ao tecer considerações sobre o caráter predador do guru ideológico do PT, indaga na sua biografia sobre o chefão russo: “Lênin, afinal, era abutre ou chacal?”)
Quanto à resposta sobre a fortuna do PT, sou dos que admitem que boa parte da dinheirama que abastece os cofres petistas deve servir para financiar no exterior a ação subversiva do Foro de São Paulo, entidade instituída pela dupla Fidel-Lula, em 1990, em São Paulo, com o objetivo de “criar na América Latina o espaço (comunista) perdido no Leste Europeu”, depois da queda do Muro de Berlim. Alguma dúvida, é só olhar o seu mapa manchado de vermelho. De fato, sem o dinheiro petista dificilmente países como Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Nicarágua, etc., poderiam expandir o comunismo leninista na América Latina, um projeto subversivo bilionário, que mobiliza hoje mais de 200 mil ativistas. Como se sabe, essa gente se reúne de dois em dois anos em assembléias regionais, propondo “avanços programáticos” e tomando deliberações para recriar e sustentar no subcontinente “o que foi perdido no Leste Europeu”. É muita grana!
Para manter o Foro atuante, o socialista Lula tem feito do Brasil gato e sapato. Não tanto quanto Lênin, ainda. Todavia, como Lênin também.
(*) Ipojuca Pontes, ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos.


De: pc.dockhorn@gmail.com [mailto:pc.dockhorn@gmail.com]
Enviada em: domingo, 18 de outubro de 2015 11:11
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: Lula: abutre ou chacal?


Lula: abutre ou chacal?
Por Ipojuca Pontes -
17 de Outubro de 2015


(*) Ipojuca Pontes
A pergunta que se faz é a seguinte: para onde vai a dinheirama que o Partido dos Trabalhadores acumula desde que teve livre acesso aos cofres públicos do País, em 2003? Melhor: onde se esconde a colossal fortuna que a legenda mais rica do planeta sacou do Erário, nos sucessivos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff? Melhor ainda: que misteriosos caminhos percorrem as incalculáveis contribuições que mais de 100 mil militantes (aparelhados em “cargos de confiança” e nas boquinhas da máquina do Estado) enfiam mensalmente no saco sem fundo deste partido comunista que institucionalizou entre nós a “ética de resultados”? E mais: para onde vai o repasse milionário das cotas do Fundo Partidário dispensado pela nação perplexa ao partido da estrela vermelha?
Em geral, diante das escandalosas evasões de recursos públicos tragados pelas correntezas do mensalão e do petrolão, transbordantes de maracutaias e pixulecos, a cúpula do PT costuma responder, em estribilho monótono, que “todas as doações recebidas foram consideradas legais e as contas de campanhas do partido aprovadas pela Justiça Eleitoral”. E fim de papo.
No entanto, legal ou ilegal, ante as denúncias diárias dos delatores da operação Lava-jato, a resposta da cúpula petista se desmancha no ar e a pergunta, renitente, persiste: para onde vai a espantosa soma de recursos sacada dos cofres da nação pelos comunistas do PT? Seria apenas para o enriquecimento pessoal da cúpula partidária? Só para manter a hegemonia do poder ao preço da compra de votos dos políticos da base aliada? Ou tão somente gastas nas prodigiosas campanhas eleitorais administradas pelo PT?.
Todas essas respostas são mais do que comprováveis, mas acrescento uma outra quanto ao destino dos fabulosos recursos sugados dos cofres da Viúva pelo partido da estrela vermelha. Antes de evidenciá-la, abro aqui um necessário parêntese.
(É o seguinte: a práxis política do PT segue ao pé da letra as lições professadas pelo bolchevique Vladimir Lênin, o guru do socialismo soviético, e ainda mentor do famigerado Terror Vermelho, responsável direto, entre 1919/21. pelo massacre de 24 milhões de russos indefesos. Já nas suas Obras Completas, Lênin, para fincar os pilares de sua doutrina criminosa, ensina a cada página como o militante da causa deve matar, roubar, mentir e espoliar os bens da população, burguesa ou não. E olha que suas obras completas somam 250 volumes!
No capítulo da gestão financeira, Lênin sustenta, com ênfase revolucionária, que é dever do Politburo (comitê central do PC) “expropriar” o dinheiro público para aliciar futuros aliados políticos, devendo, para tal fim, meter a mão nas sólidas reservas de ouro do Banco de Moscou. Outra orientação dada por ele ao Comitê Central reporta-se a sigilosa remessa de proventos para a expansão, no exterior, do movimento comunista internacional. Aliás, com esse objetivo, o “pragmático” Lênin, após saquear meio bilhão de rublos-ouro pertencente à família imperial, ordenou que a escória vermelha fuzilasse, na calada da noite, os dezessete membros do clã Romanov. Não foi por outra razão, de resto, que o historiador russo Dmitri Volkogonov, ao tecer considerações sobre o caráter predador do guru ideológico do PT, indaga na sua biografia sobre o chefão russo: “Lênin, afinal, era abutre ou chacal?”)
Quanto à resposta sobre a fortuna do PT, sou dos que admitem que boa parte da dinheirama que abastece os cofres petistas deve servir para financiar no exterior a ação subversiva do Foro de São Paulo, entidade instituída pela dupla Fidel-Lula, em 1990, em São Paulo, com o objetivo de “criar na América Latina o espaço (comunista) perdido no Leste Europeu”, depois da queda do Muro de Berlim. Alguma dúvida, é só olhar o seu mapa manchado de vermelho. De fato, sem o dinheiro petista dificilmente países como Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Nicarágua, etc., poderiam expandir o comunismo leninista na América Latina, um projeto subversivo bilionário, que mobiliza hoje mais de 200 mil ativistas. Como se sabe, essa gente se reúne de dois em dois anos em assembléias regionais, propondo “avanços programáticos” e tomando deliberações para recriar e sustentar no subcontinente “o que foi perdido no Leste Europeu”. É muita grana!
Para manter o Foro atuante, o socialista Lula tem feito do Brasil gato e sapato. Não tanto quanto Lênin, ainda. Todavia, como Lênin também.


