Artigo especial, Afonso Licks - Octávio, o gaúcho civil dos 18 do Forte

A elite parisiense da Belle Époque definia pejorativamente como rastaqueouère o indivíduo sul-americano que gastava excentricamente na Europa a fortuna feita com o gado, como se arrastasse grosseiramente a riqueza do couro por onde andasse. 

No início dos anos 1900, Paris percebeu que Octavio Augusto da Cunha Corrêa não se enquadrava no tipo. Aquele gaúcho do Quaraí, ginete excepcional, refinado e inteligente, tinha uma forma toda própria de se conduzir nos ambientes que a riqueza lhe oferecia.

Como um centauro dos pampas a que se referia Alexandre Dumas, meio xucro e valente como os gaúchos que lutaram por nossas fronteiras e meio civilizado, refinado e culto, o seu temperamento evidenciava o dualismo político da sociedade do Rio Grande do Sul.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Que falta fazem estes tauras Seo Polibio... meu avô foi um desses... que vontade de bater um papo com velho Dom Manoel... NAO HAVERA OUTRO RIO GRANDE, NEM OUTRO FLÔRES DA CUNHA...

Emmanuel disse...

Não sei se é, mas é o que contam!
De fato, o episódio dos "18 do Forte" é marcante: exemplos muito bons para os dias de hoje, onde enfrentamos situações, quiçá, muito piores.

Anônimo disse...

Li esse livro.
Apesar de ser romance,é muitíssimo interessante.
Sempre se lê que nos 18 do Forte havia um gaúcho saindo de uma farra.
Verdade.
Só que a verdade é bem outra.

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