Lya Luft, Zero Hora - Belos, cálidos dias

Aquela criaturinha chamada esperança canta no peitoril da minha janela

A gente nasce sem querer, numa família não escolhida (ou cada alma escolhe a sua?), com uma bagagem de genes que nem Deus sabe direito no que vão dar — lançados no grande mundo, ainda por cima tendo de desempenhar direito nosso papel.

Que papel? O que a família exige? O que a sociedade espera? O papel que cobramos de nós mesmos enquanto corremos entre acertos e trapalhadas, dor e graça, tateando num nevoeiro de confusões, emoções, razões e desesperos – ou contentamento? Atores sem preparo, sem roteiro, sem papel e sem alguém que nos sopre nossas falas, nesse palco desmesurado e instável. Se for difícil demais, nos matamos de tristeza, de tédio, de medo, de solidão e vazio, ou por vingança por algo demais cruel. É quando não conseguimos desempenhar papel nenhum: escolheremos então o nada, se é que a morte é nada.


Mas em geral gostamos da vida, não nos matamos, até nos sentimos bem. Não que eu ache que somos farsantes ou falsos.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Teu marido CC do sartori e da ieda deve gostar dessas cronicas infantis golpista

Fernando disse...

Crônicas cronicamente infantilóides. Infelicidade de ZH em trazer esta Sra. para seus quadros.

Anônimo disse...

Petralha 14;52, coça aqui que está uma baita dor no cotovelo. E também
está coçando onde pediste para coçar....mais só com jeito e devagar, senão te racho as guampas!

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