(*) Ipojuca Pontes, ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. 

Agências Borghi Lowe e FCB vão devolver R$ 50 milhões de dinheiro sujo da Lava Jato

Investigadas na Lava Jato por suspeita de pagar propina para obter contratos com estatais ou com o governo de forma irregular, empresas de publicidade Borghi Lowe e FCB assinaram acordo de leniência com o Ministério Público Federal.

O ex-diretor-geral da Borghi em Brasília Ricardo Hoffmann, atualmente preso em Curitiba, é responsabilizado pelos atos irregulares da empresa.

O publicitário é gaúcho, mas foi para São Paulo e Brasília.

Era alto executivo das duas agências, nas quais meteu a mão em dinheiro sujo e pagou propinas milionárias, tudo com o consentimento e conhecimento das agências, embora elas digam o contrário. 

Marroni poderá substituir Sereno na CGTEE

O governo pensa substituir Sereno Chaise por Fernando Marroni na presidência da CGTEE. PMDB e PDT ficariam com uma diretoria cada um.

Sereno é ligadíssimo a Dilma, mas já está há dez anos no cargo.

Rio Grande vai protestar contra demora da Petrobrás nos casos das P-75 e P-77.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande, alinhado com o PT. vai protestar esta semana contra o governo federal do PT, tudo por conta da demora da Petrobrás na conclusão do contrato de construção das plataformas P-75 e P-77.

O sindicato acha que a estatal quer mandar tudo para a China.

Esta semana, a Fiergs acompanhou representantes da indústria naval na visita que fizeram ao ministro das Minas e Energia, mas nada conseguiram de efetivo. Souberram, apenas, que a Petrobrás reduzirá seus investimentos deste ano, passando de US$ 25 bilhões para U}S$ 15 bilhões.

Piora da situação fiscal do governo gaúcho contamina o Banrisul

Além de contaminar a saúde financeira do Banrisul, a situação pré-falimentar do governo gaúcho já ameaça contaminar outros Estados. O banco é controlado pelo governo, que este ano quer usar os depósitos da instituição para pagar os salários dos seus funcionários.

A advertência está nbo relatório que técnicos da Moody's acaba de produzir.

O editor tem cópia das avaliações sobre o RS.

O cenário atual decorre da desordem fiscal produzida pelo governo Tarso Genro, PT, que herdou cenário de equilíbrio entregue por Yeda Crusius e lançou o RS no precipício.

Sem citar nomes, a Moody's ataca o governo Tarso Genro, assim como fez o ministro da Fazenda em depoimento na Câmara., A agência avalia que o governo não evitou a deterioração das contas públicas, agravou-as e não adotou ações preventivas para impedir a piora.


Horário de verão começou. 10 Estados adiantaram seus relógios em uma hora.

Começou o horário de verão. A medida abrange 10 estados, RS inclusive, mais o DF, e vai até fevereiro de 2016.

À meia-noite de sábado, os moradores adiantaram seus relógios em uma hora. 

Frio e sol marcam o domingo no RS. Chuvas voltarão fortes a partir de segunda-feira.

Após o temporal que afetou fortemente várias regiões do Rio Grande do Sul no final da semana passada, o frio é que deve ganhar vez no Estado.De acordo com a Climatempo, ao longo do dia, o sol faz a temperatura subir e alcançar a casa dos 20ºC em Porto Alegre

São José dos Ausentes foi a cidade gaúcha com menor temperatura neste domingo pela manhã, com 1,3ºC às 6h. Neste mesmo horário, na Capital, fazia 7,4ºC. O início da manhã foi de 8,5ºC em Santa Maria, na Região Central, e de 6ºC em Pelotas, no Sul. A temperatura também ainda deve subir nessas cidades.


Não está previsto chuva para nenhuma região neste domingo, mas a trégua deve ter fim na segunda-feira, quando o céu volta a ficar encoberto. 

Sol de domingo reduz ameaça de cheias maiores em Porto Alegre

Baixaram as águas do rio Guaíba neste domingo. Neste momento, 8h50min, a régua dos bombeiros no cais Mauá indicava 2,85 metros. No sábado, o nível foi a 2,94 metros. O sistema Metroclima projeta baixa de nível, mas a ameaçpa de cheia em Porto Alegre permanece. A primeira razão para a baixa seria a menor vazão dos rios. E a segunda, seria a virada do vento pra Leste e Nordeste.  

O Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) colocou sacos de areia em uma das comportas do Cais Mauá, no início da noite desse sábado. A água já havia passado por baixo da estrutura e estava acumulada a cerca de um metro da pista da direita da avenida Mauá.

A manhã de hoje começou com céu azul e temperatura baixa. Segundo o Metroclima, será um dia agradável.


Centrais sindicais gaúchas querem 11,55% de reajuste do salário mínimo regional

O governo estadual não encaminhará para a Assembléia a proposta de 11,55% no reajuste do salário mínimo regional, que é a pedida das centrais sindicais. O mínimo regional vale para empresas privadas.

O pedido dos sindicalistas está com o secretário Miki Breier.

Sartori, que congelou os salários dos servidores e reduziu seus próprios salários, ficará perto da inflação.

O ex-governador Tarso Genro afrontou a razão ao propor reajuste de 16%, o dobro do índice da inflação do período.
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