Benefícios fiscais no RS: Luís Lara, líder do PTB, quer CPI para investigar sumidouro de bilhões

O deputado Luís Augusto Lara, PTB do RS, insistirá na convocação da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal, embora já tinha sido avisado de que as bancadas do PT e do PMDB não querem nem ouvir falar no assunto. A decisão de Lara foi reforçada depois que ele tomou conhecimento da aprovação, no meio do mês, do relatório final da CPI instaurada pela Assembléia do Mato Grosso. De acordo com o levantamento de mais de um ano de investigações, o total de R$ 1,78 bilhão não foi pago por parte de empresas e cooperativas beneficiadas em programas de incentivos fiscais do governo estadual. 

No RS, segundo o deputado do PTB, o valor pode ser multiplicado por 20. 

Luís Lara disse ao editor que chama a atenção de benefícios fiscais de enorme monta, como foi o caso mais recente da ajuda ao empresário Lírio Parisotto, Inova, que levou R$ 300 milhões de isenções, valor que ao final poderá chegar a R$ 1 bilhão. É apenas um exemplo. Há muito mais. A Braskem também está na linha de tiro, conforme delação registrada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. 

Os dados apresentados na última reunião da CPI são decorrentes de mais de um ano e meio de investigações, quando 160 empresas e cooperativas foram investigadas por auditores contratados pela CPI.

Além do relatório, a Assembleia Legislativa apresentou ao Poder Executivo uma proposta de reformulação para o programa de incentivos fiscais do Estado. 

A CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal foi instaurada em março de 2015 e movimentou o segmento político e empresarial com a convocação de representantes de grandes empresas, como grupo JBS, Bunge, Bom Futuro, além de políticos e de laranjas. Durante o andamento das investigações, a CPI propôs a suspensão de benefícios para setores do comércio e serviços e uma reformulação da política de concessão de incentivos, o que foi acatado pelo Poder Executivo.

15 comentários:

Anônimo disse...

Começa investigando a atuação dele mesmo nas suas passagens como secretário pelo governo.

Anônimo disse...

Cuba dos Pampas.

Anônimo disse...

Políbio,

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Perguntinha para o "grande Lara":

- Onde esta a Grendene???

JulioK

Paulo Rocha disse...

Luís Augusto Lara é o secretário de todos os governos, menos do atual. Uma espécie de Romero Jucá dos pampas.

O difícil é entender como alguém vota numa figura inútil dessas.

Unknown disse...

Este fdp é um dos que propiciaram a manutenção da maior vergonha, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, ao permitirem a continuidade da inconstitucionalidade de os poderes Legislativo e Judiciário gaúchos serem "desiguais perante a lei" no que se refere a cortes de gastos!

Anônimo disse...

A meu ver,Luiz Lara não está sendo coerente consigo mesmo.
Pois na mesma linha que está tendo com relação aos benefícios fiscais,deveria ter se comportado da mesma forma aos "incentivos'dados pela ficção orçamentária,na votação do duodécimo,quando ele descoerente,nem compareceu para votar.
Banca o bomzinho,para consumo externo,mas por trás mantém os seus e os dos outros , os privilégios.
Aliás,todos eles, os deputados,são mais ou menos assim.
Melancias.

Anônimo disse...

Vigarista.
Procurando uma cortina de fumaça para os bilhões dissipados em, roubalheiras, privilégios corporativos, horários especiais, horas extras, aposentadorias privilegiadas, diárias, parasitismo, empreguismo, os rombos das estatais colocados na dívida pública para os contribuintes pagarem, etc

Anônimo disse...

O demagogo poderia ter resolvido quando foi secretário de todos os últimos governos. Oportunista, vigarista, conta com a memória curta do despolitizado povo gaúcho.

ferrys disse...

O cara tenta do pelo menos fazer alguma coisa certa é o povo massacrando. Não consigo entender o brasileiro mesmo, gosta de tomar no c.. e sair rindo.

Anônimo disse...

Uma sugestão: colocar o maior número possível de funcionários do governo estadual nas ruas para fiscalizar os estabelecimentos. Seria um comprador oculto. Mais da metade do que compramos não possui nota fiscal. Recebemos notas fiscais somente dos grandes estabelecimentos.
São os estacionamentos espalhados pela cidade, os ambulantes, as tele-entregas, as pets, os 1,99, os salões de beleza....
Se todos pagarem impostos, o percentual pode baixar e atrair novos negócios.

Anônimo disse...

É uma besta covarde. Foi ausente na votação sobre o repasse orçamentário para o Legislativo e Judiciário. Fica em casa, não atrapalha. É melhor incentivar o investimento produtivo do que mandar dinheiro para o Legislativo.

Anônimo disse...

Acho justo o pedido de CPI. E sinceramente não entendo como alguém, com exceção dos concedendes de benefícios e renúncias fiscais irregulares, pode ser contra averiguar a utilidade de tais incentivos, afinal é de transparência que estamos falando. Mas questão afeta tanto o PT quanto o PMDB, que é claro são contra a CPI.

Anônimo disse...

CPI é uma máquina de fazer dinheiro! Ameaçam divulgar coisas feitas pelos
ladrões e cobram para não convocar os envolvidos.
Aqui no Rio Grande tem até professor nesta ciência e nesta "arte", um tal
de Marco Maia, que encheu as burras numa CPI da Câmara Federal.
Pelo visto, suas proezas já despertaram a cobiça dos Deputados Estaduais,
que querem "enricar ligeirito no mas".
CPI é só boa para garantir o futuro de Deputados ladrões.
A solução é a PF e a justiça federal, como ocorre em Curitiba.

Anônimo disse...

Covarde sumiu nas votações importantes que cortava privilégios a assembleia e judiciários. Engana o povo com demagogias. O Polibio da muito espaço para o verme "fortinho".

Luiz Vargas disse...

O senhor Paulo Sérgio da Veiga Rocha acertou em cheio quanto a este elemento, que mamou e mama em todos os governos: o senhor Luís Augusto Lara é o legítimo ROMERO JUCÁ do pampa.
Este elemento está querendo aparecer na mídia porque daqui um ano e pouco tem eleição e este chupim certamente que tem a intenção de levar mais um mandato com as regalias e mordomias inerentes.

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