PF diz que existiam duas organizações criminosas na UFSC

O ex-reitor considerou-se injustiçado.

Conforme o relatório de 817 páginas entregue na semana passada pela PF ao MPF, supostamente haveria duas organizações criminosas dentro da UFSC, ambas protegidas pelo ex-reitor Cancellier, que se suicidou depois de iniciada a Operação Ouvidos Moucos:

1) Uma envolvia recursos de bolsas pagas pelo Ministério da Educação (MEC) a profissionais do Ensino a Distância (EaD).
2) A  outra envolvia recursos do MEC para custeio de atividades do EaD, em contratos via fundações de apoio. Entre 2006 e 2017, foram repassados R$ 80 milhões para o programa.

O relatório da PF diz que o ex-reitor tinha pleno conhecimento sobre o funcionamento dos esquemas investigados na Operação Ouvidos Moucos, foi omisso e se favoreceu com as supostas irregularidades, mas não apresenta prova alguma sobre benefícios pessoais que teria recebido. O ex-reitor Cancellier chegou a ficar preso por um dia durante as investigações em setembro do ano passado. Em 2 de outubro, ele foi encontrado morto em um shopping da capital. A Polícia Civil concluiu que ele cometeu suicídio
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